Entre janeiro e fevereiro de 2009, mais de 370 mil trabalhadores italianos foram demitidos e entraram com o pedido de seguro-desemprego junto ao governo, um aumento de 46,13% em relação ao mesmo período do ano passado.
Só em janeiro, o número de solicitações foi de mais de 169 mil. Em apenas um dia -- 15 de janeiro -- 11.653 pessoas procuraram o governo em busca do benefício. No primeiro mês de 2008, o número de requerimentos havia sido de 95.851.
Já em fevereiro, os pedidos chegaram a 201.287. No mesmo período do ano passado, 157.727 italianos ficaram desempregados e recorreram ao auxílio.
Os efeitos da crise econômica internacional deverão ser sentidos com intensidade na Itália durante todo o ano, uma vez que o Banco Central do país estima uma retração do Produto Interno Bruto (PIB) italiano em 2,6% para 2009.
No ano passado, segundo o Instituto Italiano de Estatísticas, a economia do país encolheu 1%, pior desempenho desde 1975.
Em uma tentativa de conter o desemprego, o Comitê Interministerial de Programação Econômica (Cipe) aprovou na última sexta-feira um orçamento de 17,8 bilhões de euros para financiar obras de infraestrutura.
ANSA
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