O governo italiano aprovou hoje um decreto para relançar a venda da companhia aérea Alitalia, que se encontra em uma situação "crítica", informou o ministro da Economia, Giulio Tremonti.
Considerando a situação da estatal aérea, o Executivo adotou um decreto que permite acelerar o processo de privatização sempre em respeito às regras européias, acrescentou o ministro após uma reunião do gabinete.
A diretoria da Alitalia se reunirá em 3 de junho para tomar nota do relançamento da venda e o Instituto Intesa Sanpaolo será o banco conselheiro do Ministério da Economia para conduzir o processo, disse Tremonti.
O ministro não excluiu que o banco italiano possa contribuir no relançamento da companhia aérea. "Intesa Sanpaolo será o banco assessor. Se posteriormente se tornar ou não um investidor, isto ainda ficará por decidir", destacou.
Interrogado sobre o calendário desta venda, o ministro respondeu: "Quanto antes melhor". Depois da retirada da oferta de compra de Air France-KLM, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, então em campanha para as eleições de 13 e 14 de abril, anunciou a chegada de um consórcio de investidores italianos para relançar a companhia aérea. Essa aliança não se concretizou até hoje.
A companhia italiana Air One, a segunda em importância na península, com freqüência citada como possível sócia para a Alitalia, era apoiada por Intesa Sanpaolo durante a tentativa anterior de venda da companhia aérea de bandeira.
Recentemente, o governo italiano concedeu à Alitalia um empréstimo de urgência de € 300 milhões que poderá transformar-se em fundos próprios visando evitar a bancarrota. O Executivo deve justificar este empréstimo perante a Comissão Européia ainda hoje (30), prazo final que lhe foi concedido.
(ANSA)
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