ROMA, 6 OUT (ANSA) - Pesquisadores italianos encontraram um "elixir da longa vida": um coquetel de aminoácidos que alonga a sobrevivência de ratos de laboratório em 12%, tornando seus músculos mais fortes e seu corpo mais resistente ao cansaço físico.
A descoberta foi feita em um estudo coordenado por Enzo Nisoli junto a Michele Carruba, e a um grupo de outros estudiosos, na Universidade de Milão.
De acordo com a revista Cell Metabolism, os especialistas juntaram três aminoácidos -- leucina, isoleucina e valina -- na água de camundongos machos de meia idade, que de resto recebiam uma alimentação padrão.
Após alguns meses, os aminoácidos aumentaram a vida dos animais em 12% -- os que beberam o coquetel viveram em média 869 dias contra os 774 dos demais.
Os primeiros ratos também adquiriram maior força e resistência física.
O segredo dos três aminoácidos, de acordo com Nisoli, poderia ser que eles induzem ao aumento das mitocôndrias -- as centrais elétricas das células, fundamentais para o correto funcionamento e a resistência muscular --, tanto na musculatura quanto no coração.
Os camundongos que passaram pelo experimento também tiveram aumentada a atividade de um gene específico da longevidade.
Nisoli explicou que o experimento foi feito somente em ratos machos, mas que será realizado também em fêmeas.
(ANSA)
A descoberta foi feita em um estudo coordenado por Enzo Nisoli junto a Michele Carruba, e a um grupo de outros estudiosos, na Universidade de Milão.
De acordo com a revista Cell Metabolism, os especialistas juntaram três aminoácidos -- leucina, isoleucina e valina -- na água de camundongos machos de meia idade, que de resto recebiam uma alimentação padrão.
Após alguns meses, os aminoácidos aumentaram a vida dos animais em 12% -- os que beberam o coquetel viveram em média 869 dias contra os 774 dos demais.
Os primeiros ratos também adquiriram maior força e resistência física.
O segredo dos três aminoácidos, de acordo com Nisoli, poderia ser que eles induzem ao aumento das mitocôndrias -- as centrais elétricas das células, fundamentais para o correto funcionamento e a resistência muscular --, tanto na musculatura quanto no coração.
Os camundongos que passaram pelo experimento também tiveram aumentada a atividade de um gene específico da longevidade.
Nisoli explicou que o experimento foi feito somente em ratos machos, mas que será realizado também em fêmeas.
(ANSA)
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