As autoridades italianas prenderam oito pessoas nesta terça-feira (17/02), no âmbito da Operazione Eolo, por meio da qual a polícia afirma ter desmantelado uma organização mafiosa que controlava parques de produção de energia eólica na Sicília, sul do país.
Entre os presos estão o industrial Luigi Franzinell, da cidade de Trento, o conselheiro Vito Martino, da coalizão governista Povo da Liberdade, de Mazara del Vallo, e outros seis italianos com ligações à máfia.
A operação foi possível graças a uma série de interceptações telefônicas que revelou um esquema em que a máfia de Mazara del Vallo controlava atividades econômicas, autorizações, licitações e serviços públicos.
O Ministério Público italiano acusa os presos de garantir votos a candidatos que trabalhariam em favor da organização mafiosa, para proteger as atividades econômicas ilícitas dos criminosos.
Além disso, os presos responderão por terem recebido informações sigilosas de funcionários públicos da prefeitura de Mazara del Vallo. As informações, segundo o Ministério Público, seriam referentes a convenções de uma empresa que trabalha no ramo de energia eólica.
De acordo com as investigações, estas informações sigilosas foram usadas para favorecer a empresa Sud Wind, de Luigi Franzinell, que teria pagado os favores com dinheiro e carros a políticos e funcionários públicos municipais.
Segundo a organização de camponeses proprietários de terra Coldiretti, em 2008 a Itália foi o país europeu que mais explorou a produção de energia eólica. O abundante fluxo de dinheiro público destinado ao setor teria atraído a máfia.
A polícia descobriu também que o membro do PDL Vito Martino estava envolvido em um esquema de falsificação de dinheiro, em que moedas antigas de 500 liras eram usadas para a produção de moedas falsas de dois euros.
ANSA
Entre os presos estão o industrial Luigi Franzinell, da cidade de Trento, o conselheiro Vito Martino, da coalizão governista Povo da Liberdade, de Mazara del Vallo, e outros seis italianos com ligações à máfia.
A operação foi possível graças a uma série de interceptações telefônicas que revelou um esquema em que a máfia de Mazara del Vallo controlava atividades econômicas, autorizações, licitações e serviços públicos.
O Ministério Público italiano acusa os presos de garantir votos a candidatos que trabalhariam em favor da organização mafiosa, para proteger as atividades econômicas ilícitas dos criminosos.
Além disso, os presos responderão por terem recebido informações sigilosas de funcionários públicos da prefeitura de Mazara del Vallo. As informações, segundo o Ministério Público, seriam referentes a convenções de uma empresa que trabalha no ramo de energia eólica.
De acordo com as investigações, estas informações sigilosas foram usadas para favorecer a empresa Sud Wind, de Luigi Franzinell, que teria pagado os favores com dinheiro e carros a políticos e funcionários públicos municipais.
Segundo a organização de camponeses proprietários de terra Coldiretti, em 2008 a Itália foi o país europeu que mais explorou a produção de energia eólica. O abundante fluxo de dinheiro público destinado ao setor teria atraído a máfia.
A polícia descobriu também que o membro do PDL Vito Martino estava envolvido em um esquema de falsificação de dinheiro, em que moedas antigas de 500 liras eram usadas para a produção de moedas falsas de dois euros.
ANSA
Nenhum comentário:
Postar um comentário