O ministro da Defesa da Itália, Ignazio La Russa, afirmou que a decisão brasileira de conceder status de refugiado político ao ex-ativista Cesare Battisti "coloca em risco a amizade entre Itália e o Brasil".
Em entrevista à televisão italiana, o ministro La Russa qualificou como "incrível" a medida anunciada pelo ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, que impede a extradição de Battisti, solicitada pela Justiça italiana.
O ex-ativista de extrema-esquerda Cesare Battisti, de 54 anos de idade, foi condenado em 1993 na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos que teriam sido cometidos na década de 70 enquanto militava no grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), grupo ligado às Brigadas Vermelhas.
"Quando Battisti estava na França [entre 1990 e 2004], um grupo de políticos italianos, entre os quais o meu irmão, se amarrou diante de um tribunal francês para solicitar uma decisão que permitisse a extradição [negada em 1991]. Não acredito que devamos chegar a manifestações deste tipo, mas se for necessário, direi ao embaixador brasileiro na Itália, faremos isso também", acrescentou o ministro italiano. "Não acreditem que isso é uma coisa que deixaremos passar em silêncio".
La Russa, depois de recordar a recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de diversos ministros brasileiros à Itália, "recebidos com honras por Berlusconi e por nós todos", definiu a decisão de Tarso Genro como "ofensiva".
"Diante de um homem que matou militares, que matou civis, que foi condenado à prisão perpétua com sentença julgada pela magistratura italiana, dizer que ele é um refugiado político e que na Itália poderia ser perseguido é, para aqueles que queiram saber, ofensivo para o nosso país. E repito: coloca seriamente em risco a amizade entre os nossos países", acrescentou.
Na última terça-feira, Genro decidiu pelo status de refugiado político, o que garante que Battisti deixe a prisão de Papuda, em Brasília, e possa trabalhar e morar no Brasil. O ministro brasileiro argumenta que a decisão foi baseada na "existência fundada de um temor de perseguição" contra Battisti, que alega inocência.
A decisão gerou certa tensão entre as duas nações e levou a Itália a emitir um pedido oficial ao presidente Lula para que a decisão seja revista.
Lula, por sua vez, afirmou em audiência que a tarefa de conceder refúgio era do Ministério da Justiça e que a decisão se enquadrava nas determinações da Constituição brasileira.
Fonte: ANSA
Em entrevista à televisão italiana, o ministro La Russa qualificou como "incrível" a medida anunciada pelo ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, que impede a extradição de Battisti, solicitada pela Justiça italiana.
O ex-ativista de extrema-esquerda Cesare Battisti, de 54 anos de idade, foi condenado em 1993 na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos que teriam sido cometidos na década de 70 enquanto militava no grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), grupo ligado às Brigadas Vermelhas.
"Quando Battisti estava na França [entre 1990 e 2004], um grupo de políticos italianos, entre os quais o meu irmão, se amarrou diante de um tribunal francês para solicitar uma decisão que permitisse a extradição [negada em 1991]. Não acredito que devamos chegar a manifestações deste tipo, mas se for necessário, direi ao embaixador brasileiro na Itália, faremos isso também", acrescentou o ministro italiano. "Não acreditem que isso é uma coisa que deixaremos passar em silêncio".
La Russa, depois de recordar a recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de diversos ministros brasileiros à Itália, "recebidos com honras por Berlusconi e por nós todos", definiu a decisão de Tarso Genro como "ofensiva".
"Diante de um homem que matou militares, que matou civis, que foi condenado à prisão perpétua com sentença julgada pela magistratura italiana, dizer que ele é um refugiado político e que na Itália poderia ser perseguido é, para aqueles que queiram saber, ofensivo para o nosso país. E repito: coloca seriamente em risco a amizade entre os nossos países", acrescentou.
Na última terça-feira, Genro decidiu pelo status de refugiado político, o que garante que Battisti deixe a prisão de Papuda, em Brasília, e possa trabalhar e morar no Brasil. O ministro brasileiro argumenta que a decisão foi baseada na "existência fundada de um temor de perseguição" contra Battisti, que alega inocência.
A decisão gerou certa tensão entre as duas nações e levou a Itália a emitir um pedido oficial ao presidente Lula para que a decisão seja revista.
Lula, por sua vez, afirmou em audiência que a tarefa de conceder refúgio era do Ministério da Justiça e que a decisão se enquadrava nas determinações da Constituição brasileira.
Fonte: ANSA
Um comentário:
Gente isso é um absurdo, eu como brasileira me sinto envergonhada...
Por isso é q qro + voltar pra Itália msm...
Poxa, já temos tantos problemas dentro do Brasil imagina agora ter problemas diplomáticos tb.
Além de tudo se Cesare Battisti é condenado a Itália deve ter o direito de tomar as decisões cabiveis ao cidadão, o famoso ditado brasileiro:
"Qm não deve não teme..."
Se Battisti não fosse culpado, porq ele fugiria pra França e logo em seguida para o Brasil?
CESARE BATTISTI DEVE SER EXTRADITADO PARA A ITALIA SIMMMMMMMMM...
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