ROMA, 8 OUT (ANSA) - Os estrangeiros que vivem na Itália já são quase 4 milhões (3.891.295), o que representa 6,5% da população residente, contra os 5,8% do ano passado. Esta porcentagem indica um crescimento "muito elevado", embora inferior a 2007, quando bateu o recorde de 16,8%.
Os dados foram reunidos em uma pesquisa sobre imigrantes residentes no país pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), que se referem a 1º de janeiro de 2009.O aumento dos imigrantes (quase 500 mil pessoas, em relação a 1º de janeiro de 2008) se deve principalmente à chegada de cidadãos do Leste da Europa, predominantemente da Romênia, país que ingressou na União Europeia em 2007: em 2008, 190.403 romenos chegaram à Itália.
Os estrangeiros residentes na península (em sua maioria no norte do país, onde vivem seis de cada 10 imigrantes) também tiveram 519 mil filhos no ano passado, o que representa 13,3% da população imigrante. A estes, se somam 862 mil menores de idade (102 mil a mais do que no ano passado).Em termos de cidadanias, em 2008 se concederam 53.696, principalmente devido a casamentos entre italianos e estrangeiros. Calcula-se que 726 mil extra-comunitários tenham a cidadania italiana.
Por outro lado, pouco mais de 27 mil estrangeiros retornaram a seus países de origem, um número considerado modesto em relação ao movimento emigratório real, mas que representa um aumento de 33% quando comparado a 2007.
Outro dado divulgado pelo Istat, indica que os chefes de família estrangeiros já somam 1,5 milhão (6,2% do total de famílias). A incidência é de 9,4% na Umbria; 8,8% no Lazio; 8% na Lombardia, Veneto e Emilia Romagna; e 5,1% no Abruzzo.
ANSA
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