A proposta de Diretiva da Comissão Européia, emitida em Maio de 2007, exige aos Estados-Membros que proíbam o emprego ilegal, prevê sanções comuns e requer que os empregadores tomem medidas preventivas e outras medidas de controle. A idéia subjacente traduz-se na punição do empregador e não do imigrante de um país terceiro ilegalmente empregado. Estão previstas multas aos empregadores que compreendem o pagamento para repatriar o trabalhador ilegal, das taxas e das contribuições previdenciárias, entre outras medidas, como a perda de deduções fiscais e perda do direito de obtenção de subsídios nacionais ou europeus por até cinco anos.
A nota divulgada pela imprensa do parlamento Europeu destaca que existem cerca de 8 milhões de imigrantes ilegais na União Européia, “com acesso fácil a empregos pouco qualificados e mal pagos, muitas vezes sujeitos a situações de exploração. Se, por um lado, o envelhecimento da população européia tem aumentado a necessidade de trabalhadores de países terceiros, por outro torna-se necessário acabar com a imigração ilegal e definir as sanções a aplicar aos empregadores de nacionais de países terceiros em situação irregular”.
A União Européia, continua o texto, atrai anualmente cerca de 500 mil imigrantes ilegais, que procuram trabalho e melhores condições de vida, muitas vezes arriscando a própria vida. O emprego ilegal concentra-se geralmente em setores como a construção civil, a agricultura, a limpeza e a hotelaria/restauração.
"O principal objetivo da diretiva deverá ser pôr termo à exploração dos migrantes ilegais, sem ter por efeito colateral a redução das possibilidades de encontrar trabalho para os nacionais de países terceiros" afirmou o eurodeputado Claudio Fava.
Efeitos sobre os salários e a concorrência
A imigração ilegal pode fazer piorar os salários e as condições de trabalho, além de distorcer a concorrência entre empresas. Por outro lado, os nacionais de países terceiros ilegalmente empregados encontram-se numa posição vulnerável na medida em que, se forem apanhados, serão provavelmente devolvidos ao país de origem.
Proteger os direitos dos trabalhadores empregados ilegalmente
Oriundi
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