Mais de mil pessoas, entre elas o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participaram hoje da chamada Marcha da Maconha, uma manifestação que aconteceu em Ipanema, no Rio de Janeiro, e em outras 250 cidades do mundo para pedir a legalização do uso da substância.
No Rio de Janeiro, cerca de 1.200 pessoas se reuniram a favor da descriminalização do uso da maconha e marcharam pela praia de Ipanema de forma pacífica.
Minc fala durante a marcha no Rio / Foto: Futura Press
Também foi grande a manifestação em Porto Alegre, e em Brasília, Belo Horizonte e Juiz de Fora.
Jovens participam da Marcha da Maconha em Porto Alegre / Foto: AE
Em todos os casos, os manifestantes repudiaram a decisão de tribunais regionais, que proibiram a marcha em várias cidades do país por considerá-la apologia ao uso de drogas ilícitas.
Porto Alegre
Cerca de 350 simpatizantes da causa participaram da Marcha da Maconha, hoje à tarde, em Porto Alegre (RS), no Parque Farroupilha. Por acreditarem que a erva é benéfica nos tratamentos de câncer, Aids e glaucoma, os seus defensores também reivindicaram o reconhecimento no campo medicinal.
O ato, liberado pelo Ministério Público, teve uma hora de duração e foi pacífico.
Os membros da marcha cumpriram as regras estabelecidas e limitaram-se à caminhada e aos brados de "chega de morte, chega de prisão, queremos já a legalização". Agentes da Inteligência do 9º Batalhão de Polícia Militar e do Pelotão de Operações Especiais (POE) acompanharam as manifestações para impedir apologia, consumo e exposição de cartazes ou camisetas alusivas à droga.
Com informações da Agência Estado e da Efe
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