O Comitê Cientifico da associação "Para Eluana", que dará continuidade à luta de Beppino Englaro pela autodeterminação dos pacientes terminais, será definido até a próxima semana.
Beppino é o pai de Eluana Englaro, italiana que viveu 17 anos em estado vegetativo persistente e morreu em 9 de fevereiro, aos 38 anos, depois que a família obteve na Justiça o direito de suspender a alimentação artificial que a mantinha em vida.
O advogado de Beppino, Massimiliano Campeis, disse esta manhã que o Comitê Científico será "o coração da associação" e anunciou que o pai de Eluana vai apresentá-lo na próxima terça-feira.
Segundo indiscrições da imprensa italiana, fazem parte do Comitê o diretor do centro interdisciplinar de Medicina Paliativa da Universidade de Munique, professor Gian Domenico Borasio; o neurologista Carlo Alberto Defanti, que acompanhou Eluana por anos; e o anestesista Amato De Monte, que estava na equipe que trabalhou no caso da jovem italiana.
A composição do Comitê estará completa até esta terça-feira e, até o fim do mês, será definida formalmente a natureza jurídica da associação, explicou o advogado.
Campeis contou que o estatuto da associação "Para Eluana", que pode se tornar fundação, será modificado, para introduzir nos objetivos o empenho em relação à liberdade de autodeterminação.
O presidente da associação será Beppino Englaro, enquanto sua sobrinha, Germana, deve ocupar a vice-presidência, e o tio de Eluana, Armando, vai fazer parte do conselho administrativo.
Eluana morreu na clínica Le Quiete, em Udine, nordeste da Itália. A autópsia determinou que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, após ter a alimentação artificial suspensa.
A morte de Eluana gerou polêmica na Itália e recebeu críticas do governo e do Vaticano, que acreditam que o ato é um caso de eutanásia ativa, o que é proibido pela Constituição do país.
ANSA
Beppino é o pai de Eluana Englaro, italiana que viveu 17 anos em estado vegetativo persistente e morreu em 9 de fevereiro, aos 38 anos, depois que a família obteve na Justiça o direito de suspender a alimentação artificial que a mantinha em vida.
O advogado de Beppino, Massimiliano Campeis, disse esta manhã que o Comitê Científico será "o coração da associação" e anunciou que o pai de Eluana vai apresentá-lo na próxima terça-feira.
Segundo indiscrições da imprensa italiana, fazem parte do Comitê o diretor do centro interdisciplinar de Medicina Paliativa da Universidade de Munique, professor Gian Domenico Borasio; o neurologista Carlo Alberto Defanti, que acompanhou Eluana por anos; e o anestesista Amato De Monte, que estava na equipe que trabalhou no caso da jovem italiana.
A composição do Comitê estará completa até esta terça-feira e, até o fim do mês, será definida formalmente a natureza jurídica da associação, explicou o advogado.
Campeis contou que o estatuto da associação "Para Eluana", que pode se tornar fundação, será modificado, para introduzir nos objetivos o empenho em relação à liberdade de autodeterminação.
O presidente da associação será Beppino Englaro, enquanto sua sobrinha, Germana, deve ocupar a vice-presidência, e o tio de Eluana, Armando, vai fazer parte do conselho administrativo.
Eluana morreu na clínica Le Quiete, em Udine, nordeste da Itália. A autópsia determinou que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, após ter a alimentação artificial suspensa.
A morte de Eluana gerou polêmica na Itália e recebeu críticas do governo e do Vaticano, que acreditam que o ato é um caso de eutanásia ativa, o que é proibido pela Constituição do país.
ANSA
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