07/10/2009
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, questionou hoje a igualdade entre os poderes do Estado italiano, ao comentar a decisão da Corte Constitucional de barrar o Laudo Alfano, lei que prevê imunidade a quem ocupar os quatro mais altos cargos do país.
"Não posso deixar de respeitar a decisão da Corte Constitucional no quadro de um sistema democrático", reconheceu o premier. Após votação, os 15 membros da instância máxima da Justiça italiana, consideraram inconstitucional o Laudo Alfano.
"Considero, contudo, que este sistema, sobretudo quanto às modalidades com as quais são eleitos os membros da Corte, corre o risco de alterar o correto equilíbrio entre os poderes do Estado, que possuem origem da soberania do povo", contestou Berlusconi.
Em seguida, o premier acusou os juristas de estarem ligados à esquerda. "Temos uma minoria de magistrados vermelhos que são organizadíssimos e que usam a justiça para fins de luta política. Temos 72% da imprensa que é de esquerda", observou o chefe de governo.
Berlusconi garantiu também que a decisão não interfere em sua administração. "A solidez deste governo não é de modo algum influenciada por este pronunciamento nem mesmo a minha vontade de continuar com determinação no mandato recebido do povo", destacou.
O premier lembrou que sua legitimidade à frente do governo italiano foi "renovada em todas as mais recentes competições eleitorais". Ele disse ainda que "recebe todo dia o apoio compacto e solidário da opinião política da maioria que apoia o atual governo".
A medida revogada hoje concedia imunidade jurídica a quem ocupasse os cargos de primeiro-ministro, presidente da República, presidente da Câmara dos Deputados, e presidente do Senado.
Com a decisão da Corte Constitucional, o premier italiano terá que responder a um processo sobre corrupção e outro sobre crimes administrativos referentes ao seu canal de TV, o Mediaset. As duas ações haviam sido arquivadas com base no Laudo Alfano.
"Não tenho a mínima dúvida de que as acusações infundadas e ridículas que ainda me são voltadas cairão sob o crivo de juízes honestos, independentes e observadores da lei e da própria consciência", assegurou Berlusconi.
O premier também elogiou seu próprio governo e atacou a oposição. "Menos mal que Silvio seja premier, porque se não fosse, com todo o seu governo, que tem a aprovação de 70% dos italianos, estaríamos nas mãos de uma esquerda que faria do nosso país aquilo que todos vocês sabem", disse.
Fonte: ANSA
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, questionou hoje a igualdade entre os poderes do Estado italiano, ao comentar a decisão da Corte Constitucional de barrar o Laudo Alfano, lei que prevê imunidade a quem ocupar os quatro mais altos cargos do país.
"Não posso deixar de respeitar a decisão da Corte Constitucional no quadro de um sistema democrático", reconheceu o premier. Após votação, os 15 membros da instância máxima da Justiça italiana, consideraram inconstitucional o Laudo Alfano.
"Considero, contudo, que este sistema, sobretudo quanto às modalidades com as quais são eleitos os membros da Corte, corre o risco de alterar o correto equilíbrio entre os poderes do Estado, que possuem origem da soberania do povo", contestou Berlusconi.
Em seguida, o premier acusou os juristas de estarem ligados à esquerda. "Temos uma minoria de magistrados vermelhos que são organizadíssimos e que usam a justiça para fins de luta política. Temos 72% da imprensa que é de esquerda", observou o chefe de governo.
Berlusconi garantiu também que a decisão não interfere em sua administração. "A solidez deste governo não é de modo algum influenciada por este pronunciamento nem mesmo a minha vontade de continuar com determinação no mandato recebido do povo", destacou.
O premier lembrou que sua legitimidade à frente do governo italiano foi "renovada em todas as mais recentes competições eleitorais". Ele disse ainda que "recebe todo dia o apoio compacto e solidário da opinião política da maioria que apoia o atual governo".
A medida revogada hoje concedia imunidade jurídica a quem ocupasse os cargos de primeiro-ministro, presidente da República, presidente da Câmara dos Deputados, e presidente do Senado.
Com a decisão da Corte Constitucional, o premier italiano terá que responder a um processo sobre corrupção e outro sobre crimes administrativos referentes ao seu canal de TV, o Mediaset. As duas ações haviam sido arquivadas com base no Laudo Alfano.
"Não tenho a mínima dúvida de que as acusações infundadas e ridículas que ainda me são voltadas cairão sob o crivo de juízes honestos, independentes e observadores da lei e da própria consciência", assegurou Berlusconi.
O premier também elogiou seu próprio governo e atacou a oposição. "Menos mal que Silvio seja premier, porque se não fosse, com todo o seu governo, que tem a aprovação de 70% dos italianos, estaríamos nas mãos de uma esquerda que faria do nosso país aquilo que todos vocês sabem", disse.
Fonte: ANSA
Um comentário:
Se os juristas julgam a favor dele o sistema é neutro e justo, se os juristas julgam a desfavor é um complor... Ma mi faccia il piacere! Ta na hora de mandar o Belusconi pra casa de repouso!
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