O partido político italiano Liga Norte propôs a inclusão de uma emenda no pacote de medidas anticrise do Governo de Silvio Berlusconi que permita a cobrança de 50 euros dos cidadãos não-comunitários pela emissão e renovação das permissões de residência.
"A partir de 2009 poderá ser adotado um imposto de concessão governativa, no valor de 50 euros, para a emissão das permissões de residência aos cidadãos estrangeiros e para a renovação dos mesmos", diz uma das emendas propostas pela Liga Norte ao pacote de medidas anticrise do Executivo, levado hoje ao Parlamento italiano.
O partido conservador pretende que o dinheiro que for arrecadado com estas permissões de residência, que não são necessários para os cidadãos da União Européia (UE), seja distribuído às Prefeituras onde os imigrantes moram.
Esta proposta já teve reações políticas contrárias, como a do opositor Partido Democrático (PD), que a tachou de "discriminatória", ou a do presidente da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, que pede reflexão sobre as medidas propostas.
A proposta foi feita depois que a ilha italiana de Lampedusa, ao sul da Sicília, enfrentou no último Natal um autêntico "ataque" de barcos com mais de mil imigrantes ilegais, o que devolveu à primeira página da atualidade política do país o assunto da imigração ilegal.
De fato, o ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni, se encontrará na próxima terça-feira em Roma com seus colegas grego, cipriota e maltês para abordar o fenômeno da imigração ilegal no Mediterrâneo.
Fonte: Agência EFE
"A partir de 2009 poderá ser adotado um imposto de concessão governativa, no valor de 50 euros, para a emissão das permissões de residência aos cidadãos estrangeiros e para a renovação dos mesmos", diz uma das emendas propostas pela Liga Norte ao pacote de medidas anticrise do Executivo, levado hoje ao Parlamento italiano.
O partido conservador pretende que o dinheiro que for arrecadado com estas permissões de residência, que não são necessários para os cidadãos da União Européia (UE), seja distribuído às Prefeituras onde os imigrantes moram.
Esta proposta já teve reações políticas contrárias, como a do opositor Partido Democrático (PD), que a tachou de "discriminatória", ou a do presidente da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, que pede reflexão sobre as medidas propostas.
A proposta foi feita depois que a ilha italiana de Lampedusa, ao sul da Sicília, enfrentou no último Natal um autêntico "ataque" de barcos com mais de mil imigrantes ilegais, o que devolveu à primeira página da atualidade política do país o assunto da imigração ilegal.
De fato, o ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni, se encontrará na próxima terça-feira em Roma com seus colegas grego, cipriota e maltês para abordar o fenômeno da imigração ilegal no Mediterrâneo.
Fonte: Agência EFE
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