Uma boa notícia para os ítalo-descendentes paranaenses que buscam a cidadania italiana. A partir desta semana, uma ''força-tarefa'' no Consulado da Itália, em Curitiba, pretende dar encaminhamento aos processos em atraso. A circunscrição da Capital, que atende Paraná e Santa Catarina, acumula 97 mil pedidos de reconhecimento de cidadania. Nos dois estados, há aproximadamente 40 mil pessoas que já conseguiram o documento.
A informação sobre a agilização nos processos foi dada pelo deputado Fabio Porta, que representa, no parlamento da Itália, os italianos que vivem na América do Sul. Ele esteve na Capital paranaense, na semana passada, sua primeira visita depois das eleições realizadas em abril deste ano. Porta é o único deputado italiano residente no Brasil.
De acordo com o parlamentar, para dar vazão aos pedidos de cidadania, o consulado em Curitiba terá o número de funcionários duplicado - de 10 para 20 - e deverá ganhar nova sede. A estruturação dos consulados na América do Sul, segundo Porta, é resultado de uma lei aprovada no final de 2007. No entanto, ele receia a descontinuidade desse trabalho, pois, segundo o deputado, a política do governo de Silvio Berlusconi tem movimento contrário: cortar verbas para os consulados.
Comparada à da Argentina, a estrutura diplomática brasileira é deficitária, avaliou Porta. Há seis consulados no Brasil (Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife), enquanto o país vizinho tem o dobro. ''A Itália, nos últimos 50 anos, favoreceu a imigração para a Argentina. O Brasil tem um potencial muito grande de estreitar relacionamento político e cultural com os italianos, mas o governo atual não defende essa abertura'', afirmou Porta, que é membro da Comissão de Relações Exteriores do parlamento italiano.
O deputado adiantou que está para ser votada, este mês, a lei orçamentária de 2009. Uma das brigas dos parlamentares de oposição a Berlusconi é a de evitar o corte de recursos para as organizações que representam os italianos residentes no exterior. As verbas são destinadas a cursos de língua italiana, eventos culturais e projetos de cooperação.
Andréa Lombardo
Equipe da Folha
Folha de Londrina
A informação sobre a agilização nos processos foi dada pelo deputado Fabio Porta, que representa, no parlamento da Itália, os italianos que vivem na América do Sul. Ele esteve na Capital paranaense, na semana passada, sua primeira visita depois das eleições realizadas em abril deste ano. Porta é o único deputado italiano residente no Brasil.
De acordo com o parlamentar, para dar vazão aos pedidos de cidadania, o consulado em Curitiba terá o número de funcionários duplicado - de 10 para 20 - e deverá ganhar nova sede. A estruturação dos consulados na América do Sul, segundo Porta, é resultado de uma lei aprovada no final de 2007. No entanto, ele receia a descontinuidade desse trabalho, pois, segundo o deputado, a política do governo de Silvio Berlusconi tem movimento contrário: cortar verbas para os consulados.
Comparada à da Argentina, a estrutura diplomática brasileira é deficitária, avaliou Porta. Há seis consulados no Brasil (Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife), enquanto o país vizinho tem o dobro. ''A Itália, nos últimos 50 anos, favoreceu a imigração para a Argentina. O Brasil tem um potencial muito grande de estreitar relacionamento político e cultural com os italianos, mas o governo atual não defende essa abertura'', afirmou Porta, que é membro da Comissão de Relações Exteriores do parlamento italiano.
O deputado adiantou que está para ser votada, este mês, a lei orçamentária de 2009. Uma das brigas dos parlamentares de oposição a Berlusconi é a de evitar o corte de recursos para as organizações que representam os italianos residentes no exterior. As verbas são destinadas a cursos de língua italiana, eventos culturais e projetos de cooperação.
Andréa Lombardo
Equipe da Folha
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