VENEZIA, 30 ABR -
A velha tradição dos turistas de dar de comer às pombas na praça de São Marcos em Veneza chegou ao fim, isso porque entrou em vigor uma ordem municipal que proíbe a venda de grãos para as aves da cidade. A decisão do prefeito Massimo Cacciari tem sido muito criticada pelos donos das barracas que vendiam grãos para as pombas.
As barracas, cerca de uma dezena, que amanheceram fechadas mas decoradas com cartazes coloridos e frases escritas contra o prefeito, foram colocadas todas juntas diante da Basílica: "Se não podemos vender grão, pelo menos que nos dêem a licença para vender especialidades venezianas e souvenires na praça, como nos haviam prometido no início", queixara-se.
O prefeito decidiu pela proibição após estudos terem apontado as pombas como causadoras de danos ao patrimônio artístico da cidade. Os donos dos postos, não entanto, não concordam com esta afirmação. "Estamos convencidos de que os monumentos não se degradaram devido às pombas, querem tirá-las, como querem tirar nós que estamos aqui há décadas. Se continuar assim, cedo ou tarde tirarão também os gondoleiros", disseram.
Segundo um estudo da superintendência de Arqueologia, as pombas custam a cada cidadão cerca de 275 euros por ano, devido aos problemas higiênicos e sanitários que causam e pela limpeza e restauração dos monumentos que sujam.
Fonte: ANSA
A velha tradição dos turistas de dar de comer às pombas na praça de São Marcos em Veneza chegou ao fim, isso porque entrou em vigor uma ordem municipal que proíbe a venda de grãos para as aves da cidade. A decisão do prefeito Massimo Cacciari tem sido muito criticada pelos donos das barracas que vendiam grãos para as pombas.
As barracas, cerca de uma dezena, que amanheceram fechadas mas decoradas com cartazes coloridos e frases escritas contra o prefeito, foram colocadas todas juntas diante da Basílica: "Se não podemos vender grão, pelo menos que nos dêem a licença para vender especialidades venezianas e souvenires na praça, como nos haviam prometido no início", queixara-se.
O prefeito decidiu pela proibição após estudos terem apontado as pombas como causadoras de danos ao patrimônio artístico da cidade. Os donos dos postos, não entanto, não concordam com esta afirmação. "Estamos convencidos de que os monumentos não se degradaram devido às pombas, querem tirá-las, como querem tirar nós que estamos aqui há décadas. Se continuar assim, cedo ou tarde tirarão também os gondoleiros", disseram.
Segundo um estudo da superintendência de Arqueologia, as pombas custam a cada cidadão cerca de 275 euros por ano, devido aos problemas higiênicos e sanitários que causam e pela limpeza e restauração dos monumentos que sujam.
Fonte: ANSA
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