ROMA, 18 OUT (ANSA) - A polícia italiana prendeu na noite de ontem, seis pessoas acusadas pela morte da colaboradora da justiça, Lea Garofalo, desaparecida em Milão desde 24 de novembro do ano passado, e que foi morta e dissolvida em ácido por ter feito confissões contra integrantes da máfia calabresa 'Ndrangheta.
As ordens de prisão foram emitidas pelo procurador adjunto de Milão Alberto Nobili e pelos juizes Marcello Tatangelo e Letizia Mannella.
As prisões foram realizadas nas regiões da Lombardia, Calábria e Molise.
A mulher de 35 anos, começou a colaborar com a justiça em 2002 e a partir de 2006 passou a fazer parte do programa de proteção às testemunhas.
Segundo confissões de ex-integrantes da máfia calabresa que estão presos, a mulher teria sido seqüestrada pelo próprio companheiro Carlo Cosco, integrante da 'Nadrangheta, e morta por colaboradores do homem, em um terreno perto de Monza entre os dias 24 e 25 de novembro de 2009.
Carlo Cosco e Massimo Sabatino receberam a notificação judicial na prisão onde estão desde fevereiro deste ano, por tentativa de seqüestro, na cidade de Campobasso, quando tentaram pegar a Garofalo pela primeira vez em maio do ano passado.
Os outros quatro acusados são os irmãos de Cosco, Giuseppe apelidado de Smith e Vito também chamado de Sergio, e outras duas pessoas, uma das quais acusadas de destruição de cadáver.
Segundo a investigação da polícia, Cosco teria organizado a ação contra a mulher quando ela estava em Milão com a filha do casal. Com a desculpa de querer ver a garota, o homem conseguiu atrair a mulher para a cidade do norte da Itália e a seqüestrou.
Antes de matá-la os homens a teriam torturado e interrogado para descobrirem quais as informações que a mulher teria revelado a polícia.
ANSA
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