terça-feira, 29 de abril de 2008

Pesquisas dão vitória a Alemanno em Roma

ROMA, 28 ABR (ANSA)

O candidato da centro-direita, Gianni Alemanno, se mostra como o provável ganhador das eleições municipais de Roma, em clara vantagem sobre o seu adversário, o candidato da centro-esquerda Francesco Rutelli, pela prefeitura de Roma, segundo dados parciais. Com quase metade das urnas apuradas, Alemanno obteve 52,7%, dos votos, na frente de Rutelli, que aparece com 47,3%.

No primeiro turno, ocorrido em 13 e 14 de abril, Rutelli havia conseguido 45,7% dos votos, enquanto havia ficado com 40,7%. Mesmo antes do final da apuração, Alemanno cantou vitória. "O último dado, com a apuração de 90% das urnas, me dão 53,4%", afirmou. "Acredito que é um dado consolidado: uma larga vantagem que se conclui com uma vitória".

"A vitória de Gianni Alemanno é a confirmação clamorosa dos resultados das políticas de 13 e 14 de abril, assegurando a falência do projeto da esquerda no governo tanto em nível nacional quanto local. Se começar uma nova época na Itália, na qual a oposição deverá refletir a fundo os seus próprios equívocos, enquanto nós temos a responsabilidade de dar uma resposta adequada aos italianos que escolheram com clareza (Silvio) Berlusconi e o PDL (Povo da Liberdade)", analisou Claudio Scajola do PDL.

Fonte: ANSA

quinta-feira, 24 de abril de 2008

JOVENS ITALIANOS ACREDITAM QUE A MÁFIA É MAIS FORTE QUE O ESTADO


24/04/2008

A máfia é mais forte que o Estado italiano, uma vez que sabe se fazer respeitar mais e melhor que as instituições públicas. Essa é a opinião dos estudantes italianos, questionados em um levantamento do Centro de Estudos Pio La Torre, da Sicília.

Em ocasião do aniversário de morte de seu patrono La Torre -- secretário do Partido Comunista siciliano assassinado pela máfia Cosa Nostra em 30 de abril de 1982 -- um questionário foi distribuído entre alunos adolescentes de 47 estabelecimentos de ensino da Sicília, no sul da Itália, para medir "a percepção do fenômeno mafioso por parte dos jovens". De acordo com os resultados da pesquisa, 50,9% dos entrevistados acreditam que a máfia siciliana é mais forte que o Estado; 20,6% pensam que o poder legal e ilegal são igualmente fortes; e 16,8% afirmam que o mais forte é o poder público.

Essas respostas, por sua vez, vinculam o conceito de força com violência e coerção: mais da metade dos estudantes aponta que a Cosa Nostra é mais forte "porque sabe se fazer respeitar", enquanto 73,9% afirmam que a autoridade dos "capos" se baseia em sua capacidade de amedrontar os demais cidadãos. "O Estado corre um sério risco de sair perdendo se o terreno no qual ele se enfrenta com a máfia é o da brutalidade, da dominação, da submissão, que na mente dos jovens legitima de algum modo o poder mafioso", aponta o estudo.

O único dado positivo que surge da pesquisa é a existência de um grupo minoritário de jovens (19,6%) que quer ver derrotada a máfia reivindicando o respeito e a proteção de seus próprios direitos. Entre os motivos que comprometem a confiança no Estado está a percepção de que os políticos são fracos e impotentes diante da máfia, em oposição a "capos" fortes e competentes.

Para 88,6% dos entrevistados, a classe política siciliana está comprometida em um sistema de troca de favores com o poder ilegal.

Fonte: ANSA

domingo, 20 de abril de 2008

Assistindo a Canais Brasileiros na Italia!

Ola, Queridos!

Segue uma dica quente do Minha Italia para quem estiver na Italia ou exterior e quiser continuar plugado nas noticias do Brasil: trata-se do software MegaCubo.



O MegaCubo é um programa que oferece acesso a diversos canais de televisão para assistir pela internet gratuitamente através da tecnologia "streaming". Ele possui um catálogo de links de transmissões onde você simplesmente seleciona o canal que deseja assistir e pronto, sem maiores dificuldades.

Funcionalidades:

Dados de audiência dos canais entre os usuários do programa;

Classificação dos canais por cores conforme a velocidade de conexão necessária (canais marcados com a cor verde são os mais leves);

Atualização automática de links;

Suporte a transmissões P2P.

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Você pode também baixar pacotes de canais gratuitamente classificados por categorias no site oficial do programa podendo aumentar o número de canais disponíveis.




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O programa é aberto e não possui adwares ou qualquer código malicioso, todas as funcionalidades do programa são gratuitas sem qualquer cobrança.

Roda em Windows 2000, XP, 2003, Vista

Hoje acompanhei pelo Mega Cubo, com muito gosto, a merecida vitoria do Palmeiras sobre o Sao Paulo: 2x0.

E, na semana que vem, nao perderei a final contra a ponte-preta! : )

Para baixa-lo clique AQUI!

Espero que aproveitem!

Abraços!!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Corrupção do princípio do “Jus Sanguinis”.

Quinta-Feira - 13/03/2008
Por João Luís de Souza Duarte

A maioria de nós, que já pesquisou acerca do seu direito à obtenção da nacionalidade italiana (cidadania italiana) por hereditariedade, já ouviu falar do princípio do “Jus Sanguinis”. Praticamente, todos os sítios explicam como este importante princípio do Direito Internacional incide na formação do Direito da Nacionalidade e, mais especificamente, na transmissão da cidadania italiana, de nossos antepassados, à nossa geração.

O fato é que essa grande familiaridade com o tema não tem impedido o surgimento de inaceitáveis distorções relativas ao seu entendimento. Torna-se necessário, portanto, fazer algumas considerações sobre o assunto.

Os dois princípios que regem a formação da legislação de nacionalidade, em todo o mundo, são: princípio do “Jus Sangunis” e princípio do “Jus Solis”.

a) O princípio do “Jus Sangunis” não se consubstancia num direito absoluto de transferência de nacionalidade por consangüinidade. De fato, o denominado princípio consubstancia-se num princípio orientador, pelo qual a legislação poderá transmitir a nacionalidade (vínculo político-jurídico com um Estado) pelo critério de consangüinidade.

Veja, que o princípio informa, orienta, consubstanciando-se num vetor, nunca numa legislação, não representando direitos absolutos de nacionalidade. Portanto, não se pode falar em direito à cidadania italiana, por “Jus Sanguinis”, se não existir uma legislação a contemplar alguma forma de transmissão da cidadania por consangüinidade.Via de regra é que isso o que ocorre. Entretanto, pelo próprio fato de o princípio encerrar um valor consubstanciado em laços familiares (de ascendência/descendência), não será “Jus Sanguinis” LEGÍTIMA a legislação que desse valor se afastar na essência. Em outras palavras, o “Jus Sanguinis” não transmite a nacionalidade (cidadania italiana), mas a legislação pertinente, informada por ele.

O critério do “Jus Sanguinis”, ou seja, o critério da consangüinidade não é um critério absoluto, portanto, pode ser restringido pela respectiva legislação, da forma planejada pelos legisladores, contanto que atenda ao que está disposto na Constituição e, dependendo de cada país, também ao que está disposto nos tratados sobre Direito Internacional, assinados pelo país, na área de Direito da Nacionalidade.

O país que acolheu o princípio do “Jus Sanguinis” (principalmente porque viveu grande período emigração) e elabora a sua lei de nacionalidade de acordo com tal critério, resolveu reconhecer os seus nacionais, independentemente do local onde nascem, em outras palavras, será nacional aquele descendente de outro nacional do país (conforme previsto na lei), independentemente do local onde ele nasceu;b) em contraposição, certos países resolveram adotar (principalmente porque viveram período intenso de imigração) critério diferente para reconhecer seus nacionais, elegendo o solo em que se nasceu como critério determinante.

Se, antigamente, havia uma certa “rivalidade” entre os referidos princípios, atualmente, há uma tendência mundial para a permanência de ambas na mesma legislação, de forma a contemplar a transmissão tanto por consangüinidade, permitindo a transmissão aos descendentes residentes no estrangeiro de seus nacionais, como por solo, acolhendo descendentes de estrangeiros que resolveram viver no país, conforme cada legislação.Entretanto, apesar de que as legislação venham contemplando ambos os critérios, sempre o fazem da seguinte maneira:

a) privilegiando um dos dois critérios (consangüinidade ou solo);

b) NUNCA, NUNCA MESMO, incorporando, SIMULTANEAMENTE, no mesmo direito consangüinidade com solo, e vice-versa.

Portanto, no critério “Jus Sanguinis” não se considera qualquer distinção em relação ao local em que a pessoa nasce. Bem como no critério “Jus Solis” não há qualquer distinção em relação ao sangue de seus antepassados. Apesar de que os países possam reconhecer algumas pessoas por “Jus Sanguinis” e outras por “Jus Solis”. (Exceções feitas ao processo de naturalização, que pode combinar critérios simultaneamete, mas nunca em relação à nacionalidade originária).

Isso quer dizer que não há qualquer sentido em se distinguir um italiano que nasceu na Itália de um italiano que nasceu no Brasil, posto que, pelo critério da consangüinidade, não se leva em consideração o local em que a pessoa nasceu, sendo isto uma mera circunstância, que não tem efeito jurídico no direito de nacionalidade por consangüinidade. A situação de ambos é exatamente igual no que diz respeito à lei, considerando-se discriminatória toda ação no sentido contrário.

Via de regra, o reconhecimento da nacionalidade originária se faz com efeitos retroativos, porque a nacionalidade originária diz respeito ao momento do nascimento da pessoa, independentemente do momento em que tenha se providenciado o registro no órgão competente. Logo, não há qualquer diferença, senão a data em que foi providenciado o registro.Em geral, no estrangeiro o registro é feito depois, algumas vezes bem depois da data do nascimento.

A lei portuguesa, por exemplo, diz que são portugueses de origem: a) os filhos... nascidos em Portugal; c) os filhos... nascidos no estrangeiro. Não há diferença. São portugueses de origem, exatamente iguais. Logo, o filho de português, ao fazer o seu procedimento de reconhecimento de nacionalidade originária, torna-se português (retroagindo ao seu nascimento), exatamente igual ao filho de português, nascido em Portugal.

É por este motivo que os filhos de portugueses transformam-se em portugueses, o que dá direito a seus filhos de pleitear também a nacionalidade originária de seus pais, assim por diante, de geração em geração.

Assim também ocorre com os italianos.

E considerar o local de nascimento para distinguir juridicamente pessoas que receberam a nacionalidade por consangüinidade é um absurdo, uma discriminação e uma verdadeira CORRUPÇÃO DO PRINCÍPIO DO “JUS SANGUINIS”.

terça-feira, 15 de abril de 2008

BERLUSCONI VOLTA AO PODER NA ITÁLIA!

Arquivo
14/04/2008

O líder conservador italiano Silvio Berlusconi, de 71 anos, ganhou o direito de voltar ao poder depois de vencer as eleições parlamentares em seu país, iniciadas neste domingo (13) e encerradas nesta segunda-feira (14). "Estou comovido. Sinto que tenho pela frente uma grande responsabilidade", disse Berlusconi, um forte aliado dos Estados Unidos que contribuiu com tropas para a guerra no Iraque, durante entrevista por telefone á TV pública RAI.


Na noite desta segunda-feira (14), o candidato de centro-esquerda Walter Veltroni admitiu a derrota nas eleições legislativas. Veltroni afirmou ter telefonado para Berlusconi e parabenizado o rival pela vitória. Veltroni falou à televisão italiana na noite desta segunda-feira (14). Ele disse que o resultado já era claro, apesar de os resultados finais não estarem disponíveis. O magnata da mídia não deixou sua mansão nos arredores de Milão e continuava acompanhando a apuração dos resultados.

Segundo agências locais de notícias, ele teria um jantar com assessores. A vitória é um atestado da longevidade política de Berlusconi, derrubado do poder pela centro-esquerda em eleições realizadas dois anos atrás. Esta é a quinta campanha consecutiva de Berluconi desde 1994, quando lançou-se na política depois de construir um império midiático atualmente estimado em US$ 9,4 bilhões, e a terceira vez na qual é eleito primeiro-ministro da Itália. Berlusconi neutralizou rivais conservadores que contestavam sua liderança e sobreviveu a acusações de conflito de interesse e processos na justiça.

O último mandato do bilionário barão da mídia durou cinco anos, um recorde na histórica política da Itália pós-guerra, marcada pela persistente instabilidade. Nesse último mandato encerrado em 2006, Berlusconi ganhou notoriedade pelas gafes internacionais e pelas decisões impopulares, como ter enviado 3.000 soldados italianos ao Iraque enquanto milhares de pessoas protestavam nas ruas das principais cidades do país contra a guerra. O contingente italiano já saiu do Iraque.

Desta vez, Berlusconi não tem planos de voltar a enviar soldados italianos ao Iraque, mas não deixa dúvidas sobre sua amizade com os EUA. Berlusconi, que já chegou a dizer que concordaria com os EUA independentemente de qual fosse a posição de Washington, declara-se amigo pessoal do presidente americano, George W. Bush, e a expectativa é de que seu retorno ao poder melhor as relações bilaterais, seja quem for o próximo inquilino da Casa Branca.

Fonte: Agência Estado

domingo, 13 de abril de 2008

PRESIDENTE ITALIANO É APLAUDIDO AO VOTAR

13/04/2008

O presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, foi o primeiro dos representantes institucionais a votar no primeiro dia das eleições gerais na Itália, e a sua entrada no colégio eleitoral recebeu o aplauso dos cidadãos presentes.

Napolitano chegou às 5h40 de Brasília ao colégio Margarita de Sabóia, perto de Quirinale, a residência da presidência da República, acompanhado por sua mulher, Clio Bittoni. "Não façam quem vai votar perder a concentração", brincou o presidente italiano ao ser recebido com aplausos, e após o voto cumprimentou por alguns minutos alguns dos cidadãos presentes.

Fonte: Agência EFE

NOVO GOVERNO TERÁ AO MENOS 4 BILHÕES DE EUROS COMO RECURSO EXTRA

13/04/2008

O novo governo italiano, que será conhecido após as eleições de 13 e 14 de abril, poderá ter à disposição recursos para uso imediato, segundo a última declaração da Receita italiana.

A quantia extra do primeiro semestre de 2008 pode ser, segundo declarações finais da campanha eleitoral de Walter Veltroni, de cerca de 4 bilhões de euros, mas se for mantido o crescimento de 2007 e dos primeiros meses de 2008, pode chegar a até 11 bilhões de euros.

Para saber a quantia exata, era preciso esperar a saída do Relatório Unificado sobre Economia e Finanças Públicas, mas em meados de março o ministro da Economia, Tommaso Padoa-Schioppa, tinha contido as expectativas, marcando a divulgação do relatório para junho. "O surgimento de recursos adicionais é um fato possível, mas poderá ser confirmado somente nos próximos meses", disse o ministro.

Ainda que não tenha comentado valores precisos, o vice-ministro da Economia, Vincenzo Visco, por ocasião da divulgação dos últimos dados econômicos de março, mostrou-se otimista: "Também 2008 poderá terminar com o registro de uma possível renda extra", disse o vice-ministro, lembrando que este ano entrarão em vigor algumas normas que interessam em particular as empresas que poderão dar um último golpe de aceleração na luta contra a evasão.

Fala-se inclusive da reavaliação do salário mínimo e da esterilização fiscal das tarifas, sobretudo aquelas ligadas ao consumo de luz e gás. Para Veltroni, o dinheiro extra deve ser empregado no aumento de salários. Já Berlusconi não acredita muito na existência de uma cifra extra de 4 bilhões, mas empregaria o valor para abolir o imposto sobre automóveis.

Fonte: ANSA

segunda-feira, 7 de abril de 2008

VELTRONI A PRIMEIRO-MINISTRO DA ITÁLIA PROMETE "ANIQUILAR" MÁFIA.


05/04/2008

O candidato a primeiro-ministro do Partido Democrata italiano, Walter Veltroni, disse que, se vencer as eleições gerais de 13 e 14 de abril, vai erguer um "muro político" para "aniquilar" a máfia.

"Somos uma força de Governo que quer aniquilar os poderes criminosos que absorvem energias desta terra. Temos que erradicar deste país a Camorra, a Cosa Nostra e a Ndrangheta (máfia calabresa)", afirmou Veltroni durante um comício na região de Campânia, no sul do país e um dos redutos do crime organizado.

Durante o discurso que fez, Veltroni declarou: "Que a máfia eleja em quem votar, mas que não vote pelo Partido Democrata. Não queremos o voto dela".

Para acabar com o poder das organizações mafiosas, que estão propagadas sobretudo no sul da Itália, Veltroni deu hoje sua receita: um projeto de lei que tentará implementar se chegar ao poder.

Segundo Veltroni, sob sua gestão, a máfia será combatida garantindo uma verdadeira tutela aos empresários e empresas que sucumbiram à extorsão mafiosa e que decidirem denunciá-la.

O candidato também disse que pretende proibir as ajudas ou o financiamento do Estado aos que foram condenados por crimes de máfia.

A receita de Veltroni prevê ainda o reforço dos tribunais que funcionam nas regiões da Itália mais expostas ao controle da máfia e a criação de novas leis que facilitem o confisco dos bens dos mafiosos também em caso de morte, e não apenas nos de detenção.

"A política deve levantar um muro com medidas que permitam uma luta sem quartel contra a máfia porque muito sangue ainda continua sendo derramado", acrescentou. EFE ccg/sc

Fonte: Agência EFE

quinta-feira, 3 de abril de 2008

ASSESSORES E PILANTRAS!!!

Ciao, queridos!!

Conforme prometido, elenco abaixo os assessores que assino embaixo:

Lidia Freitas;

Ivete Alcantara;

Miriam Gambato.

Duvidas sobre alguém? Mail-me.

Abraços!!