O governo italiano aprovou nesta sexta-feira (06/02) o decreto "de urgência" que proíbe a suspensão da alimentação artificial de Eluana Englaro, italiana que está em coma irreversível há 17 anos e cuja família obteve autorização judicial para suspender sua alimentação e hidratação artificial.
Mesmo com a contrariedade do presidente Giorgio Napolitano, o Conselho de Ministros decidiu por aprovar o decreto.
A medida prevê que "a alimentação e a hidratação, enquanto formas de apoio vital, fisiologicamente com o intuito de aliviar os sofrimentos, não podem em nenhum caso serem negadas por sujeitos interessados ou suspensas por quem assiste a sujeitos que não estão em condições de prover por si próprios".
Pouco antes, Napolitano havia emitido uma carta ao premier Silvio Berlusconi se declarando contra a aprovação da medida.
Segundo fontes governistas, o chefe de Estado italiano pediu, no texto, um pronunciamento rápido do Parlamento sobre o "testamento biológico", que é tramitada nessa instância e que, se aprovada, instituirá que a alimentação e a hidratação são formas de sustento vital.
O Executivo havia suspendido a sessão para esperar a carta do presidente. Assim que recebeu o texto, voltou a se reunir para decidir que uma posição, mas não acatou ao pedido do chefe de Estado.
Também hoje a imprensa italiana publicou a notícia de que Berlusconi estaria discutindo com o Vaticano a questão, porém, a informação foi logo desmentida pelo porta-voz da Santa Sé, cardeal Federico Lombardi.
"Desmentimos categoricamente o que foi publicado" sobre "uma suposta conversa entre [o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio] Bertone e Berlusconi. A notícia é infundada", afirmou em comunicado.
Eluana, em estado vegetativo desde que sofreu um acidente de trânsito,
foi transferida esta semana a uma clínica de Udine, nordeste da Itália, onde sua alimentação e hidratação seriam reduzidas progressivamente.(ANSA)
Fonte: ANSA.it
Mesmo com a contrariedade do presidente Giorgio Napolitano, o Conselho de Ministros decidiu por aprovar o decreto.
A medida prevê que "a alimentação e a hidratação, enquanto formas de apoio vital, fisiologicamente com o intuito de aliviar os sofrimentos, não podem em nenhum caso serem negadas por sujeitos interessados ou suspensas por quem assiste a sujeitos que não estão em condições de prover por si próprios".
Pouco antes, Napolitano havia emitido uma carta ao premier Silvio Berlusconi se declarando contra a aprovação da medida.
Segundo fontes governistas, o chefe de Estado italiano pediu, no texto, um pronunciamento rápido do Parlamento sobre o "testamento biológico", que é tramitada nessa instância e que, se aprovada, instituirá que a alimentação e a hidratação são formas de sustento vital.
O Executivo havia suspendido a sessão para esperar a carta do presidente. Assim que recebeu o texto, voltou a se reunir para decidir que uma posição, mas não acatou ao pedido do chefe de Estado.
Também hoje a imprensa italiana publicou a notícia de que Berlusconi estaria discutindo com o Vaticano a questão, porém, a informação foi logo desmentida pelo porta-voz da Santa Sé, cardeal Federico Lombardi.
"Desmentimos categoricamente o que foi publicado" sobre "uma suposta conversa entre [o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio] Bertone e Berlusconi. A notícia é infundada", afirmou em comunicado.
Eluana, em estado vegetativo desde que sofreu um acidente de trânsito,
foi transferida esta semana a uma clínica de Udine, nordeste da Itália, onde sua alimentação e hidratação seriam reduzidas progressivamente.(ANSA)
Fonte: ANSA.it
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