sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morte de Michael Jackson impulsiona venda de discos na internet.


LOS ANGELES (Reuters) - Em morte, Michael Jackson tem aproveitado uma renascença comercial que ele tentou por anos sem conseguir.

O autoproclamado "rei do pop", que morreu repentinamente na quinta-feira, ocupou os primeiros 15 lugares no site de vendas online Amazon.com, em venda de álbuns em questão de horas.

Venda de discos de Michael Jackson no Reino Unido dispara

O disco número 1, como se poderia esperar, foi a reedição do 25o aniversário de "Thriller", de 1982, disco mais vendido da história, com cerca de 50 milhões de cópias no mundo todo desde que chegou às lojas em 2008. Três diferentes versões de "Thriller" ocuparam as posições 12, 13 e 14.

Em segundo lugar veio o "Off the Wall", de 1979, que foi seguido de "Bad", de 1987. Os dois álbuns também tiveram uma venda maciça em seus lançamentos iniciais. Seu último álbum, "Invincible", de 2001, veio em um lugar mais modesto, número 10.

Os outros álbuns na lista estavam em sua maioria em coleções, até mesmo seu trabalho solo ou seus hits com o Jackson 5.

A gravadora de Michael Jackson, Sony Music, disse que ele vendeu cerca de 750 milhões de álbuns ao redor do mundo, e ocupou13 vezes no número 1 da paradas com seus singles.

"Seu trabalho artístico e magnetismo mudou o cenário da música para sempre", disse o presidente da Sony Corp, Sir Howard Stringer, em um comunicado. "Nós ficamos profundamente afetados por sua originalidade, criatividade e incrível espírito de trabalho."

(Reportagem de Dean Goodman)

Michael Jackson sofre parada cardíaca e morre em Los Angeles aos 50 anos.


O cantor e compositor Michael Jackson, 50, morreu às 18h26 (horário de Brasília) desta quinta-feira (25), após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, em Los Angeles. Segundo o jornal "Los Angeles Times", os médicos do hospital da Universidade da Califórnia confirmaram a morte do cantor, que teria chegado ao local em coma profundo. De acordo com o jornal, Jackson não estava respirando quando os paramédicos chegaram a sua residência, em Holmby Hills, por volta das 12h20 (horário local).

Michael recebeu uma massagem cardiopulmonar ainda na ambulância e seguiu direto ao hospital da Universidade da Califórnia, que fica a dois minutos da casa do cantor. Jermaine Jackson, irmão do cantor, se pronunciou publicamente às 22h10 (horário de Brasília) e disse que os paramédicos tentaram ressucitar Michael durante uma hora, sem sucesso. O cantor estava preparando sua volta aos palcos para uma série de 50 shows em Londres, a partir do dia 13 de julho, com ingressos esgotados.

Michael Joseph Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary, Indiana. Quinto filho do metalúrgico Joe Jackson, Michael mostrou seu talento para a música e para a dança muito cedo. Ele começou sua carreira nos anos 60, aos cinco anos, com o grupo Jackson 5, formado também pelos seus quatro irmãos mais velhos. Desde a pré-adolescência, quando a banda lançou os primeiros discos, o cantor se tornou uma das figuras mais conhecidas e adoradas da música norte-americana.

O estouro solo veio em 1979, com o quinto disco dele, "Off The Wall", que, graças a uma empolgante e original mistura de disco, funk e pop, abriu caminho para o que o cantor viria a se transformar nos anos seguintes.

Na década de 1980 lançou dois de seus melhores discos, "Thriller", de 1982, e "Bad", de 1987, e consolidou a posição de superastro. Foi aí também que surgiu a imagem de um artista de hábitos e atitudes cada vez mais estranhos. É o exemplo perfeito de criança-prodígio que, cada vez mais famosa e idolatrada, acaba por criar um mundo próprio distante da realidade.

Ao mesmo tempo em que batia recordes de vendas com "Thriller" --que segundo o livro "Guiness" vendeu entre 55 milhões (segundo a gravadora Sony e a associação de gravadoras dos EUA) e mais de 100 milhões de cópias (de acordo com empresários do cantor)--, colocava sucesso atrás de sucesso nos primeiros lugares das paradas e lançava moda entre os adolescentes de todo o mundo com suas roupas e coreografias, em especial o "moonwalk".

Mas Michael era motivo de especulações pela sua postura infantilóide, modificações profundas em seu rosto e branqueamento de sua pele. Nos anos 80, dizia-se até que o cantor dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento.

A partir do início dos anos 90, os fatos sobre sua vida particular já chamavam muito mais atenção do que sua música --que, diga-se, nunca mais repetiu a genialidade da trilogia "Off The Wall", Thriller" e "Bad". Por mais que lançasse discos de modo superlativo, como o fez com "Dangerous", em 1991, o que atraía o público eram as histórias sobre o megalômano rancho Neverland, na Califórnia, e a preferência do cantor por estar sempre acompanhado de crianças, entre elas o então ator mirim Macaulay Culkin, astro do filme "Esqueceram de Mim".

Foi na década de 90 que surgiu o caso que abalaria a carreira e a vida de Jackson. Em 1993, o cantor foi acusado de ter molestado sexualmente um menor de idade. Segundo relatos da época, Jackson fez um acordo milionário com a família da suposta vítima fora dos tribunais em 1995. Nos anos seguintes, se casaria com a filha de Elvis Presley, Lisa Marie, e com a enfermeira Debbie Rowe, mãe de dois de seus três filhos. O cantor se apresentou ao vivo no Brasil em 1993 e voltou ao país em 1996 para gravar o clipe da canção "They Don't Care About Us" no Rio de Janeiro e na Bahia com o grupo Olodum.

Sem lançar disco desde 2001, quando gravou "Invincible", nos últimos anos Jackson foi notícia graças ao julgamento pelo qual passou entre 2004 e 2005, também acusado de ter molestado um menor em 2003. Absolvido das dez acusações, logo após o julgamento o cantor passou por uma temporada de exílio no Barein, como convidado da família real do país. Em reconhecimento a sua carreira, em 2002 foi eleito o artista do século pela premiação American Music Awards.

Michael reeditou em 2008 o clássico "Thriller", que traz a participações de nomes atuais como Will.i.am e Akon, e colocou uma nova compilação nas lojas, "King of Pop". Em março de 2009, anunciou sua volta aos palcos com uma temporada de 50 shows em Londres, que começaria em 13 de julho e seguiria até fevereiro de 2010.

A demanda pelos shows foi tão grande que dezenas de apresentações extras foram acrescentadas, ao mesmo tempo em que centenas de ingressos surgiram em sites de leilão online como o eBay, em meio a críticas à maneira como as vendas estão sendo feitas. Segundo cálculos da Billboard, o cantor poderia levar para casa mais de 50 milhões de dólares com os shows.

Em maio deste ano, surgiu também um boato de que Jackson estaria sofrendo câncer de pele. Segundo o The Sun, os médicos haviam diagnosticado sinais da doença em seu corpo e células que poderiam provocar câncer de pele no rosto, mas a notícia foi desmentida logo em seguida.

Uma produtora de shows norte-americana queria proibir que Michael Jackson voltasse aos palcos e ameaçava seu retorno. A AllGood Entertainment Inc, de Nova Jersey, alegava que tinha contrato com o cantor para que ele não se apresentasse até 2010. Os assessores do artista, no entanto, não se preocuparam com a possibilidade de uma ação judicial que criasse obstáculos aos shows.

Jackson ainda é o "Rei do Pop" para sua legião de fãs, apesar de seu comportamento e de sua aparência por vezes bizarros nos últimos anos. Ele já vendeu em torno de 750 milhões de discos, ganhou 13 Grammy e é visto como um dos maiores artistas pop de todos os tempos.

UOL

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pablo Silva. Um coração simples.

Diego Salmen

Terra Magazine publica ao longo desta semana a série "Brasil: guerra urbana" para mostrar as faces ignoradas da violência. Em 30 anos, foram mais de 1 milhão de homicídios registrados. As reportagens contarão as vidas esquecidas de dez brasileiros que não tiveram a chance de concluir desejos ínfimos. O extraordinário cotidiano de homens e mulheres comuns. Nesta quarta-feira, 24, publicamos a sétima história. A de Pablo Silva.

*** 

Um beijo na mãe, no pai, um afago nos pelos brancos do cachorrinho maltês Igui. Cruzava os vãos do sobrado no Jardim Belval, periferia de Barueri, na grande São Paulo. Chegando à garagem, saltava em sua moto para ganhar o asfalto. Quando não a trabalho, estacionava a Parati "bola" na calçada, para curtir um som e trocar ideias com os amigos. Pablo não saía de casa sem fazer o sinal da cruz."Ele era tudo de bom", conta a prima Jancarla Silva, a Jan. Alma doce e espirituosa, Pablo Patrick da Silva, 21 anos, foi assassinado em 22 de maio. Numa noite de segunda-feira, ladrões o emboscaram na porta de casa, em busca de um cofre. Levaram-no para dentro do sobrado, e renderam o pai, João Pires, e a mãe, Maria Encarnação. O bando se irritou com a inexistência do cofre. Pablo e João foram alvejados.

O pai morreu no mesmo dia, enquanto Pablo só teve a morte cerebral decretada na tarde de terça; à noite, a mãe - que enfrentava um câncer - sofreu um enfarto fulminante. Da família, restou apenas a irmã, Jacqueline.

Pablo foi uma criança arteira, brincalhona. Zombava de todos, mas a ninguém faltava com o respeito. "Puxou ao pai, piadista", lembra o tio Urbino Pires. "Nossa, ele não obedecia a minha vó!", complementa Jan. Desde pequeno, quando se esgueirava em cima do triciclo de plástico vermelho e azul, sonhava ter uma moto.

Juntou dinheiro como assistente de pedreiro, vendedor, entregador. Fez de tudo um pouco, e enfim comprou uma moto CG. Pablo levou os estudos no toque de bola até se formar no ensino médio. Nunca demonstrou cumplicidade com os livros. "Não repetiu de ano, mas não era um aluno nota 10", rememora, rindo, a prima.

Mandava ver na mesa. Pizza, pastel e lasanha. "Era do tipo que ficava de olho para comer a sobra de alguém na mesa", diverte-se Jan. "Comia bem".

Há cerca de dois anos, Pablo - que adorava dar apelidos aos amigos - trabalhava como motoboy na empresa de logística de um vizinho. Nos finais de semana, corria de porta em porta com pizzas e esfihas a tiracolo. O emprego contrariava a mãe, dona de casa recatada, que desejava ver o filho diplomado. Em casa, não passava por apertos financeiros; sequer precisaria trabalhar, e até contaria com o auxílio da família, caso quisesse ingressar na faculdade.

Optou pelo trampo, sempre com o intuito de bancar as próprias despesas: equipamentos de som para o carro, reformas na moto, saídas com os amigos. E roupas. "Pablo era o estereótipo do playboy", conta Jan. "Desde pequeno estava acostumado a usar roupas de marca; quando cresceu, deu uma maneirada porque viu que não era tão barato assim", ri a prima.

À direita, com amigos

A aparência, aliada às boas roupas, garantiu a Pablo sucesso entre as mulheres; bem vestido, vivia rodeado de meninas. Antes da gandaia, porém, o compromisso: apaixonou-se por uma vizinha, com quem namorou por quatro anos. O relacionamento não deu certo. A namorada era ciumenta, segundo parentes e amigos. Voltou às pistas. Pablo queria ser livre, gostava de sair. Mentira. "Acho que ele morreu gostando dela", suspeita Jan.

Do pai, além do bom humor, herdou também uma paixão: o Corinthians. Torcedor roxo, conta o tio Urbino, frequentava assiduamente o estádio. Quando menino, voltava para casa da avó chorando porque seus amigos caçoavam da pouca habilidade nas quatro linhas. Era admoestado pela prima: "volta pro jogo e para de chorar!".

Mais tarde, tentativa malograda de jogar no clube do Parque São Jorge. Restou-lhe a fiel torcida. E uma lembrança azeda da adolescência, quando foi encurralado por integrantes da torcida Independente:

- Pra que time você torce?

Sob risco de agressão, Pablo não hesitou:

- São Paulo.

Puniu a si mesmo pela traição. Chorou, mas chegou inteiro em casa. Apenas encarou a chacota dos tios que presenciaram a cena.

Quando não acompanhava o time, gostava de estar com as pessoas. Com os amigos, geralmente nas ruas do bairro, às vezes em bares, raramente em baladas. Nem cigarro, nem bebida. Com a família, o amor de filho caçula. E... com as mulheres. Uma aqui, mais uma ali, outra mais pra cá.

- Tem Pablo para todas elas - dizia.

Cultivava também o espírito. Não tinha religião, mas se benzia sempre que via um templo ou igreja. Certa vez, sofreu um acidente de moto que lhe custou uma perna quebrada. Supersticioso, pôs um pequeno crucifixo dentro do gesso.


Uma semana antes de ser assassinado

Os vizinhos o chamavam de "filho do português". João, o pai, trabalhou a vida toda em frigoríficos. Emprego que lhe valeu o apelido de "João da Linguiça". Aposentado, passou a comercializar os embutidos. Migrou há mais de 20 anos, assim como a esposa, oriunda da Ilha da Madeira. Conheceram-se no Brasil, e aqui se juntaram.

Recentemente, João deu seu próprio Golf de presente a Pablo; faltava apenas formalizar a transferência com a papelada. Na mesma época, o filho motoboy pediu demissão do emprego. Queria atender aos anseios de dona Maria e finalmente entrar numa faculdade. Despreocupado, entraria num curso vocacional para descobrir que carreira seguir. "Ele estava começando a pensar no futuro só agora", diz Jan.

O motoboy não teve, porém, tempo para comunicar à família os novos planos.

Em março deste ano, ladrões invadiram pela primeira vez a casa do pai, pelos fundos, para roubar seu carro. Sem sucesso. Continuaram, porém, espreitando a vítima. Parentes e amigos acreditam que a pinta de "playboy" de Pablo chamou a atenção dos bandidos.

Dois meses depois, o incidente se repetiu. Para nunca mais suceder. Hoje o sobrado da rua Casimiro de Abreu está fechado. Como lembrança, roupas, pertences e mobiliário das vítimas.

Muito antes de morrer, Pablo havia manifestado, espontaneamente, o desejo de ser doador de órgãos. Evitava entrar em discussões sérias, mas não hesitou quanto a essa decisão. Seus órgãos se espalharam em sete vidas. Para Jancarla, sem risco de ser rejeitado: "Ele não tinha maldade no coração".

Terra

BRASILEIRO AMAURI QUER DEFENDER SELEÇÃO ITALIANA.

23/06/2009

O atacante brasileiro Amauri, da Juventus, está disposto a defender a Itália a partir de setembro, quanto receberá o passaporte do país.

"Para mim será uma honra, porque vivo aqui há dez anos e estou feliz. Depois, como disse o técnico da Itália, quando tiver a cidadania, poderei ser convocado", comentou Amauri em entrevista ao jornal esportivo La Gazzetta dello Sport.

"Como sempre disse, atuar pela Itália seria uma forma de devolver tudo o que este país me deu", completou o jogador, que seguirá na Juventus.

Amauri falou ainda sobre a derrota da Itália para o Brasil na Copa das Confederações, que mandou os atuais campeões mundiais para casa.

"Não torci para ninguém em especial, mas elogio a Seleção Brasileira porque está em ótima fase", comentou.

O atacante disse ter conversado com o meia Diego nos dias prévios à sua contratação pela Juventus e lhe afirmou que o time de Turim era a "escolha adequada".

"Diego é um campeão que marca e deixa marcar: com ele temos uma Juventus de mais qualidade", diz Amauri, que espera a chegada de outros reforços.

Terra Brasil

JORNAL DOS BISPOS ITALIANOS PEDE 'REFORMAS CONSTITUCIONAIS'.

23/06/2009

O jornal Avvenire, da Conferência Episcopal Italiana, afirmou nesta terça-feira, 23, que é necessário "reabrir o grande capítulo das reformas constitucionais compartilhadas e revisar as leis eleitorais [do país]".

O jornal considera que essas mudanças são necessárias após "a sensacional rejeição do referendo", que foi realizado no país entre domingo e ontem sobre alterações na legislação eleitoral. Para a publicação, se a mudança na lei fosse aprovada, poderia abrir as portas para "arriscadas ditaduras das minorias".

O referendo, que na Itália só pode ser convocado para alterar leis já vigentes, foi anulado porque menos de 50% dos eleitores foram às urnas. No país, o voto para referendos não é obrigatório.

Caso as propostas fossem aprovadas, o partido que obtivesse maioria simples dos votos para o parlamento teria direito a 55% das cadeiras, independente da porcentagem de votos que conseguisse.

O referendo também perguntava ao eleitor se deveriam ser extintas as coalizões para a Câmara dos Deputados e para o Senado. Por fim, propunha-se que fosse proibido que uma pessoa se candidatasse ao Legislativo simultaneamente por mais de uma região.

De acordo com o jornal do episcopado, "a histórica derrota dos majoritários" não significa a vitória de ninguém, mas indica deveres sobre os quais, "por sorte parece que existe certa consciência".

O Avvenire também comentou o resultado do segundo turno das eleições administrativas, que foram realizadas simultaneamente ao referendo. Há duas semanas, os italianos haviam votado para o Legislativo e Executivo de províncias e municípios do país, e ontem foi concluído o segundo turno desses pleitos.

Para o jornal, o resultado eleitoral "completa de modo mais plausível o cenário que foi indicado há 15 dias", com "a centro-direita [partido governista, Povo da Liberdade] vencendo sem arrasar os adversários, e sentindo o peso das nuvens que rodeiam o chefe de governo".

A publicação se referia assim, entre outros episódios, às investigações da Justiça da cidade de Bari sobre um jovem empresário que supostamente agenciava a prostituição de mulheres que participaram de festas em mansões de Berlusconi.

No segundo turno, a oposição "conquistou uma votação que poderia ser mais modesta, porém que pode ser considerada satisfatória somente por quem esperava o naufrágio", avalia a publicação.

Nas vésperas das eleições administrativas, o partido governista havia profetizado que a oposição iria desaparecer.

ANSA

FIA e Fota chegam a acordo: sem Mundial paralelo em 2010.


PARIS, França - A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Associação de Escuderias de Fórmula 1 (Fota), em conflito há várias semanas, anunciaram nesta quarta-feira um acordo que acaba com o projeto de criar um campeonato paralelo em 2010.

"Não acontecerá uma separação, teremos um único campeonato em 2010. Chegamos a um acordo sobre a redução dos custos", declarou Max Mosley, presidente da FIA, ao fim de uma reunião do Conselho Mundial da entidade em Paris.

A Fota e a FIA estavam em guerra sobre o regulamento para 2010, que instaurava inicialmente um teto orçamentário de 45 milhões de euros (salários de pilotos e gastos de marketing excluídos) para as escuderias que aceitassem, que em troca seriam recompensadas com vantagens técnicas.

As principais equipes da categoria, com a Ferrari à frente, haviam ameaçado criar um campeonato mundial paralelo, distinto ao organizado pela FIA.

AFP


quinta-feira, 18 de junho de 2009

VÍDEO MOSTRA MINISTRA ITALIANA FAZENDO SAUDAÇÃO FASCISTA.


17/06/2009

Um vídeo mostra a recém-nomeada ministra do Turismo italiana, Michela Vittoria Brambilla, do conservador partido Povo da Liberdade (PDL), com o braço erguido para frente durante alguns segundos após escutar o hino da Itália, em um gesto próprio da saudação fascista.

Este vídeo, que foi disponibilizado hoje no site do jornal italiano "La Repubblica", foi capturado durante um ato dos "Carabinieri" (Polícia militarizada) na localidade de Lecco (norte da Itália).

Na gravação é possível ver a ministra erguendo o braço direito por alguns segundos ao término do hino nacional, um gesto repetido por seu pai, que aparece no lado esquerdo da imagem.

"O gesto se parece muito com o fascista. Assim como o que é feito por seu pai, que está no mesmo palco, mas no lado oposto à filha, e quis também fazer a saudação, com a mesma força e a mesma emoção", diz o "La Repubblica".

Além do vídeo, um repórter do jornal local "Gazzetta di Lecco" registrou fotografias da ministra fazendo a saudação após o hino.

Brambilla, política e empresária, assumiu no dia 12 de maio de 2008 como subsecretária do Turismo da Presidência de Governo, e no mês passado se tornou ministra, quando o Executivo de Silvio Berlusconi criou uma pasta para o setor.

Fonte: G1

sábado, 13 de junho de 2009

ENTIDADE ITALIANA PROTESTA CONTRA VISITA DE PREMIER LÍBIO.

10/06/2009

A associação italiana Black Out fará um protesto na tarde desta quinta-feira, 11, contra a visita do primeiro-ministro da Líbia, Muammar Kadafi, à Itália.

O ápice da mobilização será uma partida de futebol no parque de Villa Doria Pamphili, em Roma, onde foi montada uma tenda beduína que o premier leva em todas as viagens internacionais.

"O nosso futebol será usado contra os soldados dele para fazer viver uma parte da cidade que alguém decidiu considerar de propriedade privada", defendeu a organização, que critica também os acordos estabelecidos entre o governo italiano e líbio, e as fortes medidas de segurança aplicadas em ocasião da visita de Kadafi .

O Black Out informou que a mobilização "acontecerá a partir das 16h (11h no horário de Brasília) na parte da vila não apreendida".

O premier iniciou hoje sua visita de quatro dias ao país, agendada desde o ano passado, quando foi firmado um acordo ítalo-líbio, que prestaria contas do governo italiano pelos mais de trinta anos de colonização na Líbia (1911-1942).

Com esse acordo, a Itália se comprometeu a pagar US$ 5 bilhões à Líbia ao longo dos próximos 25 anos. Entre outros, o governo italiano ajudará na construção de uma estrada que atravessará a Líbia, da Tunísia ao Egito. Por sua parte, o governo líbio se comprometeu a combater a saída de milhares de pessoas do país que, clandestinamente, desembarcam na Itália.

Ainda em virtude do tratado, a partir de maio deste ano, a Líbia passou a aceitar a repatriação de cidadãos que tentavam ingressar clandestinamente à Itália via mar. Essa medida foi duramente criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, visto que as embarcações eram interceptadas em alto-mar, ainda em águas internacionais.

No aeroporto internacional de Ciampino, em Roma, Kadafi foi recebido pelo premier italiano, Silvio Berlusconi, sendo que, posteriormente, reuniu-se com o presidente Giorgio Napolitano.

O líder líbio irá amanhã o Senado italiano, mas senadores do Partido Democrata (PD) e do Itália dos Valores (IDV), ambos oposicionistas, protestaram contra a visita.

Em nota, os parlamentares informaram que não estarão presentes na sessão, a qual dará espaço "a um ditador".

ANSA

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cidadania: reunião em Brasília dá passo decisivo para acabar com entrave burocrático.


Quarta-feira - 03/06/2009

Um passo decisivo no sentido de atender a uma reivindicação da comunidade ítalo-brasileira, e também de outras etnias, que sofrem os entraves burocráticos decorrentes da não adesão do Brasil à Convenção de Direito Internacional Privado de Haia, que suprime a exigência de legalização diplomática de documentos públicos estrangeiros, foi dado na terça-feira (02). Com o propósito de apresentar a situação aos colegas brasileiros, o deputado italiano Fabio Porta (PD), eleito pela circunscrição da América do Sul, reuniu-se com integrantes dos Grupos Brasil-Itália e Brasil-União Europeia, na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Além de se manifestarem favoráveis à adesão do país, os parlamentares irão consultar o Ministério das Relações Exteriores sobre o motivo pelo qual o Brasil não aderiu à Convenção de Haia. Também foi decidido que serão encaminhadas sugestões ao deputado Fábio Porta, visando a melhoria do atendimento e agilização dos processos de solicitação de cidadania.

A proposta do deputado Fabio Porta é que, mesmo que por alguma razão o estado brasileiro se mantenha fora do Tratado de Haia, seja feito um acordo bilateral entre o Brasil e a Itália, nos mesmos termos da Convenção. Segundo ele, trata-se de uma reivindicação importante que, se atendida, simplificará os processos de cidadania italiana, que hoje se acumulam em longas filas nos Consulados. Ele lembra que, no ano passado, o governo da Itália chegou a agendar uma missão especial para discutir o assunto em Brasília com representantes do governo brasileiro, mas, por problemas técnicos, a missão foi adiada e não remarcada.

A Convenção de Haia de Direito Internacional Privado, estabelecida em 5 de outubro de 1961, está em vigor desde 1965. O tratado suprime a exigência de legalização diplomática ou consular de documentos públicos estrangeiros, entre os países signatários. A adesão à Apostile (Convenção da Haia de 5 de Outubro de 1961) beneficiará as relações comerciais e de intercâmbio mantidas pelo Brasil com os países membros.

Conforme o texto estabelecido na Apostile (Artigo 12º), qualquer Estado poderá aderir à Convenção, após a mesma ter entrado em vigor, bastando, para isso, que haja a iniciativa do presidente da República, a quem cabe a iniciativa de aderir ao acordo internacional.

Entre os documentos emitidos no Brasil que precisam ser autenticados pelas vias consulares para terem sua validade reconhecidas estão: cópias de documentos de identificação pessoal; documentos destinados ao comércio exterior; procurações; atos judiciais que devem surtir efeitos no exterior; documentos para obtenção de visto de trabalho no exterior; certidões de nascimento, casamento, óbito; documentos para convenções científicas, convênios culturais; contratos de empréstimos e financiamentos no exterior; etc.

Participaram do encontro os seguintes parlamentares:

Deputado Ricardo Barros – PP/PR
dep.ricardobarros@camara.gov.br
Deputado Bala Rocha – PDT/AP
dep.sebastiaobalarocha@camara.gov.br
Deputado Carlos Zarattini – PT/SP
dep.carloszarattini@camara.gov.br
Deputado Ricardo Trípoli – PSDB/SP
dep.ricardotripoli@camara.gov.br
Deputado Eduardo Sciarra – DEM/PR
dep.eduardosciarra@camara.gov.br
Deputado Nelson Marquezelli – PTB/SP
dep.nelsonmarquezelli@camara.gov.br
Deputado Vieira da Cunha – PDT/RS
dep.vieiradacunha@camara.gov.br
Deputado Pompeo de Mattos – PDT/RS
dep.pompeodemattos@camara.gov.br
Deputado Edson Aparecido – PSDB/SP
dep.edsonaparecido@camara.gov.br