LAMPEDUSA (AGRIGENTO), 5 AGO
Atualmente, 973 imigrantes estão no Centro de Primeiros Socorros e Recepção da ilha de Lampedusa, na Itália. São 123 pessoas acima da capacidade máxima da estrutura, criada para receber não mais do que 850 pessoas.Entre os imigrantes na ilha, 47 são menores de idade e 98 mulheres. Os dados foram atualizados após mais um desembarque na manhã desta segunda-feira (4), com a chegada de 67 imigrantes e a transferência ontem (3) de 38 pessoas.
Lampedusa é a localidade italiana que recebe o maior número de imigrantes clandestinos.
MAIS DE 170 ILEGAIS CHEGAM A LAMPEDUSA
Só no domingo (3), mais de 170 pessoas sem documentos chegaram à ilha siciliana de Lampedusa, no sul da Itália, em duas embarcações precárias.
A primeira - com 44 imigrantes, entre os quais 17 mulheres, sendo que uma grávida, foi interceptada a 44 milhas da costa já à deriva, por falta de combustível.
Outras 127 pessoas sem documentos, entre as quais 27 mulheres e uma criança, foram levadoa à capital de Lampedusa.
Centenas de imigrantes sem permissão de estadia foram levados no sábado (2) do Centro de Permanência Temporária de Lampedusa (que já estava com a sua capacidade comprometida) para outros centro de recepção italianos.
Mais e mais embarcações continuam chegando à costa do país. Entre sexta-feira (1º) e domingo (3), foram transferidos 900 imigrantes dos centros de recepção de Lampedusa, que chegaram a hospedar 1700 pessoas, quase o dobro da sua capacidade, para outros centros de permanência temporária da Itália.
Organizações humanitárias, como a Anistia Internacional, criticam estes centros pela falta da aplicação dos direitos básicos e preferem chamá-los de "centros de detenção".
ANSA
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