01/09/2008
"O apelo do Papa chega no momento em que a Itália demonstrou a eficácia da política, agora é a vez da Europa", afirma nesta segunda-feira o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, em uma entrevista ao jornal Corriere della Sera.
Durante seu discurso após a celebração do Ângelus desse domingo, o papa Bento XVI alertou para o agravamento da situação da imigração ilegal e pediu com urgência a solidariedade e respostas políticas mais eficazes dos países europeus.
"Na ausência de uma política européia, cada Estado procura conter a crise do fluxo sem, no entanto, resolver o problema", disse o ministro.
"Segunda-feira estarei em Paris e irei pedir à presidência francesa intervenções fortes e decisivas", acrescentou Maroni.
O ministro sustenta não querer descarregar o problema sobre Bruxelas e propõe "um comitê permanente composto por Espanha, França, Itália, Malta, Portugal e Grécia para enfrentar a crise e definir estratégias".
Questionado se já está convencido da necessidade de tornar a imigração clandestina um crime, Maroni respondeu: "já pedi aos líderes do Senado para colocar rapidamente no calendário o projeto de lei para ser aprovado com urgência".
Dentro do problema da imigração se insere o recente acordo de amizade e cooperação assinado nessa última sexta-feira entre a Itália e a Líbia.
"Era subordinado à realização e ao financiamento de um sistema de proteção das fronteiras com a Líbia ao sul. É a parte mais relevante do pacto pois representa a contrapartida para enviar nossos controles às águas líbias. O nosso objetivo é o fechamento da rota", explicou Maroni.
ANSA
"O apelo do Papa chega no momento em que a Itália demonstrou a eficácia da política, agora é a vez da Europa", afirma nesta segunda-feira o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, em uma entrevista ao jornal Corriere della Sera.
Durante seu discurso após a celebração do Ângelus desse domingo, o papa Bento XVI alertou para o agravamento da situação da imigração ilegal e pediu com urgência a solidariedade e respostas políticas mais eficazes dos países europeus.
"Na ausência de uma política européia, cada Estado procura conter a crise do fluxo sem, no entanto, resolver o problema", disse o ministro.
"Segunda-feira estarei em Paris e irei pedir à presidência francesa intervenções fortes e decisivas", acrescentou Maroni.
O ministro sustenta não querer descarregar o problema sobre Bruxelas e propõe "um comitê permanente composto por Espanha, França, Itália, Malta, Portugal e Grécia para enfrentar a crise e definir estratégias".
Questionado se já está convencido da necessidade de tornar a imigração clandestina um crime, Maroni respondeu: "já pedi aos líderes do Senado para colocar rapidamente no calendário o projeto de lei para ser aprovado com urgência".
Dentro do problema da imigração se insere o recente acordo de amizade e cooperação assinado nessa última sexta-feira entre a Itália e a Líbia.
"Era subordinado à realização e ao financiamento de um sistema de proteção das fronteiras com a Líbia ao sul. É a parte mais relevante do pacto pois representa a contrapartida para enviar nossos controles às águas líbias. O nosso objetivo é o fechamento da rota", explicou Maroni.
ANSA
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