20/04/2009
Parte dos 145 imigrantes africanos que estavam no barco mercante turco Pinar desembarcaram nesta segunda-feira, 20, em Porto Empedocle, na ilha italiana da Sicília. O desembarque ocorre após quatro dias de impasse entre Itália e Malta sobre qual país ficaria com os imigrantes, que permaneceram no barco, atracado na ilha de Lampedusa. Trinta desceram em Porto Empedocle, vinte ficaram em Lampedusa e outros 94 chegariam ainda hoje a outros pontos da costa italiana.
O governo italiano "decidiu deixar as razões humanitárias prevalecerem", disse o ministro de Relações Exteriores, Franco Frattini. "Malta deveria ter ficado com eles", disse Frattini à emissora estatal italiana. Um comunicado do Ministério de Relações Exteriores aponta que a decisão ocorreu "exclusivamente em consideração à dolorosa emergência humanitária" no cargueiro. Segundo o texto, o gesto não significa de modo algum um precedente nem um reconhecimento das razões de Malta para recusá-los.
Médicos que entraram no cargueiro encontraram imigrantes com varicela e febre alta, segundo a agência italiana Ansa. Dois deles já haviam sido levados de helicóptero até Lampedusa na sexta-feira, por seu estado de saúde ruim. As autoridades não divulgaram a nacionalidade dos imigrantes.
Malta insistia que os imigrantes deveriam ir para Lampedusa, por ser o porto mais próximo. A Itália argumentava que Malta deveria ficar com eles, pois eles estavam na zona de busca desse país.
Lampedusa tornou-se um ponto de chegada de imigrantes ilegais. Todos os anos, dezenas de milhares deles pagam para tentar chegar à costa italiana, para tentar uma melhor vida na Europa. Muitas vezes os barcos naufragam e barcos próximos os resgatam. As informações são da Associated Press.
Fonte: Zero Hora
Parte dos 145 imigrantes africanos que estavam no barco mercante turco Pinar desembarcaram nesta segunda-feira, 20, em Porto Empedocle, na ilha italiana da Sicília. O desembarque ocorre após quatro dias de impasse entre Itália e Malta sobre qual país ficaria com os imigrantes, que permaneceram no barco, atracado na ilha de Lampedusa. Trinta desceram em Porto Empedocle, vinte ficaram em Lampedusa e outros 94 chegariam ainda hoje a outros pontos da costa italiana.
O governo italiano "decidiu deixar as razões humanitárias prevalecerem", disse o ministro de Relações Exteriores, Franco Frattini. "Malta deveria ter ficado com eles", disse Frattini à emissora estatal italiana. Um comunicado do Ministério de Relações Exteriores aponta que a decisão ocorreu "exclusivamente em consideração à dolorosa emergência humanitária" no cargueiro. Segundo o texto, o gesto não significa de modo algum um precedente nem um reconhecimento das razões de Malta para recusá-los.
Médicos que entraram no cargueiro encontraram imigrantes com varicela e febre alta, segundo a agência italiana Ansa. Dois deles já haviam sido levados de helicóptero até Lampedusa na sexta-feira, por seu estado de saúde ruim. As autoridades não divulgaram a nacionalidade dos imigrantes.
Malta insistia que os imigrantes deveriam ir para Lampedusa, por ser o porto mais próximo. A Itália argumentava que Malta deveria ficar com eles, pois eles estavam na zona de busca desse país.
Lampedusa tornou-se um ponto de chegada de imigrantes ilegais. Todos os anos, dezenas de milhares deles pagam para tentar chegar à costa italiana, para tentar uma melhor vida na Europa. Muitas vezes os barcos naufragam e barcos próximos os resgatam. As informações são da Associated Press.
Fonte: Zero Hora
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