Da Redação
Cientistas da agência espacial americana (Nasa) estão ansiosos para a próxima missão em Marte.
A descoberta de que várias regiões são ricas em gás metano aumenta as chances reais da existência de microorganismos habitarem o planeta.
O metano em Marte foi detectado por telescópios no Havaí, que decifram a composição química de substâncias através da luz que elas emitem. A Nasa não descarta que microorganismos no solo marciano estejam emitindo o metano.
Na Terra, o metano é fabricado na maioria das vezes por organismos. O gás pode ser emitido na digestão de nutrientes, ou em outros processos, como a oxidação de ferro.
A missão Mars Science Laboratory (MSL) é ambiciosa e chegará ao destino em 2012. A sonda é um equipado laboratório do tamanho de um carro de golfe com o custo de US$ 2 bilhões.
Entre os pesquisadores e colaboradores da próxima missão está um brasileiro, o engenheiro Ramon de Paula, de 55 anos.
"O MSL poderá dar mais pistas sobre a origem do metano. Inicialmente ele não iria para a região onde o gás foi encontrado, mas quem sabe faz sentido enviá-lo para lá?", questiona o engenheiro.
O desafio será ainda maior: a Nasa quer com a missão MSL determinar se há ou houve vida no planeta e verificar as chances da exploração humana.
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