Os advogados do pai de Eluana Englaro afirmaram nesta sexta-feira (27) que não se surpreenderam com a abertura de um inquérito para investigar a morte da italiana, que se tornou conhecida internacionalmente após sua família obter o direito de desligar os aparelhos que a mantinham viva.
Para Vittorio Angiolini, um dos advogados de Beppino Englaro, "não surpreende" que a Procuradoria da República de Udine tenha aberto um inquérito para investigar 14 pessoas se a morte de Eluana pode ser considerada um homicídio voluntário.
"A iniciativa da magistratura de Udine não tem nenhum significado em particular, já que foi aberto um inquérito após uma denúncia. É óbvio que vamos nos defender", disse o advogado.
Giuseppe Campeis, outro representante da família, também disse que já esperava o processo. "Para nós não muda nada, agora podemos esclarecer todas as contradições", defendeu, argumentando que a Procuradoria ainda possui dúvidas "se o que ocorreu na clínica Le Quiete era legítimo ou não, por isto os promotores estão trabalhando em duas frentes".
Eluana morreu no último dia 9 na clínica Le Quiete, em Udine, nordeste da Itália, após passar 17 anos em estado vegetativo. Segundo a autópsia, ela sofreu uma parada cardiorespiratória, após ter sua alimentação artificial suspensa sob autorização judicial.
Comandada pelo procurador Antoni Biancardi, o processo foi iniciado após uma denúncia da Associação Nacional Comitê Verdade e Vida, e investiga o pai de Eluana, o anestesista Amato De Monte, coordenador da equipe médica que cumpriu o protocolo para a suspensão da alimentação artificial da italiana, e 12 pessoas ligadas à associação "Para Eluana".
A morte de Eluana gerou polêmica na Itália e recebeu críticas do governo e do Vaticano, que acreditam que o ato é um caso de eutanásia ativa, o que é proibido pela Constituição do país.
Fonte: ANSA
Para Vittorio Angiolini, um dos advogados de Beppino Englaro, "não surpreende" que a Procuradoria da República de Udine tenha aberto um inquérito para investigar 14 pessoas se a morte de Eluana pode ser considerada um homicídio voluntário.
"A iniciativa da magistratura de Udine não tem nenhum significado em particular, já que foi aberto um inquérito após uma denúncia. É óbvio que vamos nos defender", disse o advogado.
Giuseppe Campeis, outro representante da família, também disse que já esperava o processo. "Para nós não muda nada, agora podemos esclarecer todas as contradições", defendeu, argumentando que a Procuradoria ainda possui dúvidas "se o que ocorreu na clínica Le Quiete era legítimo ou não, por isto os promotores estão trabalhando em duas frentes".
Eluana morreu no último dia 9 na clínica Le Quiete, em Udine, nordeste da Itália, após passar 17 anos em estado vegetativo. Segundo a autópsia, ela sofreu uma parada cardiorespiratória, após ter sua alimentação artificial suspensa sob autorização judicial.
Comandada pelo procurador Antoni Biancardi, o processo foi iniciado após uma denúncia da Associação Nacional Comitê Verdade e Vida, e investiga o pai de Eluana, o anestesista Amato De Monte, coordenador da equipe médica que cumpriu o protocolo para a suspensão da alimentação artificial da italiana, e 12 pessoas ligadas à associação "Para Eluana".
A morte de Eluana gerou polêmica na Itália e recebeu críticas do governo e do Vaticano, que acreditam que o ato é um caso de eutanásia ativa, o que é proibido pela Constituição do país.
Fonte: ANSA
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