sábado, 11 de outubro de 2008

IMIGRAÇÃO NA ITÁLIA CRESCE 16,8% SÓ EM 2007.

11/10/2008

O número de imigrantes na Itália cresceu 16,8% no ano de 2007, passando de 2.938.922 para 3.432.651 pessoas, informou nesta semana um relatório do Instituto de Estatística Italiano (Istat). O relatório afirmou que se trata do maior crescimento na história do país no período de um ano.

Os números mostram que os imigrantes já representam 5,8% da população da Itália. A maior comunidade estrangeira residente no país provêm da Romênia, com 625.278 pessoas. Só no ano passado, mais de 283 mil romenos mudaram-se para o país. Quase a metade dos estrangeiros (47%) vêm do Leste Europeu.

Outras comunidades numerosas na Itália provêm justamente de países que entraram recentemente na União Européia (UE), como a Albânia (com 401.949 imigrantes) e a Ucrânia (com 132.718 pessoas). A China se destaca, em terceiro lugar, com 156.519 residentes.

Segundo os dados da Istat, 839 mil imigrantes são de países de fora da UE. Da América Latina, a maior comunidade é do Equador (73.235), seguido por Peru (70.755), Brasil (37.848), República Dominicana (18.591) e Colômbia (17.890).

A maioria dos imigrantes mora no norte do país --62,5%--; 25% vive na região central da Itália; e 12,5% se estabelecem nas Províncias do sul.

Medo

Uma pesquisa publicada segunda-feira (6) pelo jornal "La Repubblica" mostrou que os italianos são hoje na Europa o povo que mais teme a chegada de imigrantes. Para 50,7% dos italianos, os imigrantes são uma ameaça à ordem pública e à segurança dos cidadãos, revelou levantamento realizado pelo instituto Demos LaPolis-Pragma.

O índice é maior que em vários outros países da Europa Ocidental: na França, por exemplo, apenas 21,6% das pessoas pensam dessa maneira; na Alemanha, 29,3%; e no Reino Unido, esse índice é de 23,3%.

Com France Presse e Efe

Folha Online

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