12/11/2009
O senador Agripino Maia, líder do DEM, disse hoje que o caso do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti afetou as relações de Brasil e Itália, e "seguramente ficará uma ferida de morte na relação" entre os dois países.
Segundo avaliou Maia, em entrevista à ANSA, os vínculos entre os dois países estão "sendo maculados por esse caso, a posição ideológica do [ministro da Justiça] Tarso Genro contaminou o governo do Brasil e contaminou as relações diplomáticas com a Itália".
Tarso concedeu a Battisti o status de refugiado político em janeiro passado, fato que causou rusgas entre os governos italiano e brasileiro. Na época, a Itália convocou seu embaixador no Brasil para consultas.
O Estado italiano, por sua vez, pede que o ex-militante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) seja deportado para cumprir sua pena. Battisti foi condenado à prisão perpétua pelo homicídio de quatro pessoas, cometidos na década de 1970.
"Na minha opinião, Battisti praticou crimes comuns e, depois, os mascarou sob um manto de crime político para fugir da sua condenação", disse Maia.
Para o senador, "a posição do governo brasileiro é claríssima nessa questão, a favor de Battisti". "Aqui está em jogo a independência do STF", considerou.
Hoje, o Supremo retoma o julgamento do caso. A primeira audiência, do dia 9 de setembro, foi suspensa com o pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello. Naquela ocasião, a votação estava em 4 a 3 pela extradição.
Faltam votar Marco Aurélio, o presidente da Casa, Gilmar Mendes, e ainda mantém-se a expectativa sobre a participação de José Antonio Dias Toffoli, que foi empossado recentemente.
Fonte: ANSA
O senador Agripino Maia, líder do DEM, disse hoje que o caso do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti afetou as relações de Brasil e Itália, e "seguramente ficará uma ferida de morte na relação" entre os dois países.
Segundo avaliou Maia, em entrevista à ANSA, os vínculos entre os dois países estão "sendo maculados por esse caso, a posição ideológica do [ministro da Justiça] Tarso Genro contaminou o governo do Brasil e contaminou as relações diplomáticas com a Itália".
Tarso concedeu a Battisti o status de refugiado político em janeiro passado, fato que causou rusgas entre os governos italiano e brasileiro. Na época, a Itália convocou seu embaixador no Brasil para consultas.
O Estado italiano, por sua vez, pede que o ex-militante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) seja deportado para cumprir sua pena. Battisti foi condenado à prisão perpétua pelo homicídio de quatro pessoas, cometidos na década de 1970.
"Na minha opinião, Battisti praticou crimes comuns e, depois, os mascarou sob um manto de crime político para fugir da sua condenação", disse Maia.
Para o senador, "a posição do governo brasileiro é claríssima nessa questão, a favor de Battisti". "Aqui está em jogo a independência do STF", considerou.
Hoje, o Supremo retoma o julgamento do caso. A primeira audiência, do dia 9 de setembro, foi suspensa com o pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello. Naquela ocasião, a votação estava em 4 a 3 pela extradição.
Faltam votar Marco Aurélio, o presidente da Casa, Gilmar Mendes, e ainda mantém-se a expectativa sobre a participação de José Antonio Dias Toffoli, que foi empossado recentemente.
Fonte: ANSA
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