terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Missa do Galo: origem e significado.



É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na noite de Natal.

A partir do ano 330, a Igreja celebra, em Roma, o nascimento de Jesus a 25 de dezembro, porque é o dia do solstício do inverno romano. Nesse dia do nascimento do sol, os pagãos festejavam o natal do Deus-Sol – Natalis Invictus. Por isso, os romanos passaram a celebrar, nesse dia, a festa da posse do Deus-Imperador. O Imperador Constantino, cristão, substituiu as festas pagãs, com um sincretismo do culto ao Sol e ao Imperador. Instituiu a Festa de Natal do Sol da Justiça e da Luz do Mundo, Jesus Cristo.

Como preparavam a festa do Sol, com as festas pagãs de 17 a 24 de dezembro, chamadas Saturnais, assim surgiu o Tempo do Advento, para preparar o Natal de Cristo. No século IV, a comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém, para celebrar a Missa do Natal na primeira vigília da noite dos judeus, na hora do primeiro canto do galo, mencionado por Jesus na traição de Pedro (Mt. 26,34 e Mc 14,68.72).

Por isso, a Missa da meia noite no Natal, se chama Missa do Galo, do primeiro canto do galo.

Essa missa do galo é celebrada, em Roma, desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior.

O galo também publica o nascer do sol. Passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Por isso, no século IX, o galo foi parar no campanário das igrejas.


Uma outra variante narra que essa denominação provém de uma fábula que afirma que foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus, ficando encarregado de anunciá-lo ao mundo.

Até o começo do século 20 era costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do templo por um canto de galo, real ou simulado. Essa missa apareceu no século 5 e, a partir da Idade Média, transformou-se em uma celebração jubilosa longe do caráter solene com que hoje a conhecemos.

Até princípios do século 20, perdurou o costume de reservar aos pastores congregados ali o privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus.Durante a adoração, as mulheres depositavam doces caseiros, que logo trocavam por pão bento ou Pão de Natal. Era também costume reservar um pedaço deste pão como amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave.

Outra tradição que perdurou é a de estreiar nessa noite uma peça de roupa com a qual se afastava o demônio. Em algumas regiões, esta missa se celebra durante as primeiras horas do dia.

Na maioria dos países da América de língua espanhola é tradição que toda a família acuda a ela unida e para os panamenhos é o momento mais importante das festas.

Fonte: Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação - Vicariato da Comunicação
Fonte: Redação Terra

Um comentário:

DennyPazzo... disse...

Valewww!!!
Graziee!!!
FUI!