Sábado - 12/07/2008
Porto Alegre-RS
A sede do Consulado Italiano em Porto Alegre foi atingida por dois coquetéis molotov na tarde desta sexta-feira (11). Duas pessoas, que estavam em uma moto preta modelo Titan, atiraram as garrafas com combustível, que explodiram junto à porta de madeira do prédio, localizado no número 313 da rua José de Alencar, um tradicional bairro de classe média da cidade.
Porto Alegre-RS
A sede do Consulado Italiano em Porto Alegre foi atingida por dois coquetéis molotov na tarde desta sexta-feira (11). Duas pessoas, que estavam em uma moto preta modelo Titan, atiraram as garrafas com combustível, que explodiram junto à porta de madeira do prédio, localizado no número 313 da rua José de Alencar, um tradicional bairro de classe média da cidade.
Atentado: porta do Consulado da Itália em Porto Alegre resistiu ao impacto de dois coquetéis molotov lançado, na tarde desta sexta-feira (11), por dois tripulantes de uma motocicleta. Foto: Bonfilho Zulian
Um comerciante, cujo estabelecimento se localiza em frente ao consulado. disse que a dupla circulou pela área antes de perpetrar o ataque, que ocorreu exatamente às 15h55min como que observando o local, o que indica premeditação e planejamento.
Com a informação do comerciante, que inclusive foi quem acionou a Brigada Militar e os Bombeiros, por telefone, embora até este sábado pela manhã não tivesse sido ouvido pela polícia, reforça-se a hipótese de que o consulado era mesmo o alvo pretendido.
Entre as várias hipóteses levantadas pela polícia está a de o ataque ter sido um mero ato de vandalismo ou, então, um gesto perpetrado por alguém inconformado com uma possível rejeição ao pedido de cidadania.
Outras ilações surgiram na imprensa local, entre as quais a possibilidade de a ação ser um protesto político - contra as novas normas da união Européia em relação aos imigrantes ilegais, por exemplo.
Com a informação do comerciante, que inclusive foi quem acionou a Brigada Militar e os Bombeiros, por telefone, embora até este sábado pela manhã não tivesse sido ouvido pela polícia, reforça-se a hipótese de que o consulado era mesmo o alvo pretendido.
Entre as várias hipóteses levantadas pela polícia está a de o ataque ter sido um mero ato de vandalismo ou, então, um gesto perpetrado por alguém inconformado com uma possível rejeição ao pedido de cidadania.
Outras ilações surgiram na imprensa local, entre as quais a possibilidade de a ação ser um protesto político - contra as novas normas da união Européia em relação aos imigrantes ilegais, por exemplo.
No sábado pela manhã, restos das garrafas que explodiram e a porta queimada chamavam a atenção de quem circulava pela rua onde se localiza o consulado. Foto: Bonfilho Zulian
Após a explosão, o segurança do prédio tratou de apagar o fogo com um extintor de incêndio e se dirigiu até o estabelecimento comercial, onde solicitou ajuda ao proprietário.
Ao chegarem ao local, integrantes do Corpo de Bombeiros fizeram o rescaldo.
A porta ficou queimada, mas não sofreu maiores danos. O consulado estava fechado quando o ataque ocorreu.
No sábado pela manhã, restos das garrafas que explodiram e a porta queimada chamavam a atenção de quem circulava pela rua onde se localiza o consulado.
Como se trata de território estrangeiro, inicialmente houve uma dúvida entre as autoridades policiais sobre quem deveria apurar o caso.
A Polícia Federal deixou o assunto para a 2ª Delegacia da Polícia Civil, que responde pela área onde ocorreu o incidente.
Testemunhas teriam identificado as iniciais da placa da moto.
Um dos primeiros que foram ouvidos foi o vice-cônsul Giovanni Natalucci, que responde pela representação italiana no momento, já que o cônsul, Francesco Barbaro, encontra-se em férias em seu país. Em seu depoimento, afirmou à polícia desconhecer qualquer motivo especifico que pudesse ter determinado o ataque.
No sábado pela manhã, apenas um funcionário de plantão atendia na 2ª Delegacia. Sobre o assunto, apenas a delegada titular podia falar sobre o andamento da investigação. E isso apenas na segunda-feira. De qualquer forma, o trabalho da polícia prossegue na tentativa de identificar os autores do atentado.
Oriundi
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