sábado, 19 de dezembro de 2009

ITÁLIA QUER LEI PARA RESTRINGIR INTERNET.


ROMA, 17 DEZ (ANSA) - O presidente do Senado italiano, Renato Schifani, pediu ações concretas para impedir que sites sejam usados para manifestações e incentivo à violência, citando como argumento a agressão sofrida no último domingo (13) pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

"Devemos fazer alguma coisa para evitar que sites eletrônicos se transformem em hinos à violência", defendeu Schifani, destacando que estas medidas devem ter "como ponto de referência a liberdade de expressão".

O Conselho de Ministros da Itália discutiu hoje (17) um projeto de lei que, se aprovado, permitirá ao governo tirar do ar páginas com conteúdo que julgue ser um risco para a segurança nacional.

Para o ministro Roberto Maroni (Interior), o texto do projeto ainda precisa de alguns "ajustes", principalmente nos pontos relativos ao grau de autoridade para declarar a extinção do site e à forma de identificar o que é crime ou apologia.

Maroni comentou que é preciso encontrar uma fórmula que não seja "punitiva" de modo indiscriminado, mas que atinja somente os autores.

O citado projeto de lei vem sendo criticado por alguns setores da sociedade, que acreditam que a norma é uma ameaça à liberdade de expressão.

"Usando como pretexto a agressão ao premier, se quer limitar a democracia. Hoje a liberdade da internet está ameaçada. Digamos não à censura de quem quer colocar filtros na rede, como acontece na China e no Irã", disse Angelo Bonelli, presidente nacional do Partido Verde italiano.

No último domingo (13), após um comício, o italiano Massimo Tartaglia, de 42 anos, atirou uma estatueta do Duomo [catedral] de Milão contra o rosto do primeiro-ministro, que fraturou um osso do nariz, quebrou dois dentes e feriu o lábio superior.

Há dois meses, uma comunidade no site de relacionamentos Facebook foi criticada pelo seu título "Matemos Berlusconi" (Uccidiamo Berlusconi, em italiano).

ANSA

Berlusconi, agora tranquilo.


ROMA, 18 DEZ (ANSA) - As primeiras 24 horas do premier italiano Silvio Berlusconi em casa, após ficar quatro dias internado em um hospital devido a uma agressão sofrida no último domingo (13), foram tranquilas.

O premier voltou na manhã de ontem (17) para sua residência em Arcore, norte da Itália.

Desde domingo (13), quando foi agredido por um cidadão com problemas mentais, Berlusconi estava em observação no hospital San Raffaele de Milão.

Ele foi atingido no rosto por uma miniatura do Duomo da cidade, fraturando o nariz e dois dentes, além de ter ferimentos no lábio superior. Ele permaneceu no centro hospitalar sob observação depois de perder um grande volume de sangue e por sentir dores fortes.

Na manhã de hoje (18), Berlusconi recebeu a visita do líder do partido Povo da Liberdade (PDL) na Câmara dos Deputados, Fabrizio Cichitto, que queria cumprimentá-lo em vista do Natal e também para saber sobre seu estado de saúde.

À residência também chegaram inúmeras mensagens de solidariedade e presentes, enviados por políticos e por cidadãos do país.

Ontem (17), em frente à casa, havia faixas que estimavam ao premier uma rápida recuperação.

Os médicos que acompanham o primeiro-ministro o orientaram a repousar. Um dos compromissos que Berlusconi teria hoje (18) seria a Conferência sobre o Clima (COP-15) em Copenhague, que foi cancelado logo após o ataque.

ANSA

Papa compara destino do homem com árvore do Natal.


CIDADE DO VATICANO, 18 DEZ (ANSA) - O papa Bento XVI comparou o "destino" do homem ao de um pinheiro natalino, ao receber hoje uma delegação da região de Valônia, na Bélgica, que doou ao Vaticano a árvore para o Natal deste ano.

O Pontífice explicou que os pinheiros, geralmente presentes em florestas escuras, têm a missão de levar "decorações brilhantes" e "frutos maravilhosos" às pessoas, assim como os homens que, iluminados pela fé, são convidados a "carregar os bons frutos para demonstrar ao mundo que ele foi verdadeiramente visitado e percorrido pelo Senhor".

A árvore doada ao Vaticano, de 100 anos, possui 30 metros de altura e foi posicionada ao lado do tradicional presépio na Praça São Pedro.

Na tarde de hoje (18), durante o pôr do sol, Bento XVI acenderá as luzes do pinheiro natalino, por meio de um dispositivo colocado em sua residência.

ANSA

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PARTIDO VERDE ITALIANO DIZ QUE DESTINO DE VENEZA ESTÁ VÍNCULADO A CÚPULA DE COPENHAGUE.

07/12/2009

O líder do Partido Verde na região italiana do Vêneto, Gianfranco Bettin, afirmou hoje que o destino de Veneza está relacionada aos resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 15), iniciada hoje em Copenhague.

O motivo do vínculo é o fato de Veneza ser um dos locais mais ameaçados em vista das consequências do aquecimento global. A conclusão é de um estudo, citado por Bettin, que investiga os riscos das mudanças climáticas sobre as regiões costeiras.

"Em poucas décadas o aumento médio dos níveis do mar poderia fazê-la [Veneza] submergir", explicou Bettin ao comentar um dos possíveis cenários futuros.

A solução seria introduzir a cidade no centro das políticas internacionais contra as mudanças climáticas, causadas pelo acúmulo de emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis.

"E, ao mesmo tempo, transformar Veneza em uma capital mundial da sustentabilidade, fazendo-nos assumir, assim como seus habitantes e instituições locais, o compromisso de abrir esta nova estrada que é também o caminho de uma nova economia, de uma nova ideia de cidade", acrescentou Bettin.

"No século de seu maior risco, Veneza pode transformar este desafio em um recurso surpreendente e inovador, a chave de uma nova segurança e riqueza", completou o membro do Partido Verde.

Fonte: ANSA

ITÁLIA PEDE QUE ACORDO SOBRE CLIMA SEJA 'IMPOSTO' A TODOS.

07/12/2009

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, ressaltou hoje a necessidade dos países participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 15) chegarem a um acordo que seja "imposto" a todos, para garantir a redução dos gases causadores do efeito estufa.

"Queremos um acordo político imposto a todos. Não podemos tê-lo [em vigor, ndr.] somente para alguns, talvez Europa e Estados Unidos, e para outros, não", destacou o chanceler.

"Acredito que estamos todos no mesmo barco. É óbvio que devemos fazer com que o acordo seja ambicioso, determinante e global", pontuou Frattini.

De acordo com o ministro, o governo italiano é favorável ao aumento da meta europeia, cujo objetivo é reduzir em ao menos 20% as emissões de gases poluentes até 2020.

"Se houver um acordo global, pode ser de ao menos 30%", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália.

A COP 15 foi iniciada hoje na cidade dinamarquesa de Copenhague. Até o dia 18, representantes de mais de 190 países discutirão as causas, consequências e meios de frear a mudança climática.

Entre os participantes, destacam-se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, e uma delegação do Vaticano.

Fonte: ANSA

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ITÁLIA APOIA ESTRATÉGIA DE OBAMA PARA O AFEGANISTÃO.

02/12/2009

O chanceler italiano, Franco Frattini, afirmou hoje que a Itália compartilha da estratégia do presidente norte-americano, Barack Obama, para o Afeganistão, e reiterou que seu país "fará a sua parte".

"Compartilhamos da estratégia apresentada por Obama" e a "Itália irá contribuir", disse hoje o ministro, ao comentar o anúncio feito na noite de ontem pelo presidente dos Estados Unidos, de enviar mais 30 mil soldados à nação ocupada há oito anos.

Sem quantificar quantos soldados italianos serão destinados ao novo plano da Casa Branca, Frattini reiterou que "a Itália fará a sua parte e espero que os aliados façam tanto quanto nós".

"Tivemos visto respostas incertas por parte da França, um pedido de tempo solicitado pela Alemanha, e talvez uma contribuição mínima do Reino Unido", declarou o chanceler, que pediu aos aliados que "façam muito, muitíssimo, façam como nós".

Sobre o prazo de dois anos para a entrega da segurança às autoridades afegãs, também anunciado por Obama, Frattini disse acreditar que 2013 será a data máxima para a "retirada gradual do Afeganistão".

Nesse ponto, o chanceler considerou que o retorno dos militares só poderá ocorrer quando o Afeganistão puder "garantir a sua segurança", o que "não poderá levar muito tempo".

Em discurso na noite de ontem, nos Estados Unidos, o líder norte-americano anunciou que irá enviar 30 mil soldados adicionais a partir de 2010. Ele também informou que o processo de retirada deverá ser iniciado em 2011.

De acordo com a nova estratégia, seriam enviados 1.500 homens italianos. Com presença no Afeganistão desde 2004, a Itália mantém atualmente mais de 3.000 soldados no país.

Fonte: ANSA

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ESTUDANTES SE MANIFESTAM EM MAIS DE 50 CIDADES DA ITÁLIA.


17/11/2009

Estudantes italianos realizaram ontem manifestações em mais de 50 cidades do país, incluindo Roma, Turim, Milão e Nápoles, para exigir o direito de acesso à educação e para rejeitar as atuais políticas educacionais do governo.

As manifestações foram convocadas por ocasião da Jornada Internacional do Direito de Estudar, cujo tema deste ano é "Education is not for a sale" ("A Educação não está à venda").

Durante as marchas organizadas pela União dos Estudantes (UDS) e pela Link-Coordenação Universitária eram exibidas faixas e cartazes com dizeres como: "o conhecimento não se vende, se aprende", "o futuro é nosso, recuperemo-lo" e "só o conhecimento mudará o mundo".

"Escolas, universidades e outras instituições de ensino estão unidas para exigir mais fundos para o direito de estudar. Queremos permitir que todos os estudantes possam estudar, independentemente das condições econômicas", explicou Stefano Vitale, da UDS.

Segundo o manifestante, as principais exigências dos atos organizados hoje são "prédios seguros e não decadentes, uma didática inovadora, maior democracia e participação nos espaços de estudo, sem ingerências privadas".

"O protesto de hoje, que mobiliza 150 mil estudantes, é um sinal de que os estudantes italianos não estão adormecidos, não se esqueceram dos duros cortes [de verba] do governo, mas são uma força ativa no país, que pede e continuará pedindo com força para ser ouvida", assegurou Vitale.

Estima-se que 10 mil estudantes tenham se mobilizado na capital italiana, enquanto outros 15 mil protestaram em Turim, inclusive com a ocupação de reitorias. Em Nápoles, a manifestação reuniu 10 mil pessoas e, em Bari, onde a reitoria também foi ocupada, 7 mil estudantes aderiram aos protestos.

Por sua vez, em Florença e em Cosenza, 3 mil estudantes foram às ruas. Já Salerno registrou uma mobilização de 8 mil manifestantes. Durante os protestos, houve momentos de tensão em Milão e em Turim.

Fonte: ANSA

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CASO BATTISTI DEIXARÁ 'UMA FERIDA' NAS RELAÇÕES ENTRE BRASIL E ITÁLIA, DIZ SENADOR.

12/11/2009

O senador Agripino Maia, líder do DEM, disse hoje que o caso do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti afetou as relações de Brasil e Itália, e "seguramente ficará uma ferida de morte na relação" entre os dois países.

Segundo avaliou Maia, em entrevista à ANSA, os vínculos entre os dois países estão "sendo maculados por esse caso, a posição ideológica do [ministro da Justiça] Tarso Genro contaminou o governo do Brasil e contaminou as relações diplomáticas com a Itália".

Tarso concedeu a Battisti o status de refugiado político em janeiro passado, fato que causou rusgas entre os governos italiano e brasileiro. Na época, a Itália convocou seu embaixador no Brasil para consultas.

O Estado italiano, por sua vez, pede que o ex-militante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) seja deportado para cumprir sua pena. Battisti foi condenado à prisão perpétua pelo homicídio de quatro pessoas, cometidos na década de 1970.

"Na minha opinião, Battisti praticou crimes comuns e, depois, os mascarou sob um manto de crime político para fugir da sua condenação", disse Maia.

Para o senador, "a posição do governo brasileiro é claríssima nessa questão, a favor de Battisti". "Aqui está em jogo a independência do STF", considerou.

Hoje, o Supremo retoma o julgamento do caso. A primeira audiência, do dia 9 de setembro, foi suspensa com o pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello. Naquela ocasião, a votação estava em 4 a 3 pela extradição.

Faltam votar Marco Aurélio, o presidente da Casa, Gilmar Mendes, e ainda mantém-se a expectativa sobre a participação de José Antonio Dias Toffoli, que foi empossado recentemente.

Fonte: ANSA

JUSTIÇA ITALIANA DESMANTELA CÉLULA TERRORISTA INTERNACIONAL.

12/11/2009

Na operação que nesta quinta-feira prendeu 17 pessoas em diferentes países europeus por supostamente pertencerem a uma célula terrorista, seis foram detidos na Itália, informou hoje o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni.

Com a detenção, explicou Maroni, "foi desmanchada uma organização terrorista argelina que fazia transferência de divisas e recolhia fundos para atividades terroristas" fora do país.

"Em Milão as células terroristas estão assumindo uma dimensão importante", revelou o ministro.

Uma evolução que, segundo o titular de Interior, ocorreu por meio de "um sistema que foi definido como franquias terroristas".

A operação, denominada "Special Hajj" e que levou hoje à detenção de 17 pessoas em países europeus começou na Itália, onde a juíza de Milão Gloria Gambitta emitiu ordens de busca e apreensão contra argelinos que supostamente integravam uma organização criminosa internacional.

Os presos são acusados por crimes de receptação e falsificação de documentos.

A Guarda de Finanças explicou em comunicado que a operação foi realizada em colaboração com as unidades antiterroristas francesas, austríacas, suíças, espanholas, britânicas e argelinas.

Um porta-voz da Guarda de Finanças confirmou à Agência Efe que durante a operação também ocorreram detenções na Espanha.

A investigação, que começou em 2007, permitiu descobrir uma organização com ramificações internacionais e que era composta por "alguns sujeitos incluídos nas listas de terroristas das Nações Unidas".

A organização criminosa era financiada por meio de assaltos e roubos, e segundo os investigadores tinha arrecadado 1 milhão de euros em três anos.

Fonte: EFE

sábado, 7 de novembro de 2009

Seja um dos primeiros a visitar o Museo Nazionale dell’Emigrazione Italiana.

Inaugurado no último dia 23 de outubro, o Museo Nazionale dell’Emigrazione Italiana, uma espécie de marco no processo de resgate histórico e valorativo do fenômeno por parte da própria Itália, já pode ser visitado por meio da Internet.

O site do Museo apresenta ao visitante uma série de informações sobre a instituição em si e sobre a emigração italiana de um modo geral, constituindo-se em uma apresentação bastante equilibrada e contemporânea, à altura do que efetivamente representa o ser e sentir-se italiano, seja em que parte do mundo for.

Funcionando junto ao complexo Vittoriano, símbolo da comunidade italiana, a justificativa para instalar o museu naquele local é bastante eloqüente: l’emigrazione italiana nel mondo immaginò l’Italia quando essa non esisteva.

Agora, sem dúvida, o Museu, e o próprio complexo, transformaram-se em um ponto obrigatório para todos os milhões de descendentes que tiverem aoportunidade de ir a Roma.

Afinal, o Museo Nazionale dell’Emigrazione Italiana como que transportou para a Itália tão sonhada e imaginada a realidade vivida longe das raízes.

L’emigrazione parte essenziale della storia d’Italia

Il Museo nazionale dell’Emigrazione Italiana, presentando la varietà delle esperienze migratorie su scala regionale e locale in un’ottica di unità nazionale, si propone come opportunità di riflessione sulla storia, l’attualità ed il futuro dell’essere e del sentirsi italiani.

Il detto attribuito a Massimo D’Azeglio: « fatta l’Italia, bisogna fare gli Italiani», rimette al centro dell’attenzione la considerazione che l’unificazione dell’Italia non è un fatto circoscritto ad una data storica, ma un lungo e faticoso processo.

Se i Cavour, Mazzini, Garibaldi, Vittorio Emanuele II hanno “fatto l’Italia”, “a fare gli Italiani” hanno contribuito, in maniera particolare e spesso ignorata, anche i milioni di emigrati che, lasciando il proprio paese durante la sua unificazione politica, hanno portato con sé valori e tradizioni, li hanno messi in relazione (non senza scontri e incomprensioni) con i diversi stili di vita dei paesi di destinazione, hanno creato nuove identità e appartenenze, spesso bi-nazionali. Partiti come veneti, lombardi, napoletani o siciliani si sono scoperti, in emigrazione, soprattutto come “italiani”, capaci di ridisegnare nuovi legami con il paese e la regione natia.

Senza il riconoscimento del ruolo svolto dall’emigrazione, la storia d’Italia è sicuramente incompleta.

Per conoscere come è cresciuto il paese, per capire come si è sviluppata l’economia e la società italiana è indispensabile ricordare che milioni di contadini sono stati cacciati dalle loro terre, che altri milioni di lavoratori hanno preferito lasciare volontariamente un paese che non offriva prospettive e che si serviva dell’emigrazione per mantenere bassa la pressione sociale.

Nel lungo processo di unificazione che ha portato gli italiani a sentirsi popolo, un ruolo importante è stato giocato da 29 milioni di contadini, operai e piccoli imprenditori che, proprio con la loro particolare esperienza migratoria, hanno contribuito al processo di definizione dell’identità italiana.

Questi emigranti, infatti, hanno saputo combinare la memoria dolorosa di una terra avara lasciata alle spalle con la speranza di una vita migliore da creare altrove, hanno saputo unire le diverse regioni di provenienza in una identità condivisa di “italiani all’estero”, hanno, infine, saputo legare tra loro paesi diversi (quelli di arrivo e quello di partenza) in un rapporto di conoscenza e scambio reciproco. Pieni di speranza e, a volte, di illusioni, partiti alla ricerca di una esistenza migliore e di un futuro dignitoso per sé e le loro famiglie, “hanno fatto” molti dei paesi di destinazione.

Giunti in ogni angolo del mondo, spesso senza mezzi e senza conoscere la lingua, hanno saputo affrontare e superare, non senza sacrifici, le difficoltà del processo d’integrazione, hanno diffuso nel mondo la cultura ed i valori italiani e hanno contribuito allo sviluppo della vita economica, sociale e culturale dei paesi d’insediamento.

Questo luogo di “memoria” della lunga e intensa storia migratoria degli Italiani non vuole, comunque, fossilizzare in alcune, seppur suggestive, immagini o filmati di repertorio, un’avventura considerata finita. Vuole, invece, diventare strumento capace di aiutare ad affrontare e a vivere positivamente le odierne sfide che le migrazioni propongono. Si tratta, infatti, di offrire un’opportunità, soprattutto ai giovani, di un luogo in cui passato, presente e futuro sono legati insieme da quel filo vitale rappresentato dalla memoria che non è mai solo “ricordo nostalgico di tempi andati”, ma sentirsi a casa anche tra persone di origini ed esperienze diverse.

A questi italiani che, da lontano, hanno contribuito a creare quello che siamo oggi, l’Italia, facendo ammenda degli errori e delle omissioni del passato, dedica questo “museo”, riconoscendo, così, nell’esperienza migratoria un elemento fondamentale della propria identità nazionale.

Oriundi

Ku Klux Klan tenta se infiltrar na Itália.


Decididamente, uma semana repleta de acontecimentos inusitados na Itália.Afora as polêmicas “normais” da esfera política, a decisão do Tribunal da União Europeia para os Direitos do Homem de que as escolas públicas italianas devem retirar os crucifixos existentes em salas de aula, que gerou uma reação contrária muito forte de instituições e da própria população, deixou em segundo plano o fato de a organização norte-america que defende a supremacia branca, o Ku Klux Klan, estar apelando, por meio de um blog na internet, aos italianos para se associar e defender seus princípios.

A notícia, veiculada pelo jornal La Repubblica, provocou uma imediata reação das autoridades, que se comprometeram a coibir tais manifestações, essencialmente de cunho racista – o blog convida os italianos à luta contra imigrantes, negros, judeus e homossexuais. E mais: "Junte-se à luta e salvaguardar os direitos dos cidadãos brancos e cristãos. Vamos recuperar o que foi tirado de nós e vamos dar aos nossos filhos o futuro que merecem."

Os integrantes da versão italiana da organização assinalam, em sua convocação, que são nacionalistas e têm orgulho de serem italianos", acentuando ainda que esse orgulho estaria sendo desencorajado.

Além de especificar como os interessados devem fazer para se inscrever, o blog do grupo originalmente fundado em 1865 – “uma palhaçada que pode se tornar perigosa, conforme a ministra da Igualdade, Mara Carfagna - . acentua que, nos dias atuais, fala-se sobre o orgulho de ser negro, de ser gay, e ao mesmo tempo a maioria da população não é incentivada a ter orgulho dos descendentes das conquistas dos antepassados da raça branca.

Ascenção e decadência

A primeira Ku Klux Klan teria sido fundada por amigos da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Devido aos métodos violentos da KKK, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar.

O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915 (alguns dizem que foi em função do lançamento do filme O Nascimento de uma Nação, naquele mesmo ano) em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus "inimigos". Chegou a ter 4 milhões de membros na década de 1920, incluindo muitos políticos. A popularidade do grupo caiu durante a Grande Depressão e durante a Segunda Guerra Mundial

Decadência

A perda de respeitabilidade da Ku Klux Klan, unida a divisões internas, levou à degradação de seu público, apesar de a organização continuar a realizar expedições punitivas, desempenhando por exemplo o papel de supervisora de uma agremiação de patrões contra os sindicalistas, cuja cota estava em alta depois da crise de 1929.

Marcha de integrantes da KKK em Washington, DC em 1928Na década de 1930, o nazismo exerceu uma certa atração sobre a Ku Klux Klan. Não passou disso, porém. A aproximação com os alemães foi bruscamente encerrada na Segunda Guerra Mundial, depois do ataque japonês à base estadunidense de Pearl Harbor, quando muitos membros se alistaram no exército para lutar contra o "perigo amarelo". Só faltava o tiro de misericórdia ao império invisível. Em 1944, o serviço de contribuições diretas cobrou uma dívida da Klan, pendente desde 1920. Incapaz de honrar o compromisso, a organização morreu pela segunda vez.

Apesar de diversas tentativas de ressurreição (num âmbito mais local que nacional), a Ku Klux Klan não obteve mais o sucesso de antes da guerra. As mentalidades evoluíram. A ameaça de crise estava a partir de então descartada, tendo o soldado negro mostrado que era capaz de derramar tanto sangue quanto o branco. Finalmente, o Stetson Kennedy contribuiu para desmistificar a organização, liberando todos os seus segredos no livro "Eu fiz parte da Ku Klux Klan". Alguns klanistas ainda insistiram e suscitaram, temporariamente, uma retomada de interesse entre os WASP (sigla em inglês para protestantes brancos anglo-saxões) frustrados, que não compunham mais a maioria da população estadunidense.

Na década de 1950, a promulgação da lei contra a segregação nas escolas públicas despertou novamente algumas paixões, e cruzes se acenderam. Seguiram-se batalhas, casas dinamitadas e novos crimes (29 mortos de 1956 a 1963, entre eles 11 brancos, durante protestos raciais). Os klanistas tentaram se reciclar no anticomunismo, combatendo os índios ou atenuando seu anticatolicismo fanático.

As quimeras de Garvey tinham quebrado a solidariedade dos negros num tempo das mais pesadas ameaças; num tempo em que a Ku Klux Klan depois de 50 anos de pausa retomava a sua atividade, e quem sabe se não preparava ainda comoções mais terríveis do que aquelas a que tinha recorrido meio século antes. A primeira guerra mundial tinha também provocado nos Estados Unidos uma radicalização das condições políticas e novas correntes de ideais universalistas; acima de tudo incitou a Klan para um novo e perigoso estribilho. As tropas negras estadunidenses tinham adquirido em Paris,gosto especial por mulheres brancas; seria portanto de se esperar que indivíduos de cor viriam igualmente a importunar mulheres brancas nos Estados Unidos e que até mesmo as violentariam. Com o requinte psicológico de que o nosso século deu provas no capítulo da propaganda e no campo publicitário, estas conjeturas foram moldadas em todas as formas e com as particularidades plásticas descobertas na Europa, e depois de bem escovadas, introduzidas nos Estados Unidos. Numerosas mulheres e algumas das mais evidentes associações femininas começaram a tremer e a sentir-se ameaçadas; cada um dos negros que na Europa e no exército, de fato, se habituou a maneiras mais livres e maior segurança própria, passou a ser considerado um libidinoso errante propenso a atos de violência.

Os homens a quem dificilmente se poderia convencer de que eles também se deixariam cativar pelas negras acharam razão na propaganda da Klan por outros motivos; recordaram-se cheios de inveja de tudo aquilo que tinham ouvido e lido sobre a proverbial potencialidade de muitos negros; contaram as crianças negras de cabelo encarapinhado que viam nas ruas e quando na volta ao lar, de regresso da guerra, encontravam na sua banca de trabalho um negro ou um judeu como seu superior, na maioria dos casos não hesitaram mais e correram a alistar-se na Klan.

Os métodos da Ku Klux Klan não se haviam modificado de maneira sensível; agora, como antes, se balanceava (processo pelo qual se fazia deslizar uma vítima manietada por uma estreita barra de aço, dolorosamente, para cima e para baixo, a toda velocidade para criar atrito), espancava, extorquia, boicotava, exilava, linchava e assassinava.

Mas nada surtiu grande efeito e o declínio da Klan já tinha começado desde o fim da década de 1960, época em que só contava com algumas dezenas de milhares de membros. Depois, podia-se tentar distinguir os "Imperial Klans of America" dos "Knights of the Ku Klux Klan", ou ainda dos "Knights of the White Camelia", alguns dos vários nomes das tentativas de ressurgimento. Mas os klanistas não eram mais uma organização de massa. Apesar das proclamações tonitruantes e de provocações episódicas, as "Klans" não reuniam mais do que alguns milhares de membros, comparáveis assim com outros grupelhos neonazistas com os quais às vezes mantinham relações. A organização não parece estar perto de renascer uma segunda vez.

Cruz sendo queimada, atividade introduzida por William J. Simmons, o fundador da segunda Klan em 1915.Klan e daquilo que pudessem os noviços do século vinte idear em horrores, mercantilismo secreto, ameaças e compromissos de maior responsabilidade. Os infernos passaram a chamar-se cavernas e as reuniões passaram a realizar-se em grandes locais muitas vezes sob o céu aberto. Não raro milhares de autos vinham reforçar, guardas a cavalo e a pé cercavam o local e estavam presentes os utensílios com que se entusiasma qualquer bom estadunidense: a bandeira das estrelas, a Bíblia aberta e o punhal desembainha do a fazer pano de fundo, uma cruz em fogo, na noite, projetava uma luz estranhamente tranqüilizadora sobre as filas dos agora uniformiza-dos homens dos capuzes brancos.

De início a Klan só admitia como membros aquelas pessoas oriundas de pais brancos estadunidenses, nascidas nos Estados Unidos; além disso, os pais não podiam comungar na religião católica nem pertencer à raça judaica. Mais tarde deixou-se caducar a exigência de que os pais já deviam ser de nacionalidade estadunidense pois este ponto prejudicara em muito a solícita procura de membros para a Klan e a afluência de meios de contribuição de sócios. O candidato a aceitação era submetido do coração aos rins a interrogatórios e em seguida instruído de que os Estados Unidos não tinham sido, como se supunha, descoberto pelo judeu católico Cristóvão Colombo, mas, sim, pelo navegador nórdico Leif Ericson, e que a Klan exigia de todos os seus membros obediência cega. Seguia-se o juramento, batismo, ordenação e apostasia, com a leitura dos parágrafos da fé da Klan em que muito se tratava da raça branca e da religião cristã.

Oriundi

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cidadania por via materna – Um direito permanente e imprescritível.


Sexta-feira - 30/10/2009

Esta é a posição da Suprema Corte di Cassazione expressa na Sentença n. 4466, de 25/02/2009, a qual reconhece o direito de transmissão da cidadania pelas mulheres, aos seus filhos nascidos anterior à data da promulgação na Constituição Republicana aos 01.01.1948.

Especialmente para os descendentes de mulheres italianas (italianas, mesmo nascidas no Brasil), que esposaram cidadãos brasileiros, este direito já deveria ser reconhecido, visto que a Lei n. 555, de 13/06/1912, no Art. 10, previa que “La donna cittadina che si marita ad uno straniero perde la cittadinanza italiana, sempreché il marito possieda una cittadinanza che per il fatto del matrimonio a lei si comunichi.” ( .. que a cidadania se comunique a ela, pelo fato do matrimonio.)

(Disposição considerada inconstitucional pela Sentença n. 87, de 09/04/1975. Porém, pela Sentença n. 30, de 28/01/1983, definiu que a inconstitucionalidade seria devida somente depois da promulgação da Constituição Republicana (01.01.1948), já que anteriormente não existia o conflito constitucional. Portanto, a Lei era legitima.)

Ocorre que pela Legislação Brasileira, a cidadania do marido não se transmite à esposa pelo fato do matrimonio. O marido permanece brasileiro e a esposa com a sua cidadania. Portanto, mesmo a vista da disposição legal antiga, a cidadã italiana que se casou com um brasileiro em qualquer época, manteve a sua cidadania de origem.

Este fato nunca foi levado em consideração pela Suprema Corte di Cassazione, que sempre julgou a questão à luz unicamente da Legislação italiana.

Desta vez, foi levado em consideração a Convenção de Nova York de 18/12/1979, também firmada pela Itália, que prevê a eliminação na Legislação dos Países signatários, de todas as formas de discriminação contra a mulher.

A medida é esperada por milhares de descendentes privados da cidadania, enquanto descendentes de mulheres, quando os seus primos já possuem o direito reconhecido, somente porque seus ascendentes nasceram alguns dias depois de 01.01.1948.

A decisão para ser aplicada por via administrativa (Encaminhamento direto nos Consulados e ou nos Comunes italianos) precisa ser normatizada pelo Ministero Dell’Interno italiano, que ainda não se pronunciou a respeito. Enquanto isto não ocorre, o encaminhamento do processo só pode ser feito por via judicial, acarretando altos custos e constringindo o encaminhamento somente na Itália. Poderia ser encaminhado no Fórum de Roma, domicilio judicial dos italianos residentes no Exterior, mas isto acarretaria tempos longuíssimos.

Apesar da bateria de posições contrárias a qualquer incremento ao direito à cidadania para os descendentes nascidos no Exterior, espera-se que o Departamento de Liberdade Civil e Imigração, do Ministero Dell’Interno, se pronuncie em breve a respeito.

*Por Imir Mulato - imirmulato@agenziabrasitalia.it

www.agenziabrasitalia.it

Se alguém desejar obter informações sobre o andamento dos trabalhos, pode dirigir-se por E-mail.

(Recomendo, em italiano.)

Ministero Dell’Interno

Dipartimento Libertà Civili Immigrazione

Email: liberta.civiliimmigrazione@interno.it

Capo: Prefetto Mario Morcone

Vice Capo Dipartimento Vicario per le Libertà Civili e l’Immigrazione

Prefetto Mario Ciclosi

Brasil apela à União Europeia para não endurecer contra ilegais.


Segunda-feira - 26/10/2009

Na mesma semana em que o premier italiano Silvio Berlusconi, e o presidente da França, Nikolas Sarkozy, voltaram a insistir em uma política coordenada contra a imigração ilegal, Brasil pede menos rigor destacando a relação do fenômeno com o tráfico de seres humanos

O Brasil apelou à União Europeia que não endureça as leis contra os imigrantes ilegais. O pedido foi feito pelo secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, durante a Conferência Ministerial da União Europeia, que discutiu, na última semana, em Bruxelas, uma ação global contra o tráfico de seres humanos.

Na opinião de Tuma Junior, é essencial fazer um trabalho humanizado no acolhimento dessas pessoas, indivíduos que, em última análise, apenas procuram melhores condições devida. No entanto, segundo ele, devido à própria circunstância de irregularidade e a conseqüente falta de documentos, elas se transformam em candidatas a vítimas do tráfico nas mais diversas formas e manifestações, como exploração sexual.

O tráfico de pessoas, disse o secretário, não é um problema só das nações de origem das vítimas, devendo os países de trânsito e destino coibir, especialmente, o consumo de produtos da exploração da mão-de-obra, em condições análogas à de escravos”.

O secretário lembrou o deficiente funcionamento dos sistemas de informações dos países, o que acaba por impedir um combate mais eficaz ao tráfico, seja de pessoas ou de migrantes. De acordo com Tuma Júnior, a cooperação deve ultrapassar as fronteiras e ter por objetivo a integração de bancos de dados, facilitando-se o conhecimento sobre o fenômeno, além de possibilitar um melhor planejamento de ações de prevenção e repressão.

Tuma Junior explicou que o Brasil já possui uma lei que anistia cidadãos em situação irregular (o benefício da anistia já regularizou mais de 20 mil estrangeiros, e espera-se que outros 30 mil ainda sejam beneficiados) e que está prestes a aprovar no Congresso Nacional o projeto da nova lei de estrangeiros, que permitirá a concessão do visto de residência temporária a pessoas traficadas.

“Temos feito nossa parte no enfrentamento a essa modalidade de crime organizado transnacional ao instituir uma Política e um Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – uma das metas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci)”, informou. “Outra prioridade do governo brasileiro é o combate à lavagem de dinheiro, crime que pode ter no tráfico de pessoas o seu antecedente; eis que o lucro é o alimento das organizações criminosas que exploram serem humanos. Portanto, o corte do fluxo financeiro das empresas criminosas é uma das metas do Brasil”.

O secretário lembrou o deficiente funcionamento dos sistemas de informações dos países, o que acaba por impedir um combate mais eficaz ao tráfico, seja de pessoas ou de migrantes. De acordo com Tuma Júnior, a cooperação deve ultrapassar as fronteiras e ter por objetivo a integração de bancos de dados, facilitando-se o conhecimento sobre o fenômeno, além de possibilitar um melhor planejamento de ações de prevenção e repressão.

Postura brasileira

A posição do Brasil é de que uma estratégia geral das nações para enfrentar esse crime deve priorizar o aperfeiçoamento dos métodos de repressão ao tráfico de pessoas e de migrantes, por meio da cooperação entre países de origem, de trânsito e de destino, formando-se equipes conjuntas de investigação.

O Brasil propõe reconhecimento de que este “hediondo” fenômeno, em qualquer de suas manifestações e em inúmeros casos, tem uma profunda ligação com a pobreza e com as profundas diferenças econômico-sociais observadas em algumas regiões. Também é considerada essencial a ampliação do entendimento de que o migrante deve ser considerado como sujeito de direitos (e não numa situação criminal), devendo obter dos Estados um tratamento digno e humanitário; e a diferenciação entre o tráfico de com vistas à extração e o tráfico de órgãos humanos.

A atual Presidência da União Européia está com a Suécia, país em que o tráfico de seres humanos e o contrabando de imigrantes têm sido tópicos de extrema importância. A Conferência em Bruxelas foi organizada em parceria pelo governo sueco, a Comissão Européia, a Organização Internacional para a Migração (OIM), a Agência da União Européia para os Direitos Fundamentais e o governo da Bélgica.

Encontro da ONU no Brasil

Os presentes no seminário foram esclarecidos a respeito do 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, que será em Salvador, Bahia, de 12 a 19 de abril de 2010. A agenda já aprovada cobrirá os itens: “Respostas da Justiça Criminal ao tráfico de migrantes e de pessoas e vínculos com o crime organizado transnacional” e “Respostas da área de prevenção ao crime e justiça criminal à violência contra migrantes, trabalhadores migrantes e suas famílias”.

“A esperança de que dos resultados desta Conferência possam surgir novos horizontes no enfrentamento ao tráfico de pessoas, a partir da necessária consciência de defesa permanente contra esse mal, caracterizado pelo fato de seres humanos comprarem e venderem seus semelhantes”, enfatizou Romeu Tuma Júnior. “Em outras palavras, é inconcebível admitirmos, em pleno século XXI, gente vendendo gente, e o pior, gente comprando gente como se carne humana mercadoria fosse”.

Participantes da Conferência Ministerial da União Européia

Além das rainhas Silvia e Paola, da Suécia e da Bélgica, respectivamente, estiveram presentes: Beatrice Ask (Ministra da Justiça da Suécia e presidente da Conferência); Annemie Turtleboom (Ministra do Interior da Bélgica); Stefaan de Clerk (Ministro da Justiça da Bélgica); Jacques Barrot (Vice-presidente da Comissão Européia); William Lacy Swing (Diretor-Geral da OIM); Melchior Wathelet (senador e secretário de Estado para a Migração e Asilo do governo da Bélgica).

Também participaram diversos ministros da Justiça e do Interior da União Européia e não membros do Leste Europeu, América Latina, Ásia, da África. E representantes do Parlamento Europeu, do Conselho da Europa e de diversas entidades internacionais (UNODC, OCDE, Eurojust, Interpol, Europol) e organizações não-governamentais e inter-governamentais.

Redação revista eletrônica Oriundi

sábado, 24 de outubro de 2009

Brasileiros na Itália reivindicam possibilidade de trabalhar enquanto aguardam cidadania.

A Rede de Brasileiras e Brasileiros na Itália apresentou, na última semana, durante a realização da II Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, realizada no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, uma proposta ao Governo para mediar junto ao Governo Italiano para que os brasileiros que esperam o reconhecimento da cidadania italiana recebam também uma autorização para trabalhar.

Segundo o documento apresentado no encontro, os brasileiros descendentes de italianos não têm a possibilidade de trabalhar no período de tempo entre a preparação da documentação requerida, a apresentação dos documentos e o reconhecimento da cidadania. O visto de que são portadores não dá direito a um contrato de trabalho. O tempo entre a apresentação da documentação para o reconhecimento/obtenção da cidadania italiana pode durar de 3 a 12 meses. Essa situação causa grandes problemas financeiros e psicológicos enquanto aguardam a cidadania.

Entre as questões importantes relacionadas aos brasileiros na Itália, o documento assinala que, a partir da realidade observada no Centro de Atendimento Latino Americano, constata-se que a grande maioria das pessoas que vêem para a Itália necessita de formação e inserção na realidade Italiana. Este realidade gera grandes dificuldades de adaptação, podendo chegar a traumas que, em muitos casos, dificultam diretamente o processo sereno e progressivo de integração social do migrante brasileiro na sociedade italiana.

Leia a integra do documento, onde também são abordadas outras situações da comunidade brasileira na Itália.

Oriundi


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Maioria dos italianos é contra redução do tempo para concessão de cidadania a estrangeiros residentes.

Quinta-feira - 15/10/2009

A proposta de reduzir à metade o tempo para dar a cidadania ao estrangeiros não comunitários residentes no país não convence os italianos. Uma pesquisa conduzida pelo instituto IPR Marketing, que abrangeu um universo de mil entrevistas, indicou que a maioria (62%) prefere a manutenção da lei atual, que estabelece a necessidade de 10 anos de residência na Itália para obter a cidadania. Um total de 33% manifestou-se favoravelmente à redução para cinco anos.

A opinião dos italianos é homogênea em todo o território, pois a pesquisa apresentou índices semelhantes entre o Norte, o centro e o Sul.

Já em termos de opção partidária houve diferenças. Os entrevistados identificados com a centro-esquerda, em sua maioria (56%), optaram por uma redução no tempo, enquanto os simpatizantes da centro-direita, quase maciçamente (86%), preferem manter o tempo atual.

Cittadinanza breve: non piace al 62% degli italiani

La proposta di dimezzare i tempi per la concessione della cittadinanza italiana agli stranieri non comunitari non convince gli italiani. Il sondaggio che l’Istituto IPR Marketing effettuato il 30 settembre 1000 cittadini italiani evidenzia infatti come l`ampia maggioranza degli italiani (62%) è a favore della Legge attuale che sancisce che per ottenere la cittadinanza sono necessari 10 anni di residenza in Italia

Questa opinione risulta piuttosto omogenea sul territorio con percentuali molto simili sia a Nord (61%) che al Centro ed al Sud. Al contempo il 33% è per il cambiamento della Legge attuale che dovrebbe ridurre a 5 anni l’obbligo di residenza.

La dialettica Centrosinistra – Centrodestra. La disaggregazione politica ripropone in ogni caso una valutazione opposta tra gli elettori della maggioranza e dell`opposizione di centrosinistra: mentre tra questi ultimi infatti, troviamo una maggioranza di favorevoli al dimezzamento dei tempi (56%), tra i sostenitori della maggioranza il giudizio è nettamente a favore della Legge attuale tanto che la percentuale dei favorevoli arriva all’`86%.

(IPR Marketing)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ESTRANGEIROS NA ITÁLIA SÃO QUASE 4 MILHÕES.

ROMA, 8 OUT (ANSA) - Os estrangeiros que vivem na Itália já são quase 4 milhões (3.891.295), o que representa 6,5% da população residente, contra os 5,8% do ano passado. Esta porcentagem indica um crescimento "muito elevado", embora inferior a 2007, quando bateu o recorde de 16,8%.

Os dados foram reunidos em uma pesquisa sobre imigrantes residentes no país pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), que se referem a 1º de janeiro de 2009.

O aumento dos imigrantes (quase 500 mil pessoas, em relação a 1º de janeiro de 2008) se deve principalmente à chegada de cidadãos do Leste da Europa, predominantemente da Romênia, país que ingressou na União Europeia em 2007: em 2008, 190.403 romenos chegaram à Itália.

Os estrangeiros residentes na península (em sua maioria no norte do país, onde vivem seis de cada 10 imigrantes) também tiveram 519 mil filhos no ano passado, o que representa 13,3% da população imigrante. A estes, se somam 862 mil menores de idade (102 mil a mais do que no ano passado).

Em termos de cidadanias, em 2008 se concederam 53.696, principalmente devido a casamentos entre italianos e estrangeiros. Calcula-se que 726 mil extra-comunitários tenham a cidadania italiana.

Por outro lado, pouco mais de 27 mil estrangeiros retornaram a seus países de origem, um número considerado modesto em relação ao movimento emigratório real, mas que representa um aumento de 33% quando comparado a 2007.

Outro dado divulgado pelo Istat, indica que os chefes de família estrangeiros já somam 1,5 milhão (6,2% do total de famílias). A incidência é de 9,4% na Umbria; 8,8% no Lazio; 8% na Lombardia, Veneto e Emilia Romagna; e 5,1% no Abruzzo.

ANSA

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

DUSTIN HOFFMAN ESTRELA CAMPANHA DE REGIÃO ITALIANA.

07/10/2009

O ator norte-americano Dustin Hoffman, 72 anos, será o protagonista de uma campanha publicitária internacional da região italiana de Marche, localizada no centro do país.



Hoffman já assinou o contrato para a campanha, constituída por uma série de vídeos que serão transmitidos em redes italianas e internacionais. De acordo com fontes locais, as gravações começarão no próximo mês de novembro.

O governador da região, Gian Mario Spacca, contou que a iniciativa tem como objetivo "fazer o mundo conhecer Marche e valorizar a extraordinária beleza e a riqueza da vida local".

"É uma declaração do empenho à qualidade de vida que Marche certifica com esta campanha de nível internacional, com imagens sugestivas e de forte emoção", explicou Spacca.

Hoffman é vencedor de dois Oscar, com os filmes "Kramer contra Kramer" (1979) e "Rain Man" (1988).

Fonte: ANSA

APÓS DECISÃO JUDICIAL, BERLUSCONI QUESTIONA EQUILÍBRIO DE PODERES NA ITÁLIA.


07/10/2009

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, questionou hoje a igualdade entre os poderes do Estado italiano, ao comentar a decisão da Corte Constitucional de barrar o Laudo Alfano, lei que prevê imunidade a quem ocupar os quatro mais altos cargos do país.

"Não posso deixar de respeitar a decisão da Corte Constitucional no quadro de um sistema democrático", reconheceu o premier. Após votação, os 15 membros da instância máxima da Justiça italiana, consideraram inconstitucional o Laudo Alfano.

"Considero, contudo, que este sistema, sobretudo quanto às modalidades com as quais são eleitos os membros da Corte, corre o risco de alterar o correto equilíbrio entre os poderes do Estado, que possuem origem da soberania do povo", contestou Berlusconi.

Em seguida, o premier acusou os juristas de estarem ligados à esquerda. "Temos uma minoria de magistrados vermelhos que são organizadíssimos e que usam a justiça para fins de luta política. Temos 72% da imprensa que é de esquerda", observou o chefe de governo.

Berlusconi garantiu também que a decisão não interfere em sua administração. "A solidez deste governo não é de modo algum influenciada por este pronunciamento nem mesmo a minha vontade de continuar com determinação no mandato recebido do povo", destacou.

O premier lembrou que sua legitimidade à frente do governo italiano foi "renovada em todas as mais recentes competições eleitorais". Ele disse ainda que "recebe todo dia o apoio compacto e solidário da opinião política da maioria que apoia o atual governo".

A medida revogada hoje concedia imunidade jurídica a quem ocupasse os cargos de primeiro-ministro, presidente da República, presidente da Câmara dos Deputados, e presidente do Senado.

Com a decisão da Corte Constitucional, o premier italiano terá que responder a um processo sobre corrupção e outro sobre crimes administrativos referentes ao seu canal de TV, o Mediaset. As duas ações haviam sido arquivadas com base no Laudo Alfano.

"Não tenho a mínima dúvida de que as acusações infundadas e ridículas que ainda me são voltadas cairão sob o crivo de juízes honestos, independentes e observadores da lei e da própria consciência", assegurou Berlusconi.

O premier também elogiou seu próprio governo e atacou a oposição. "Menos mal que Silvio seja premier, porque se não fosse, com todo o seu governo, que tem a aprovação de 70% dos italianos, estaríamos nas mãos de uma esquerda que faria do nosso país aquilo que todos vocês sabem", disse.

Fonte: ANSA

CORTE BARRA LEI DE IMUNIDADE PARA ALTOS CARGOS DO ESTADO.

07/10/2009

A Corte Constitucional da Itália considerou hoje inconstitucional o Laudo Alfano, lei que prevê a suspensão dos processos judiciais contra quem ocupa os quatro cargos mais altos do Estado italiano.

Os juízes consideraram que a medida viola os artigos 3 e 138 da Carta Magna do país. O laudo foi considerado contraditório com o princípio da igualdade, garantido pela legislação da Itália.

A lei beneficiaria o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, o presidente, Giorgio Napolitano, o presidente da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, e o presidente do Senado, Renato Schifani.

O veredicto será anunciado em um comunicado oficial que a Corte Constitucional divulgará ainda hoje. O Laudo Alfano foi barrado por maioria de votos. A instância que julgou o caso era composta por 15 juízes.

A lei sobre a imunidade havia sido aprovada há mais de um ano na Itália. Na ocasião, ela justificou o arquivamento dos processos contra o primeiro-ministro.

O efeito imediato da decisão dos juristas será a reabertura de duas ações judiciais contra Berlusconi. Uma delas se refere a um caso de corrupção em atos judiciais do advogado David Mills. O outro diz respeito a crimes administrativos relativos aos direitos da TV Mediaset, que pertence ao premier.

Fonte: ANSA

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Imagem de Santos Dumont poderá ser obrigatória em aeroportos.

Da Agência Câmara

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5437/09, do deputado Fernando Chiarelli (PDT-SP), que torna obrigatória a exibição, nos aeroportos nacionais, de imagens de Alberto Santos Dumont (1873-1932), o inventor brasileiro considerado um dos pioneiros da aviação.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Com a medida, o deputado pretende homenagear o brasileiro que em 1906 realizou o primeiro vôo mecânico do mundo, em Paris, a bordo do 14-Bis, projetado, construído e pilotado por ele.

Personagem mítico



"Santos Dumont foi um dos pioneiros nas ciências aeronáuticas e seus inventos o tornaram um personagem mítico na história da aviação. Sua contribuição foi muito além do fato de ter colocado no ar um avião e suas criações fazem parte do cotidiano aeronáutico até hoje", afirma o deputado.

Chiarelli lembra que o brasileiro foi também o primeiro a instalar trem de pouso em uma aeronave e a incorporar o uso de materiais pouco conhecidos à época, como o alumínio na fabricação de hélices e outros componentes, entre outros feitos.

A homenagem, disse, resgatará a importância da vida e da obra de Santos Dumont e estimulará o sentimento pátrio.

UOL


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Papa: 'Europa precisa se reencontrar com Deus'.


CIDADE DO VATICANO, 30 SET (ANSA) - O papa Bento XVI afirmou que "a Europa necessita se reencontrar com Deus", ao comentar sua recente viagem à República Tcheca durante a audiência geral de hoje.

O Pontífice recordou os encontros que teve com autoridades políticas e civis do país, assim como as visitas que fez a vários locais, como o Castelo de Praga, a Universidade de Praga e a Igreja Santa Maria da Vitória, onde há uma imagem do Menino Jesus.

Ao discursar esta manhã (30) na Praça São Pedro, no Vaticano, Bento XVI renovou seu pedido para que os "que exercem cargos de responsabilidade nos campos político e educativo ajam à luz da verdade, que é reflexo da eterna sabedoria do Criador" e deem o seu "testemunho em primeira pessoa com a própria vida porque, só com um sério empenho intelectual e moral, o sacrifício dos muitos que pagaram caro o preço da liberdade se torna digno".

Relembrando as suas reuniões com autoridades tchecas, o Papa disse que as pessoas "não precisam ter medo da verdade", porque "ela é amiga do homem e de sua liberdade, de modo que somente na sincera procura pela verdade, pelo bem e pelo belo se pode realmente oferecer um futuro aos jovens de hoje e às gerações que virão".

"O amor de Cristo é a nossa força: este foi o intuito da viagem. A força do passado, a certeza dos cristãos de hoje. O amor de Cristo que inspira e anima as verdadeiras revoluções, pacíficas e libertárias, é que nos sustenta nos momentos de crise", ratificou.

Segundo Bento XVI, sua viagem de três dias à República Tcheca, concluída na última segunda-feira (28), foi de "peregrinação e missão". "Peregrinação porque há mil anos a República Tcheca é terra de fé e santidade"; e missão "porque a Europa precisa de Deus e de suas raízes cristãs", explicou.

O Papa também elogiou a Universidade de Praga, definindo-a como "uma das universidades mais antigas e respeitadas do continente, (...) ambiente vital para a sociedade e uma garantia de liberdade e desenvolvimento".

"A República Tcheca é a pátria de grandes escritores - como Franz Kafka, e do abade Mendel, pioneiro da genética moderna", comentou o Pontífice, destacando que "a cultura humanística e a científica não podem ser separadas, por serem os dois lados de uma mesma modela".

Bento XVI pontuou ainda que, ao visitar a imagem do Menino Jesus, rezou "por todas as crianças, pais e pelo futuro das famílias, porque a verdadeira vitória que hoje pedimos à Maria é a vitória do amor e da vida em família e na sociedade".

Esta foi a quarta viagem de um Pontífice ao país. Antes, João Paulo II esteve na nação tcheca por três vezes, em 1990, 1995 e 1997.

Ao fim da audiência geral, o Papa fez uma homenagem a Luigi Sturzo, sacerdote e político que fundou o Partido Popular Italiano, por ocasião do 50º aniversário de sua morte.

"O exemplo luminoso deste presbítero é o seu testemunho de amor, de liberdade e de serviço ao povo, estimulando e encorajando todos os fiéis e cristãos, e especialmente os muitos que trabalham na área social e que defendem, com seu testemunho coerente, o Evangelho e a doutrina social da Igreja", disse.

ANSA

ITÁLIA PRETENDE FACILITAR RELAÇÕES ENTRE UE E BELARUS.


30/09/2009

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, que realiza hoje uma visita a Minsk, disse que seu país é um dos facilitadores à nova política adotada pela União Europeia de abertura a Belarus.

Já na capital bielo-russa, Frattini se encontrou com o primeiro-ministro do país, Sergej Sidorski e afirmou que a Itália e o premier Silvio Berlusconi demonstram interesse em "uma forte colaboração com Belarus".

"Estamos organizando uma visita de Berlusconi a Minsk que acontecerá logo", anunciou o chanceler italiano no encontro. Sidorski confirmou que seu país está trabalhando para receber o chefe do Conselho de Ministros da Itália.

Quanto à importância das relações entre as duas nações, Sidorski falou da cooperação econômica, com trocas comerciais que chegam a US$ 1,2 bilhão e a presença no país de 80 empresas que têm participação italiana.

Frattini assegurou ao premier local que sustentará o "forte encorajamento para Belarus em todas as instituições europeias" onde, segundo ele, a Itália é considerada "o principal advogado neste processo de aproximação".

Durante a viagem ao Leste Europeu, Frattini também encontrará o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko. Essa é a primeira visita oficial de um ministro europeu a Belarus desde 1994.

Acompanham o chanceler representantes da Associação Bancária Italiana (ABI), da Sociedade Italiana para as Empresas no Exterior (Simest) e da Associação Nacional de Construtores (Ance).

No final de 2008, a UE congelou as sanções dispostas contra Belarus por causa das eleições de 2006, que haviam sido consideradas "seriamente irregulares". Para Frattini, a participação da Itália nesse processo de abertura é "lógica".

O chanceler explicou que as ligações entre Roma e Minsk vêm "de baixo", "daquelas 23 mil famílias italianas que ao longo dos anos receberam mais de 300 mil crianças bielo-russas".

De Chernobyl (um dos maiores acidentes nucleares da História, acontecido em 1986, por causa de um vazamento de Césio-137 de uma usina próxima à fronteira entre Belarus e Ucrânia) até hoje, "inteiras gerações de crianças bielo-russas aprenderam nossa língua", completou Frattini.

Também faz parte das relações bilaterais um projeto da Policlínica Universitária Agostino Gemelli, de Roma, que pretende formar médicos bielo-russos.

Fonte: ANSA

sábado, 26 de setembro de 2009

Dica de Cinema: Milagre Em Sta. Anna.

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Sinopse: Milagre em St. Anna (direção de Spike Lee) segue quatro soldados negros da 92ª Divisão de Infantaria americana que ficou encurralada perto de um vilarejo na Toscana durante a campanha italiana na Segunda Guerra Mundial depois de um deles ter arriscado sua vida para salvar um menino italiano. A história é inspirada no massacre de Sant´Anna di Stazzema, em agosto de 1944, articulado pela Waffen-SS em retaliação da atividade política italiana. Também há uma referência de uma cabeça esculpida da Ponte Santa Trinita da cidade de Florença que age sobre o enredo principal do filme.

domingo, 13 de setembro de 2009

Lourenço Lionzo.


Depois de mais de 2,5 anos de luta, finalmente meu amigo Lourenço Lionzo partiu para a Itália em busca de seu sonho.

Ele chegou em Bérgamo há 22 dias. Sua non rinuncia já foi pedida.

Ele aguarda agora a visita do Vigile.

Lionzo, parabéns pela garra!!!


Fico feliz em ter localizado a certidão do seu antenato. Para mim, vê-lo aí na etapa final do processo, é uma realização muito grande e especial.

Continue dando notícias!

Abbracio do Barlafante.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Brasil já domina o conhecimento e, se quisesse, poderia dirigir a tecnologia à construção da bomba nuclear.


Conhecimento que impõe respeito

Vasconcelo Quadros e Leandro Mazzini, Jornal do Brasil

BRASÍLIA - Especialista em estratégia militar e ex-ministro Alberto Mendes Cardoso, ex-chefe da Casa Militar e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Fernando Henrique Cardoso, confirmou ontem que o Brasil já domina o conhecimento e, se quisesse, poderia dirigir a tecnologia à construção da bomba nuclear.

– O país sabe como fazer, mas há fatores que impedem – admitiu o militar, que lembrou o fato de que o Brasil, além de processar urânio apenas para fins pacíficos, tem compromisso expresso na Constituição para não desenvolver armas atômicas e está submetido aos tratados internacionais de não proliferação de armas nucleares.

Uma das maiores autoridades do país em energia nuclear, com 35 anos de atividade no setor, o professor do Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército, Rex Nazaré Alves, também confirma, conforme noticiou o Jornal do Brasil no domingo, que o país já domina o conhecimento e a tecnologia necessária para a fabricação da bomba. Ele diz que se o país tivesse interesse, desenvolveria a bomba atômica porque já atingiu um padrão de conhecimento.

– O Brasil cumpre seus compromissos internacionais – ressaltou Alves, que foi assessor especial do Ministério da Ciência e Tecnologia, do GSI e atualmente dirige o departamento de Tecnologia da Fundação ao Amparo à Pesquisa do Estado do Rio. Alves não é favorável à bomba, mas diz que o Brasil deve desenvolver e dominar toda a cadeia do conhecimento. – O respeito surge quando a outra parte se faz respeitar. Um dos princípios é o desenvolvimento. Tem que dominar a tecnologia nuclear e todas as outras, senão não é desenvolvimento. Desse ponto de vista temos todo o conhecimento.

Alves também lembra que o Brasil é fiel à Constituição e aos tratados e que se optasse por construir a bomba, acabaria com a paz no continente Sul Americano.

– Não é necessário ter a bomba. O importante é ter as condições para fabricar – completa o general Cardoso. A posição do ex-ministro de FHC e de Alves coincidem com as descobertas do físico Dalton Girão Ellery Barroso, do IME, sobre o avanço da pesquisa brasileira para o domínio do conhecimento sobre a bomba atômica.

No livro A Física dos Explosivos Nucleares, onde publica a maior parte de sua tese de doutorado no IME, Barroso mostra cálculos e equações em que desvendou a figura de uma ogiva nuclear americana, a W-87, cujo modelo original era mantido em segredo. O que se sabia, até então, eram as dimensões externas da ogiva. Barroso foi ao interior da figura. Chegou a resultados aceitáveis pela comunidade científica usando um sistema de cálculos computacionais que ele mesmo criou para fazer o cruzamento de modelos físicos e matemáticos conhecidos. No final, acertou até a potência do artefato, que tem 300 quilotons.

As conclusões provocaram uma reação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade que fiscaliza os programas nucleares no mundo, que tentou retirar de circulação o livro com a tese Simulação Numérica de Detonações termonucleares em Meios Híbridos de Fissão-Fusão Implodidos pela Radiação. O caso provocou um conflito de posições entre os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim. Jobim refutou as suspeitas de que o Brasil pudesse estar fazendo experimentos nucleares e garantiu o trabalho do físico brasileiro. Senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa pretendem convocar Jobim, Amorim e outras autoridades militares para explicar o caso no Congresso.

JB

Acordo com França transformaria o País na maior potência militar da região.

08 de setembro de 2009.

Segundo matéria do jornal El País, o acordo militar entre a França e o Brasil pode consolidar o País como a primeira e "indiscutível" potência militar do subcontinente. O ambicioso acordo de cooperação foi fechado em meio à celebração da Independência brasileira com direto a milhares de convidados e desfiles militares, afirma a publicação.

Segundo o jornal, a França consegue abertura militar na região, diferente do que ocorre com os EUA que só encontram obstáculos para se estabelecer na Colômbia.

O jornal cita as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a defesa das reservas de petróleo do pré-sal na costa do País. "Sempre devemos ter presente que o petróleo tem sido a causa de muitas guerras. Nós não queremos guerra nem conflito", disse Lula em trecho do discurso publicado pelo periódico.

A cooperação franco-brasileira, segundo o El País, mostra os esforços de Lula para modernizar as Forças Armadas, para que em 2020, o Brasil possa contar com a maior força naval da América Latina, equipada com submarinos, navios de pequeno porte, mísseis de longo alcance, torpedos, aviões, helicópteros. Tudo com tecnologia de ponta, afirma o jornal espanhol.

Redação Terra

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Brasileira acusada de matar a filha é presa em Treviso.


Segunda-feira - 07/09/2009

Acusada de homicídio voluntário agravado foi presa, neste sábado, na comune de Monticano Oderzo, província de Treviso, a brasileira Simone Moreira, de 23 anos, mãe da menina Giuliana Favaro., de dois anos, que se afogou no em um rio da localidade.

A ordem de prisão emitida pelo juiz Umberto Dona’ baseou-se na constatação de contradições no depoimento da brasileira em relação ao tempo e à dinâmica dos acontecimentos. Segundo disse aos investigadores, na última quinta feira, após buscar a filha na residência do ex-marido, Michele Favaro, 43 anos, ela teria parado para tomar um sorvete, ocasião em que teria se distraído ao ir buscar objetos no carro. Quando voltou, a menina teria desaparecido.

O procurador de Treviso, Antonio Forjadelli, conforme destaca matéria publicada no jornal La Tribuna di Treviso, considerou que é muito improvável que a menina tenha caído sozinha em razão das grades que margeiam o rio. Ainda conforme a autoridade, a criança não apresentava lesões capazes de indicar que tivesse pulado.

Separada do marido, que mantinha a guarda da filha, Simone, conforme as autoridades italianas, já teve um forte envolvimento com álcool, sofria de depressão e teria uma personalidade perturbada. Amigos do casal no entanto, como destaca o jornal La Tribuna, disseram que, apesar de separados, Simone e Michele, que é proprietário de um restaurante chamado Sabor do Brasil, eram bons pais.

Simone foi conduzida para a prisão de Belluno. Sua advogada, Alvise Tommaseo Ponzetta, afirmou à imprensa italiana que a brasileira apresentou uma versão coerente e os elementos apresentados pela procuradoria não sustentam a acusação.

ANSA

Justiça nega habeas corpus para italiano preso depois de beijar a filha.


Segunda-feira - 07/09/2009

O Tribunal de Justiça do Ceará negou na noite de sábado (5) o pedido de habeas corpus para o italiano preso em Fortaleza acusado de ter abusado sexualmente da filha de oito anos. De acordo com a defesa do italiano, o Tribunal de Justiça entendeu que é necessário ouvir primeiro a titular da 12ª Vara Criminal do Ceará, juíza Maria Ilna de Castro, onde está um pedido de anulação do flagrante apresentado na última sexta-feira (4).

O habeas corpus foi apresentado no sábado (5) à tarde pelo advogado Flávio Jacinto, que defende o turista italiano. Segundo ele, trata-se de uma tentativa de apressar a saída do italiano da prisão, já que o pedido de anulação do flagrante só deverá ser julgado na próxima terça-feira (8), devido ao feriado de 7 de Setembro, na segunda-feira.

A anulação do flagrante, segundo Jacinto, tem como base falhas nos depoimentos das testemunhas à polícia. “São duas testemunhas com depoimentos idênticos. Não muda nem uma vírgula”, explicou o advogado.

O italiano está preso em Fortaleza, acusado de ter cometido estupro vulnerável, previsto no Artigo 217-A, da Lei 12.015, que entrou em vigor em agosto último. Caso fique comprovado o abuso, a lei prevê pena de oito a 15 anos de prisão.

Quatro testemunhas foram ouvidas até agora no inquérito. Um casal que afirma ter visto o italiano beijando a menina na boca e acariciando as partes íntimas da menina e mais duas apresentadas pela defesa.

A menina também foi ouvida na companhia da mãe, de uma psicóloga e de uma assistente social. A delegada Ivana Timbó, da Delegacia de Combate à Exploração de Crianças e Adolescentes (Dceca) disse que não identificou no depoimento da criança elementos que possam incriminar o pai. Ela intimou três funcionários da barraca Croco Beach, onde ocorreu o caso, para prestarem depoimento na próxima terça-feira (8) e espera concluir o inquérito até a próxima quinta-feira (10).

Luciana Lima/Agência Brasil

Itália registra 1ª morte por gripe A.


A Itália registrou a primeira morte causada pela gripe A (H1N1) dentro do país. A vítima é um homem de 51 anos que faleceu na noite de ontem no hospital Domenico Cotugno, em Nápoles.

O italiano morava no bairro de Secondigliano e apresentava um quadro de saúde delicado devido a outras doenças que possuía, como cardiomiopatia dilatada, insuficiência renal aguda e broncopneumonia.

A vítima, identificada pelas inicias D.G., nunca viajou ao exterior. Os médicos acreditam que ele pode ter contraído a doença durante as várias internações que fez.

Desse modo, o vírus A (H1N1) pode não ter sido o fator determinante para a morte. "(O falecimento, ndr.) não foi causado pelo vírus, mas pela debilitação pré-existente do paciente", anunciou a instituição.

Atualmente, na Itália, há outra pessoa com a doença em estado grave. Conhecido pelas iniciais F.F, o jovem de 24 anos foi internado nos últimos dias no hospital San Gerardo, localizado em Monza e especializado em doenças respiratórias.

O italiano, que vive em Parma, apresentou sintomas da nova gripe após passar duas semanas em férias na cidade de Riccione.

O primeiro caso da gripe A (H1N1) no país foi registrado em 2 de maio, em um homem de 50 anos que viajou ao México.

Em 26 de julho, um italiano que vivia na Argentina foi vítima da doença, tornando-se o primeiro cidadão do país a falecer em decorrência do vírus.

De acordo com o último relatório do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças, até o momento foram detectados 2.058 contágios na Itália. O ministério da Saúde já informou que no próximo mês de novembro iniciará uma campanha de vacinação, que visa imunizar 24 milhões de pessoas.

ANSA

Hitler aparece em falso curta pornô de campanha contra Aids.


BERLIM, Alemanha (AFP) - Uma campanha publicitária contra a Aids lançada na Alemanha mostra uma mulher em uma relação com Hitler, para "sacudir as pessoas", antes do dia mundial contra a pandemia, em 1º de dezembro, segundo a agência alemã que criou o vídeo.

O clipe de 30 segundos, que pode ser visto na internet, mostra um casal em uma relação sexual em um quarto quase todo escuro, antes que seja possível distinguir o rosto do homem.

No último plano se revelam os traços de Adolfo Hitler, que olha fixo para a câmera, antes que surja a frase da campanha: "A Aids é um assassino em massa. Proteja-se".

A agência de publicidade Das Comitee produziu cartazes com mesmo princípio, nos quais usa as imagens de Stalin ou Saddam Hussein.

"Nos perguntávamos que rosto poderíamos dar ao vírus e, certamente, não podia ser um bonito", explica à AFP Dirk Silz, diretor de criação da Das Comitee.

"A campanha foi planejada para sacudir as pessoas, para colocar o tema Aids e, primeiro plano e para inverter a tendência de ter relações sexuais sem proteção", explicou a agência.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Escolas do Veneto darão início ao ensino da história da emigração.


Sexta-feira - 28/08/2009

Nas escolas vênetas serão ministradas aulas sobre emigração. No próximo ano escolástico pela vontade da Região do Vêneto, e em particular do Assessor de Fluxo migratório, Oscar De Bona, se estudará em sala de aula a história dos vênetos no mundo, será recontada a sua história e sua aventura, se descreverá a forte ligação que é mantida com a terra de origem.

A medida foi anunciada ontem (27), durante a apresentação da segunda edição da Giornata Veneti nel Mondo, em Asiago, de 29 a 30 de agosto.

"Em setembro, a experiência será avaliada conforme o previsto na legislação regional, nas escolas secundárias do Veneto – afirmou De Bona - e se a iniciativa for bem sucedida, o projeto será ampliado no próximo ano letivo para as escolas de todos os tipos e grau. "Na sala de aula estarão professores migrantes vênetos que testemunharão suas histórias de vida. Foram convidadas a colaborar as Associações de Treviso, Belluno e Vicenza no mundo, que já informaram sobre sua disponibilidade.

Oriundi

STF deve julgar extradição de Cesare Battisti no dia 9 de setembro.


Sexta-Feira - 28/08/2009

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar no dia 9 de setembro, a partir das 9h, o pedido de Extradição (EXT 1085) do italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos entre 1977 e 1979, na Itália. O relator do processo é o ministro Cezar Peluso.


O pedido de extradição foi feito pelo governo italiano em maio de 2007 e já foi alvo de muita controvérsia. A principal delas é sobre o status de refugiado político concedido a Battisti no dia 13 de janeiro deste ano pelo ministro da Justiça, Tarso Genro.

Para ele, existe, no caso, elemento de “fundado temor de perseguição” contra Battisti. A decisão de Genro contrariou entendimento do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), que negou a concessão de refúgio.

Com o status de refugiado, Battisti passaria a ter direito ao benefício previsto no artigo 33 da Lei 9.474/97. Esse dispositivo determina que o reconhecimento da condição de refugiado obsta o seguimento de qualquer pedido de extradição baseado nos fatos que fundamentaram a concessão de refúgio.

Segundo declarações dadas pelo decano da Corte, ministro Celso de Mello, no início do ano, o Plenário deverá começar o julgamento analisando se a Lei 9.474/97 afeta ou não a competência constitucional do Supremo para prosseguir na análise do pedido de Extradição. Se a lei for considerada constitucional, o processo deve ser mesmo encerrado, frisou ele.

Ainda segundo Celso de Mello, se os ministros ultrapassarem essa questão preliminar e suspenderem o refúgio concedido pelo ministro da Justiça, o mérito do pedido de extradição será analisado. O Plenário deverá julgar, então, a natureza dos ilícitos penais pelos quais Battisti foi condenado na Itália.

O decano acrescentou que se os ministros entenderem que os crimes praticados por Battisti não têm índole política, o Supremo poderá autorizar a extradição. Do contrário, deverá manter a decisão administrativa do ministro da Justiça.

Parecer da PGR

O parecer do Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso chegou ao Supremo em janeiro. Nele, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, opinou pelo arquivamento do pedido de extradição, sem julgamento de mérito, em razão do artigo 33 da Lei 9.474/97.

Para Antonio Fernando, a concessão ou não de status de refugiado político é questão da competência do poder Executivo, condutor das relações internacionais do país. Ele lembra que o dispositivo sobre o Estatuto dos Refugiados gera a extinção do processo de extradição, desde que haja pertinência temática entre a motivação do deferimento do refúgio e o objeto do pedido de extradição.

O então procurador-geral ressalvou que se o STF decidir analisar o mérito da extradição, seu parecer é pela concessão do pedido.

Oriundi

A grandiosidade do Império Romano em mais de 10 mil imagens on-line.

Sexta-Feira - 28/08/2009

Agora é possível visualizar, e até adquirir, imagens das obras que estão sob a responsabilidade da Superintendência para os Bens Arqueológicos de Roma. São mais de 10 mil imagens daquele que é considerado um dos mais importantes patrimônios históricos e arquitetônicos da humanidade.

Do Coliseu ao Foro Romano, passando pela Villa dei Quintili e pelo Palatino, o site www.fotosar.it/ também oferece aos visitantes temáticas específicas, permitindo inclusive um olhar iconográfico, como por exemplo a retratação da mulher romana, os militares, e os atletas.

O patrimônio fotográfico da Superintendência aos poucos vai sendo disponibilizado na internet, permitindo inclusive, com a instalação de um plug in, uma completa navegação no âmbito de cada imagem.

Não deixe de conferir. Clique aqui

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cittadinanza italiana: Non siamo stranieri!


Quarta-feira - 19/08/2009

Com a recente publicação da Lei de 15 julho 2009, n. 94 – Disposizioni in Materia di Sicurezza Pubblica, ou o “Pacchetto di Sicurezza [da Lega]” como é citada pelos críticos, a qual em muitos pontos dificultam a vida dos estrangeiros na Itália, surgem novamente interpretações erradas por parte dos ítalo-descendentes, que se sentem ‘prejudicados’ pelo texto.

Em agosto de 2006, publiquei no Oriundi o artigo “Italianos nascidos no Exterior: Non siamo stranieri!" , que com a atual reação de nossos compatriotas nascidos no Exterior, torna-se bastante atual.

Novamente, levantam-se protestos sobre a dificuldade para obtenção do Permesso di Soggiorno (Visto de Permanência), da necessidade de exames de língua e cultura para obtenção da cidadania, da adoção do princípio Jure Solis em detrimento do princípio Jure Sanguinis, etc.

Algumas destas medidas foram adotadas e outras estão sendo estudadas, em confronto com os estrangeiros que imigram para a Itália. Nada a ver com os italianos nascidos no Exterior, que em teoria fanno il rimpatrio in Italia.

O único ponto da Lei n. 94, que de certa forma nos atinge, é o coma 11 do Art. 1, que dá nova redação ao Art. 5, da Lei n. 91, de 05/02/1991, que regulamenta a concessão da cidadania italiana para o cônjuge não descendente (estrangeiro).

Vejam a redação original do Art. 5, da Lei n. 91/1992:

1. Il coniuge, straniero o apolide, di cittadino italiano acquista la cittadinanza italiana quando risiede legalmente da almeno sei mesi nel territorio della Repubblica, ovvero dopo tre anni dalla data del matrimonio, se non vi è stato scioglimento, annullamento o cessazione degli effetti civili e se non sussiste separazione legale.

Que passa a ter a seguinte redação:

Art. 5. - 1. Il coniuge, straniero o apolide, di cittadino italiano può acquistare la cittadinanza italiana quando, dopo il matrimonio, risieda legalmente da almeno due anni nel territorio della Repubblica, oppure dopo tre anni dalla data del matrimonio se residente all'estero, qualora, al momento dell'adozione del decreto di cui all'articolo 7, comma 1, non si intervenuto lo scioglimento, l'annullamento o la cessazione degli effetti civili del matrimonio e non sussista la separazione personale dei coniugi.

2. I termini di cui al comma 1 sono ridotti della metà in presenza di figli nati o adottati dai coniugi».

A nova redação tem o objetivo de desestimular o “casamento de oportunidade”, que a partir de agora obriga a residência legal na Itália de pelo menos dois anos, ou um ano, na presença de filhos nascidos ou adotados pelo casal. Pelo texto anterior, bastavam seis meses de residência na Itália, para o cônjuge entrar com o pedido de cidadania por naturalização. (Que por sua vez demora mais dois ou três anos para ser deferido!)

Para os residentes no Exterior, prevalecem os três anos originais, mas com a redução de 50% deste prazo, na presença de filhos. Ou seja, em linhas gerais melhorou para aqueles que são casados de verdade!

Nas propostas de mudanças da Lei da Cidadania, promovidas em 2006, que foram para o espaço juntamente com o Governo Prodi, havia quem pedisse para que este prazo fosse de cinco anos!

Os demais pontos da Lei n. 94, sempre se refere aos “estrangeiros” imigrantes.

O parágrafo seguinte n. 12, do mesmo artigo 1, estabelece o pagamento de € 200,00 de taxas para a apresentação da petição de Acquisto, Riacquisto, Rinuncia o Concessione della cittadinanza, que a partir de agora devem ser acompanhadas do comprovante de pagamento desta taxa aos cofres do Estado.

Porém, não faz referimento a nós! Nossa Istanza (Petição) é normatizada pelo Circ. K-28, de 08/04/1991, que estabelece os moldes para encaminhamento do pedido de RECONHECIMENTO DA CIDADANIA ITALIANA ( Riconoscimento ... ), ou seja, para o reconhecimento de uma condição já existente. A taxa neste caso é apenas uma Marca da Bollo de € 14,62.

O princípio de atribuição da cidadania italiana sempre foi o Jure Sanguinis, ou seja, por vínculo Sangüíneo. Não importa em qual País seja nascido, o filho, o neto, ou o bisneto do imigrante, será sempre cidadão italiano. (Sem limites de gerações!)

Um ponto que causa paura em alguns, é que a Itália venha a adotar o princípio Jure Solis, em detrimento ao Jure Sanguinis.

O que alguns políticos defendem, e com muita propriedade, é que seja adotado o princípio Jure Solis concomitante com o Jure sanguinis, a fim de que os filhos de imigrantes regularmente residentes na Itália há mais de cinco anos, inseridos socialmente e culturalmente, já nasçam com a cidadania italiana. (jure solis)

Pela Lei atual, o imigrante deve esperar dez anos para entrar com o pedido de concessão da cidadania e seus filhos devem residir continuadamente em território italiano até a maioridade para então optarem pela cidadania italiana. Uma situação anacrônica e injusta para pessoas que nasceram na Itália, conhecem somente a cultura italiana e o único empecilho para ter a cidadania do País de nascimento é seus pais serem estrangeiros.

Defendem alguns Deputados, que os imigrantes com um regular Permesso di Soggiorno, que superem um exame de conhecimento básico da língua e cultura italiana, possam obter a cidadania italiana depois de cinco anos de residência em território italiano. (Condição já adotada por alguns Países da Comunidade Européia.)

Novamente, nada a ver com os italianos nascidos no Exterior, que falem ou não o idioma italiano, que conheçam ou não a cultura italiana, são italianos por nascimento da mesma forma.

Como citei no artigo escrito em 2006, seria desejável que os candidatos ao RECONHECIMENTO da cidadania tivessem conhecimento elementar do idioma e da cultura italiana. Se isto ocorresse, com certeza existiriam menos “contras” em ação nos quadros de funcionários do Ministero Degli Esteri, nos Consulados e na Embaixada italiana em Brasília.

O que alimenta o ânimo dos “contras”, é que alguns ítalo-descendentes, sem nenhum conhecimento da língua, da cultura, ou mesmo do senso de que seja a palavra “Pátria”, reivindiquem o reconhecimento da cidadania, com o único objetivo de obter um Passaporte para emigrar para um terceiro País, que nada tem a ver com a Itália.

Nas últimas décadas, a palavra patriotismo caiu um pouco de moda, e não muito raro qualquer atitude nacionalista mais acerbada passa a ser confundida com radicalismo, com fascismo, etc.

Porém, o mais natural, é que o reivindicante à regularização do seu status civitatis italiano tenha o conhecimento básico do idioma e cultura de seu País.

Se existe uma obrigação de escolaridade mínima exigida pelo Estado, não seria difícil incluir nos textos legais, que uma das exigências para a plena regularização do status civitatis italiano, fosse o suplemento desta lacuna. O candidato se submeteria a um exame supletivo equivalente a um nível de escolaridade mínima.

Em tese, esta exigência já existe! Certa vez um Oficial do Registro Civil me fez observar, que se uma pessoa fez um requerimento pedindo a regularização de seu status civitatis, pela lógica, deve pelo menos ter conhecimento daquilo que assinou!

De um lado, os “contras”, que simplesmente querem proibir o acesso à regularização, usam métodos arbitrários, como o virtual bloqueio às Legalizações imposto pelos Consulados Italianos de Curitiba e São Paulo. E por outro lado, os que são escancaradamente a favor, dizendo que é italiano filho de pai ou mãe italianos “desde Adão e Eva” não levando nada em consideração.

Deveria discutir seriamente o assunto e fazer as mudanças necessárias, respeitando os direitos adquiridos e a Constituição, dando o que é de direito a quem o tem, sem subterfúgios.

*Por Imir Mulato, diretor da Agenzia Brasitalia

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

De olho na Copa de 2014, Palmeiras lança camisa azul para seduzir Itália.


O sonho de receber a seleção da Itália na Copa do Mundo de 2014 segue vivo para o Palmeiras. Nesta quinta-feira, o clube alviverde lançou seu novo terceiro uniforme na cor azul justamente para homenagear a equipe europeia. A iniciativa tem como objetivo relembrar as origens do Palestra Itália e também instigar o interesse da Azzurra em firmar sede no estádio alviverde durante o Mundial no Brasil.

Diego Souza (e) e Wendel, jogadores atuais do time do Palmeiras, participaram da apresentação da camisa ao lado de Ademir da Guia, um dos ídolos da história do clube.


"É uma tentativa de mostrar que o Palmeiras está totalmente receptivo para a Copa do Mundo. Teremos o maior orgulho se isso acontecer e estaremos preparados para eles", destacou o presidente Luis Gonzaga Belluzzo, que até convidou um jornalista do diário Gazzetta dello Sport para aumentar a divulgação do desejo palmeirense de receber os italianos.

"As pessoas não conheciam esse interesse do Palmeiras lá na Itália. Mas esse tipo de iniciativa, como a homenagem da camisa azul, com certeza terá boas influências. Será uma referência para a Itália ter uma nova casa aqui no Brasil", afirmou o jornalista Adriano Seu.

O novo modelo conta ainda com a cruz de Savóia, primeiro símbolo do clube quando era chamado Palestra Itália e está disponível para venda pelo preço de R$ 199,90.

Na verdade, algumas imagens do uniforme começaram a circular na internet no mês passado. Os dirigentes do Palmeiras e os representantes da Adidas, no entanto, fizeram mistério e não revelaram se a nova camisa era a mesma das fotos na época.

A princípio, o clube alviverde deve estrear o novo modelo já neste sábado diante do Internacional, no Parque Antarctica. "É uma camisa linda e com certeza os italianos ficarão impressionados pela homenagem", destacou o ídolo Ademir da Guia, que fez a apresentação do uniforme ao lado de Diego Souza e Wendel.

Em 2007, o Palmeiras também surpreendeu ao lançar a camisa na cor verde limão, que causou grande impacto entre os aficionados e foi sucesso de vendas. O time atuou em várias partidas com a vestimenta até aposentá-la há alguns meses.

UOL