O líder do Partido Democrata (PD), principal legenda da oposição italiana, Walter Veltroni, afirmou que com o Governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, a Itália corre o perigo de se aproximar do "modelo Putin" - ex-presidente e atual premiê da Rússia, ou seja, com poder autoritário.
"Se não reagirmos, a Itália pode cair no modelo Putin, risco que todo o Ocidente está correndo. Uma democracia substancialmente esvaziada de poder com o risco de ser autoritária", explicou Veltroni em entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera".
"Se não reagirmos, a Itália pode cair no modelo Putin, risco que todo o Ocidente está correndo. Uma democracia substancialmente esvaziada de poder com o risco de ser autoritária", explicou Veltroni em entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera".
Essa forma de poder, segundo o líder do PD, "vê qualquer forma de dissensão como uma ofensa da qual deve se livrar".
Para Veltroni, "é necessário governar para o interesse de todos os cidadãos e não apenas de uma parte ou para uma pessoa. No entanto, eles se comportam como gente que tomou o poder".
O líder da oposição diz ainda que o Governo italiano trata o Parlamento como "uma perda de tempo, um obstáculo, por assim dizer", e acusa o Executivo de "atacar os sindicatos" e de "considerar os imigrantes inimigos".
Também criticou a falta de "moderação" de um Governo que tem uma idéia "substancialmente autoritária nas relações com quem é diferente".
Para Veltroni, também se criou no país um clima "plúmbeo e conformista", no qual "tudo é consentido" para quem governa.
Veltroni cita como exemplo o fato de os telejornais italianos não terem poupado detalhes para mostrar como "Mariastella Gelmini (ministra da Educação) chegou ao seminário de Cernobbio de helicóptero, quando nem sequer Dick Cheney (vice-presidente dos Estados Unidos) fez isso".
O líder opositor exemplifica também citando como os mesmos telejornais mostraram que "Berlusconi não foi à Assembléia Geral da ONU nem participou das negociações para salvar a Alitalia para ir a um spa".
"A sociedade italiana e ocidental vive em um estado de angústia que nunca vi", disse Veltroni
Agência EFE
Para Veltroni, "é necessário governar para o interesse de todos os cidadãos e não apenas de uma parte ou para uma pessoa. No entanto, eles se comportam como gente que tomou o poder".
O líder da oposição diz ainda que o Governo italiano trata o Parlamento como "uma perda de tempo, um obstáculo, por assim dizer", e acusa o Executivo de "atacar os sindicatos" e de "considerar os imigrantes inimigos".
Também criticou a falta de "moderação" de um Governo que tem uma idéia "substancialmente autoritária nas relações com quem é diferente".
Para Veltroni, também se criou no país um clima "plúmbeo e conformista", no qual "tudo é consentido" para quem governa.
Veltroni cita como exemplo o fato de os telejornais italianos não terem poupado detalhes para mostrar como "Mariastella Gelmini (ministra da Educação) chegou ao seminário de Cernobbio de helicóptero, quando nem sequer Dick Cheney (vice-presidente dos Estados Unidos) fez isso".
O líder opositor exemplifica também citando como os mesmos telejornais mostraram que "Berlusconi não foi à Assembléia Geral da ONU nem participou das negociações para salvar a Alitalia para ir a um spa".
"A sociedade italiana e ocidental vive em um estado de angústia que nunca vi", disse Veltroni
Agência EFE
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