12/12/2008
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, ameaçou ontem (11) vetar o acordo para combater a mudança climática preparado pela União Européia (UE) se as condições fixadas por Roma não forem aceitas.
"Se não conseguirmos obter aquilo que pedimos com clareza desde o começo, não hesitaremos em utilizar o veto", afirmou Berlusconi ao chegar à reunião de líderes conservadores, que antecede a cúpula de chefes de Estado e do Governo da UE, que inicia hoje em Bruxelas.
O primeiro-ministro da Itália afirmou que a negociação será "difícil" e ironizou, dizendo que caberá a si o papel de "mau" e de "antieuropeísta" no Conselho.
A Itália quer rever alguns aspectos importantes do pacote, como os esforços de redução de emissões que corresponderam ao país dentro deste plano, que estipula o corte de 20% do dióxido de carbono que é lançado à atmosfera na UE até 2020.
Para Berlusconi, é "absurdo falar de emissões quando há uma crise no mundo", e, segundo ele, "teria sido mais oportuno adiar" a discussão sobre a mudança climática.
"Uma decisão agora é inoportuna", assegurou, mas disse que trabalhará para alcançar um compromisso e confiou em que não seja necessário recorrer à opção do veto.
Junto à Itália, outros países, como Polônia, expressaram nos últimos dias preocupação com os efeitos que os compromissos ambientais poderiam ter em sua economia.
Segundo a Presidência francesa de turno da UE, o pacote de energia e mudança climática está 95% fechado, apesar de, após meses de negociação, ainda restar concordar vários detalhes, que hoje os líderes dos países do bloco tentarão resolver.
O objetivo da UE é colocar em prática o chamado objetivo 20-20-20 (reduzir as emissões de CO2 em 20%, conseguir uma cota de renováveis de 20% e aumentar a eficiência energética em outros 20%), tudo até 2020.
Fonte: Agência EFE
"Se não conseguirmos obter aquilo que pedimos com clareza desde o começo, não hesitaremos em utilizar o veto", afirmou Berlusconi ao chegar à reunião de líderes conservadores, que antecede a cúpula de chefes de Estado e do Governo da UE, que inicia hoje em Bruxelas.
O primeiro-ministro da Itália afirmou que a negociação será "difícil" e ironizou, dizendo que caberá a si o papel de "mau" e de "antieuropeísta" no Conselho.
A Itália quer rever alguns aspectos importantes do pacote, como os esforços de redução de emissões que corresponderam ao país dentro deste plano, que estipula o corte de 20% do dióxido de carbono que é lançado à atmosfera na UE até 2020.
Para Berlusconi, é "absurdo falar de emissões quando há uma crise no mundo", e, segundo ele, "teria sido mais oportuno adiar" a discussão sobre a mudança climática.
"Uma decisão agora é inoportuna", assegurou, mas disse que trabalhará para alcançar um compromisso e confiou em que não seja necessário recorrer à opção do veto.
Junto à Itália, outros países, como Polônia, expressaram nos últimos dias preocupação com os efeitos que os compromissos ambientais poderiam ter em sua economia.
Segundo a Presidência francesa de turno da UE, o pacote de energia e mudança climática está 95% fechado, apesar de, após meses de negociação, ainda restar concordar vários detalhes, que hoje os líderes dos países do bloco tentarão resolver.
O objetivo da UE é colocar em prática o chamado objetivo 20-20-20 (reduzir as emissões de CO2 em 20%, conseguir uma cota de renováveis de 20% e aumentar a eficiência energética em outros 20%), tudo até 2020.
Fonte: Agência EFE
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