ROMA, 17 DEZ (ANSA) - O presidente do Senado italiano, Renato Schifani, pediu ações concretas para impedir que sites sejam usados para manifestações e incentivo à violência, citando como argumento a agressão sofrida no último domingo (13) pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
"Devemos fazer alguma coisa para evitar que sites eletrônicos se transformem em hinos à violência", defendeu Schifani, destacando que estas medidas devem ter "como ponto de referência a liberdade de expressão".
O Conselho de Ministros da Itália discutiu hoje (17) um projeto de lei que, se aprovado, permitirá ao governo tirar do ar páginas com conteúdo que julgue ser um risco para a segurança nacional.
Para o ministro Roberto Maroni (Interior), o texto do projeto ainda precisa de alguns "ajustes", principalmente nos pontos relativos ao grau de autoridade para declarar a extinção do site e à forma de identificar o que é crime ou apologia.
Maroni comentou que é preciso encontrar uma fórmula que não seja "punitiva" de modo indiscriminado, mas que atinja somente os autores.
O citado projeto de lei vem sendo criticado por alguns setores da sociedade, que acreditam que a norma é uma ameaça à liberdade de expressão.
"Usando como pretexto a agressão ao premier, se quer limitar a democracia. Hoje a liberdade da internet está ameaçada. Digamos não à censura de quem quer colocar filtros na rede, como acontece na China e no Irã", disse Angelo Bonelli, presidente nacional do Partido Verde italiano.
No último domingo (13), após um comício, o italiano Massimo Tartaglia, de 42 anos, atirou uma estatueta do Duomo [catedral] de Milão contra o rosto do primeiro-ministro, que fraturou um osso do nariz, quebrou dois dentes e feriu o lábio superior.
Há dois meses, uma comunidade no site de relacionamentos Facebook foi criticada pelo seu título "Matemos Berlusconi" (Uccidiamo Berlusconi, em italiano).
ANSA
"Devemos fazer alguma coisa para evitar que sites eletrônicos se transformem em hinos à violência", defendeu Schifani, destacando que estas medidas devem ter "como ponto de referência a liberdade de expressão".
O Conselho de Ministros da Itália discutiu hoje (17) um projeto de lei que, se aprovado, permitirá ao governo tirar do ar páginas com conteúdo que julgue ser um risco para a segurança nacional.
Para o ministro Roberto Maroni (Interior), o texto do projeto ainda precisa de alguns "ajustes", principalmente nos pontos relativos ao grau de autoridade para declarar a extinção do site e à forma de identificar o que é crime ou apologia.
Maroni comentou que é preciso encontrar uma fórmula que não seja "punitiva" de modo indiscriminado, mas que atinja somente os autores.
O citado projeto de lei vem sendo criticado por alguns setores da sociedade, que acreditam que a norma é uma ameaça à liberdade de expressão.
"Usando como pretexto a agressão ao premier, se quer limitar a democracia. Hoje a liberdade da internet está ameaçada. Digamos não à censura de quem quer colocar filtros na rede, como acontece na China e no Irã", disse Angelo Bonelli, presidente nacional do Partido Verde italiano.
No último domingo (13), após um comício, o italiano Massimo Tartaglia, de 42 anos, atirou uma estatueta do Duomo [catedral] de Milão contra o rosto do primeiro-ministro, que fraturou um osso do nariz, quebrou dois dentes e feriu o lábio superior.
Há dois meses, uma comunidade no site de relacionamentos Facebook foi criticada pelo seu título "Matemos Berlusconi" (Uccidiamo Berlusconi, em italiano).
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