O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, afirmou neste sábado que a invasão de Gaza "não será fácil e não será curta", enquanto o braço armado do Hamas ameaçava Israel, dizendo que "pagará um alto preço e vai encontrar surpresas" durante a operação.
"Não abandonaremos nossos cidadãos. O trabalho do exército é defender a frente nacional", declarou.
O titular da Defesa disse que desde o início da invasão "o exército, a força aérea e as divisões de Inteligência deram um duro golpe no Hamas".
Segundo a TV israelense Canal II, dezenas de milicianos palestinos teriam morrido nos primeiros confrontos com soldados israelenses após o início da invasão.
A cadeia cita "fontes militares", embora a informação não seja confirmada por porta-vozes oficiais do Exército israelense.
Por sua parte, o braço armado do movimento islamita Hamas, divulgou de Gaza um comunicado à imprensa no qual advertia que Israel "pagará muito cara por sua invasão à Faixa".
"O inimigo sionista está se aproximando da armadilha que nossos lutadores tinham preparado para seus soldados e tanques", adverte a nota, acrescentando que Israel "vai encontrar surpresas e se arrepender de promover uma operação como esta".
"Nossos homens estão esperando pacientemente para enfrentar os soldados cara-a-cara", assegura.
A invasão de Gaza é a segunda fase da operação "Chumbo Fundido" que começou no sábado passado com ataques aéreos e navais contra infra-estrutura do Hamas na Faixa de Gaza.
A ofensiva matou até agora 466 pessoas - sem contar as divulgadas pela TV israelense, ainda sem confirmação oficial - e feriu mais de 3 mil.
Centenas de tanques e veículos blindados, assim como pelo menos 10 mil soldados, participam da invasão terrestre da faixa, um território de 40 quilômetros de comprimento por 15 quilômetros de largura, com 1,5 milhão de habitantes.
EFE
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