A Itália registrou a primeira morte causada pela gripe A (H1N1) dentro do país. A vítima é um homem de 51 anos que faleceu na noite de ontem no hospital Domenico Cotugno, em Nápoles.
O italiano morava no bairro de Secondigliano e apresentava um quadro de saúde delicado devido a outras doenças que possuía, como cardiomiopatia dilatada, insuficiência renal aguda e broncopneumonia.
A vítima, identificada pelas inicias D.G., nunca viajou ao exterior. Os médicos acreditam que ele pode ter contraído a doença durante as várias internações que fez.
Desse modo, o vírus A (H1N1) pode não ter sido o fator determinante para a morte. "(O falecimento, ndr.) não foi causado pelo vírus, mas pela debilitação pré-existente do paciente", anunciou a instituição.
Atualmente, na Itália, há outra pessoa com a doença em estado grave. Conhecido pelas iniciais F.F, o jovem de 24 anos foi internado nos últimos dias no hospital San Gerardo, localizado em Monza e especializado em doenças respiratórias.
O italiano, que vive em Parma, apresentou sintomas da nova gripe após passar duas semanas em férias na cidade de Riccione.
O primeiro caso da gripe A (H1N1) no país foi registrado em 2 de maio, em um homem de 50 anos que viajou ao México.
Em 26 de julho, um italiano que vivia na Argentina foi vítima da doença, tornando-se o primeiro cidadão do país a falecer em decorrência do vírus.
De acordo com o último relatório do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças, até o momento foram detectados 2.058 contágios na Itália. O ministério da Saúde já informou que no próximo mês de novembro iniciará uma campanha de vacinação, que visa imunizar 24 milhões de pessoas.
ANSA
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