06/11/2008
A Procuradoria de Milão levará a julgamento quatro diretores do Google na Itália e Europa por difamação e violação da intimidade, devido a um vídeo adicionado há dois anos em uma de suas páginas no qual adolescentes italianos tripudiavam um menino com síndrome de Down.
No julgamento, que começará em 3 de fevereiro, serão processados David Carl Drummond, presidente do Conselho de administração do Google Itália; George Dos Reis, membro do mesmo conselho; Peter Fleitcher, responsável por Privacidade para a Europa do grupo; e Arvind Desikan, quem cuida do projeto Google Vídeo no continente.
Para os promotores do caso, Alfredo Robledo e Francesco Caiani, os quatro acusados "tinham o dever jurídico de impedir que adicionasse o vídeo", assim como de "informar os usuários sobre a lei da intimidade" vigente no país.
O vídeo, que apareceu no serviço Google Vídeo em 2006, foi gravado com um telefone celular em uma escola da cidade italiana de Turim e mostrava quatro adolescentes rindo e abusando de uma criança com a síndrome de Down.
Embora o Google tenha retirado o vídeo dois dias após ser denunciado o caso, a associação "Vividown" para a pesquisa científica e a tutela de pessoas com síndrome de Down apresentou uma denúncia, porque, além disso, no filme se pronunciam frases ofensivas contra eles.
O Google Vídeo não filtra previamente as gravações, que podem ser adicionadas sem custo nenhum.
Agência EFE
A Procuradoria de Milão levará a julgamento quatro diretores do Google na Itália e Europa por difamação e violação da intimidade, devido a um vídeo adicionado há dois anos em uma de suas páginas no qual adolescentes italianos tripudiavam um menino com síndrome de Down.
No julgamento, que começará em 3 de fevereiro, serão processados David Carl Drummond, presidente do Conselho de administração do Google Itália; George Dos Reis, membro do mesmo conselho; Peter Fleitcher, responsável por Privacidade para a Europa do grupo; e Arvind Desikan, quem cuida do projeto Google Vídeo no continente.
Para os promotores do caso, Alfredo Robledo e Francesco Caiani, os quatro acusados "tinham o dever jurídico de impedir que adicionasse o vídeo", assim como de "informar os usuários sobre a lei da intimidade" vigente no país.
O vídeo, que apareceu no serviço Google Vídeo em 2006, foi gravado com um telefone celular em uma escola da cidade italiana de Turim e mostrava quatro adolescentes rindo e abusando de uma criança com a síndrome de Down.
Embora o Google tenha retirado o vídeo dois dias após ser denunciado o caso, a associação "Vividown" para a pesquisa científica e a tutela de pessoas com síndrome de Down apresentou uma denúncia, porque, além disso, no filme se pronunciam frases ofensivas contra eles.
O Google Vídeo não filtra previamente as gravações, que podem ser adicionadas sem custo nenhum.
Agência EFE
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